Para Nelfild (2011, pag. 17) “A ansiedade manifesta-se
por meio de angústia a propósito das incertezas. Estas incertezas podem estar
perto ou distantes do futuro, e podem até nunca vir a acontecer”. Embora a
ansiedade seja uma criação da nossa mente, os resultados podem ser dramáticos
para nossa saúde e determinantes para a nossa qualidade de vida. Sofrer por
antecipação não devia fazer parte do nosso dicionário. Um dos mais notáveis
concelhos deixados por Jesus está registado em Mateus 6:27 no célebre sermão da
montanha: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao
curso da vossa vida?” Uma reflexão sobre este pensamento de Jesus leva-nos de
encontro à análise de Winston Churchill que afirmou certa vez: “lembro-me da
história do velhote que disse no seu leito de morte que tinha tido grande
quantidade de preocupações na vida, a maior parte das quais nunca chegou a
acontecer”.
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