quinta-feira, 5 de março de 2015

Mais Luz sobre a Esclorose Múltipla

Resultado de imagem para esclerose multiplaA esclerose múltipla é uma doença neurológica crónica que destrói a mielina, uma camada que isola as fibras do sistema nervoso central, causando sintomas como visão embaciada, perda de equilíbrio e paralisia. E que tal se uma doença dessa gravidade pudesse ser curada apenas com luz? Essa é a possibilidade levantada pela equipa da Dra. Jeri-Anne Lyons, da Universidade de Wisconsin (EUA).Lyons e os seus colegas demonstraram que determinados comprimentos de onda da luz podem curar a esclerose múltipla – mais especificamente, um comprimento de onda da luz chamado infravermelho próximo.
Em modelos animais, os primeiros sintomas semelhantes à esclerose múltipla humana foram tratados com sucesso com a exposição à luz na faixa do infravermelho próximo durante uma semana, alternando com uma semana sem nenhuma luz. Repetindo as experiências de novo e de novo, o grupo descobriu que certas doses de infravermelho próximo permitem que os animais de laboratório recuperem a visão perdida por causa da doença.
Os cientistas têm reconhecido que certos comprimentos de onda da luz em certas doses podem curar, mas só agora os pesquisadores estão a descobrir como a luz interage com o lado biológico.
Entre as suas constatações está a de que alguns comprimentos de onda da luz azul – alguns tons de azul – podem limpar infeções persistentes, incluindo a MRSA, uma forma da "superbactéria" Staphylococcus aureus resistente a antibióticos.

:: Diário da Saúde/SL - jan 2015

Estudo do Cérebro

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Jay Sanguinetti, da Universidade do Arizona (EUA), fez uma descoberta que desafia as teorias sobre como o cérebro se relaciona com a perceção consciente – com a mente. As experiências mostraram que o cérebro processa e entende informações visuais que podem nunca chegar ao nível consciente.
Em termos simples: o seu cérebro "vê", mas você não. Isto desafia os modelos atualmente aceites sobre como o cérebro processa a informação visual e abre questões totalmente novas sobre mente e cérebro. Sanguinetti mostrou aos voluntários uma série de silhuetas negras, algumas das quais continham objetos significativos e reais representados pela porção branca do desenho. A questão específica foi: “Será que o cérebro processa essas formas ocultas ao nível de significado, mesmo quando a pessoa não as vê conscientemente?” A resposta é sim.
As ondas cerebrais dos participantes indicaram que, mesmo que uma pessoa nunca reconheça conscientemente as formas brancas, do lado de fora dos desenhos, o seu cérebro processa essas formas até ao nível da compreensão do seu significado. 
Mas depois o cérebro, aparentemente, descarta essa compreensão. Isto leva à questão de por que o cérebro processa o significado de uma forma e depois a descarta, "impedindo" que a pessoa fique consciente dela. Para essa questão os pesquisadores ainda não têm uma resposta.


:: Diário da Saúde/S&L