quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Idosos e família: Um desafio a conquistar

O estilo de vida da nossa sociedade contemporânea exige que passemos mais tempo no trabalho, e dediquemos menos tempo aos nossos velhos. Entretanto, como salienta Alves (1997, p. 234) “A família e a sociedade devem exercer influências positivas nos adultos idosos, de forma a proporcionar saúde física, psíquica e bem-estar social. O ambiente familiar é insubstituível para que o adulto idoso se sinta aceite e dignificado na sua pessoa.” 
 Em conformidade, White (2011, 204) aposta que "os idosos necessitam da auxiliadora influência das famílias. (…). Se animados a partilhar dos interesses e ocupações domésticos, isto os ajudará a sentir que não eixaram de ser úteis. Fazei-os sentir que seu auxílio é apreciado, que há ainda alguma coisa para fazerem em servir a outros, e isso lhes dará ânimo ao coração, ao mesmo tempo que comunicará interesse a sua vida". 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ansiedade, um mal desnecessário

Para Nelfild (2011, pag. 17) “A ansiedade manifesta-se por meio de angústia a propósito das incertezas. Estas incertezas podem estar perto ou distantes do futuro, e podem até nunca vir a acontecer”. Embora a ansiedade seja uma criação da nossa mente, os resultados podem ser dramáticos para nossa saúde e determinantes para a nossa qualidade de vida. Sofrer por antecipação não devia fazer parte do nosso dicionário. Um dos mais notáveis concelhos deixados por Jesus está registado em Mateus 6:27 no célebre sermão da montanha: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da vossa vida?” Uma reflexão sobre este pensamento de Jesus leva-nos de encontro à análise de Winston Churchill que afirmou certa vez: “lembro-me da história do velhote que disse no seu leito de morte que tinha tido grande quantidade de preocupações na vida, a maior parte das quais nunca chegou a acontecer”.