Baseado
nas informações do Instituto Nacional de Estatística, é possível fazer uma
leitura do recenseamento de 2001, e analisar a condição da dificuldade de
mobilidade da população portuguesa, especialmente dos idosos, como se vê no
quadro que se segue:
Tabela
1 – População total e com deficiência e taxas de deficiência por faixas etárias
Faixa etária
|
População
|
Percentagem da população com deficiência motora
|
0 a 15 anos
|
1 656 602
|
2,2%
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16 a 24 anos
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1 352 106
|
3,5%
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25 a 54 anos
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4 396 336
|
5,2%
|
55 a 64 anos
|
1 121 137
|
9,5%
|
64 anos ou mais
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1 702 120
|
12,5%
|
Pop. residente
|
10 356 117
|
6,1%
|
(Fonte INE Censos 2001, Doc. de trabalho PAIPDI)
Uma análise superficial ao quadro
revela a flagrante realidade da população portuguesa no âmbito da imobilidade
motora em relação com a faixa etária. O índice de pessoas com deficiência
motora aumenta flagrantemente com o aumento da idade. Aponta que 6,1% da
população portuguesa residente no continente e ilhas tem deficiência motora,
desse grupo 12,5% têm idade igual ou superior a 65 anos, o que mostra que o
maior índice de deficiência está na população idosa. Com o
envelhecimento da população que será revelado no censo de 2011 é de se esperar
que o número de idosos com deficiência tenda a aumentar.
As indicações acima demonstram a
necessidade que temos, face aos desafios, em promover acessibilidade a idosos,
tendo em vista que 12,5% dessa população tem dificuldade em locomover-se.
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