segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Envelhecer com dignidade

Aken (2009, pag. 47) classifica o aumento da esperança de vida nos últimos 150 anos como uma “linha recta dirigida para cima”. Em todos os países do mundo nota-se um aumento considerável da população idosa e por isso surgem novos desafios. 
Anaut (2005, pag 123) informa que “a população idosa tornou-se nomeadamente um dos grupos de investigação mais instrutivos […]”.Assim o idoso dos nossos dias passou a ser visto como parte integrante de um grupo com um grande potencial a ser explorado quer pela ciência, quer pelos senhores dos negócios nos seus mais diversos ramos. Este grupo entretanto tem as suas características, necessidades e fragilidades próprias.
Tornou-se obrigatório criar e desenvolver meios para proporcionar aos idosos 
melhor qualidade de vida e promover um modelo de envelhecimento onde sejam garantidas condições de integração social e que potencie um envelhecimento saudável em todos os seus aspetos.
Em seu livro A Arte de Envelhecer, Claude Olievenstein escreve que “há velhos e velhos, de vários níveis e de várias idades”. Este facto deve ser seriamente tomado em consideração por todos os que lidam com idosos, quer familiares, cuidadores ou outros profissionais. Assim como as crianças são indivíduos únicos e necessitam de uma aprendizagem diferenciada para um melhor desenvolvimento cognitivo, muito mais deve esta realidade ser vivenciada nos idosos uma vez que têm um longo percurso no que tange à bagagem de cultura e de desenvolvimento do carácter pela experiência que a vida lhes proporcionou. Desta forma entende-se que o idoso, como um indivíduo, é digno de um tratamento personalizado pois trata-se de um ser. 

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