quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Combater a Osteoporose

Nos dias atuais tem sido um dos maiores desafios da gerontologia conscientizar as pessoas de que o envelhecimento é tão-somente mais uma etapa da vida e como tal tem os seus lados positivos e negativos.

Embora entendamos que envelhecimento não seja sinónimo de doença, também necessitamos ser sensíveis à realidade do efeito que os anos vividos podem trazer. Como bem observaram os investigadores franceses  Thiebauld e Sprumont (2009, p:41) “a senescência é caracterizada pela perda de tecido ósseo que fragiliza o esqueleto”. A essa perda acentuada do tecido ósseo dá-se o nome de osteoporose. Com feito, os poros normais dos ossos de uma pessoa com osteoporose passam a ser muito maiores, de uma forma extremamente acentuada, resultante da perda da massa óssea. Com isso o esqueleto fica fragilizado.
Muitos estudos tão recentes como os de Thiebauld e Sprumont mostram que com o passar da idade é natural certa diminuição da condensação óssea. Entretanto esse fenómeno pode caracterizar-se com o surgimento excessivo de poros cada vez maiores, o que compromete o bom funcionamento de todo o esqueleto.
Embora muitos dos motivos que levam uma pessoa a adquirir osteoporose ainda estejam para serem descobertos, pesquisadores como Barreiros, Espanha e Correia (2006) compartilham a ideia que a inatividade física é um dos fatores que apresenta uma grande contribuição para o surgimento dessa doença. Enquanto nos idosos fisicamente ativos foi observado uma diminuição, menos acentuada, de massa óssea. Ou seja, mais exercício físico, menor a probabilidade de adquirir osteoporose.

Ter ossos saudáveis e resistentes sem exercício físico constante é como tentar fazer um bolo somente com farinha e açúcar, ou um castelo com areia seca.  

Luciano da Silva
Publicado na revista Saúde & Lar - agosto de 2013 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Renuncia

Todas das as flores aspiram ser fruto
Todas manhãs aspiram ser noite,
Nada há de eterno na terra
A não ser a mudança, a fuga.
Mesmo o mais belo dos Verões anseia  por conhecer o Outono, o definhar.
Aguenta-te, folha, mantém-te calma,
Quando o vento te quiser arrebatar.
Deixa estar, não tentes defender-te
Que aconteça o que tiver de ser.
Deixa o vento,  que te arranca a parte,
Conduzir-te de regresso à casa.

Hermann Hesse

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Conceito de Resiliência

Nos dias de hoje fala-se muito em desenvolver uma personalidade resiliente. Para assimilar melhor o que é a resiliência, vejamos os campos em que essa expressão foi desenvolvida: 

Característica mecânica que define a resistência aos choques de materiais; Particularidade apresentada por certos corpos, quando estes voltam à sua forma original, depois de terem sofrido deformação elástica. No sentido figurado é a Habilidade de se adaptar com facilidade às intemperes, às alterações ou aos infortúnios. 
(Etm. do latim: resilientia)

Assim, a capacidade de adaptação, a capacidade de controlo de determinada situação, O bem-estar e a satisfação com a vida, os bons tratos e a  pacidade de enfrentar um problema têm a sua contribuição especial no desenvolvimento de uma personalidade resiliente. Daí provem a ecessidade de valorizar, cuidar e respeitar os que estão à nossa volta, contribuindo assim para a construção de uma pessoa resiliente. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O aspecto físico, mental e espiritual da pessoa


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Por Dan Solís

“... antiga filosofia grega separava na existência humana a dimensão espiritual (alma) da dimensão física (corpo). Acreditando que a alma humana era imortal, muitos gregos minimizavam a importância do corpo. Por ser o corpo temporal, era considerado menos valioso do que a alma, que permanecia. De fato, em um dos mais famosos textos da antiguidade, Platão descreveu seu mestre Sócrates, prestes a enfrentar a morte, falando longa e eloquentemente sobre a corrupção e maldade do corpo. Também afirmou que, no momento da morte, sua alma imortal seria finalmente livre para fazer todas as coisas que o corpo a havia impedido de fazer. A Bíblia ensina algo radicalmente diferente. O corpo humano é criação directa de Deus, que de modo assombroso e maravilhoso o formou (Salmo 139:14). Além disso, o corpo não se separa da alma. Corpo, mente e espírito são apenas diferentes aspectos da personalidade ou existência humana, não entidades existentes de maneira independente. Consequentemente, o que afecta o corpo afecta a mente e o espírito, os outros aspectos inter-relacionados da personalidade. Assim, sempre que Cristo curava, Ele não apenas erradicava os problemas físicos, mas transformava a experiência humana nos aspectos físico, mental e espiritual”

O aspecto físico, mental e espiritual da pessoa


Resultado de imagem para person icon“... antiga filosofia grega separava na existência humana a dimensão espiritual (alma) da dimensão física (corpo). Acreditando que a alma humana era imortal, muitos gregos minimizavam a importância do corpo. Por ser o corpo temporal, era considerado menos valioso do que a alma, que permanecia.


De fato, em um dos mais famosos textos da antiguidade, Platão descreveu seu mestre Sócrates, prestes a enfrentar a morte, falando longa e eloquentemente sobre a corrupção e maldade do corpo. Também afirmou que, no momento da morte, sua alma imortal seria finalmente livre para fazer todas as coisas que o corpo a havia impedido de fazer.
A Bíblia ensina algo radicalmente diferente. O corpo humano é criação directa de Deus, que de modo assombroso e maravilhoso o formou (Salmo 139:14). Além disso, o corpo não se separa da alma. Corpo, mente e espírito são apenas diferentes aspectos da personalidade ou existência humana, não entidades existentes de maneira independente. Consequentemente, o que afecta o corpo afecta a mente e o espírito, os outros aspectos inter-relacionados da personalidade. Assim, sempre que Cristo curava, Ele não apenas erradicava os problemas físicos, mas transformava a experiência humana nos aspectos físico, mental e espiritual”.

Por Dan Solís