A esclerose
múltipla é uma doença neurológica crónica que destrói a mielina, uma camada que
isola as fibras do sistema nervoso central, causando sintomas como visão
embaciada, perda de equilíbrio e paralisia. E que tal se uma doença
dessa gravidade pudesse ser curada apenas com luz? Essa é a possibilidade
levantada pela equipa da Dra. Jeri-Anne Lyons, da Universidade de Wisconsin
(EUA).Lyons e os seus colegas demonstraram que determinados comprimentos
de onda da luz podem curar a esclerose múltipla – mais especificamente, um
comprimento de onda da luz chamado infravermelho próximo.
Em modelos
animais, os primeiros sintomas semelhantes à esclerose múltipla humana foram
tratados com sucesso com a exposição à luz na faixa do infravermelho próximo
durante uma semana, alternando com uma semana sem nenhuma luz. Repetindo
as experiências de novo e de novo, o grupo descobriu que certas doses de
infravermelho próximo permitem que os animais de laboratório recuperem a visão
perdida por causa da doença.
Os cientistas
têm reconhecido que certos comprimentos de onda da luz em certas doses podem
curar, mas só agora os pesquisadores estão a descobrir como a luz interage com
o lado biológico.
Entre as suas constatações está a de que alguns comprimentos de onda da luz azul – alguns tons de azul – podem limpar infeções persistentes, incluindo a MRSA, uma forma da "superbactéria" Staphylococcus aureus resistente a antibióticos.
Entre as suas constatações está a de que alguns comprimentos de onda da luz azul – alguns tons de azul – podem limpar infeções persistentes, incluindo a MRSA, uma forma da "superbactéria" Staphylococcus aureus resistente a antibióticos.
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