Para garantir a saúde e a restauração do vigor físico e mental é necessário dormir bem. A necessidade de descanso é tão real como a necessidade de actividades físicas e mentais para o bom desempenho do organismo. O indivíduo que não descansa as horas necessárias para recompor as energias está tão sujeito a doenças como o indivíduo sedentário.
O sono deve ser obtido através de processos naturais de relaxamento e não por via de calmantes em forma de medicamentos. Segundo Pape e Puzenat (2003) os calmantes “trata-se de medicamentos sintomáticos, que aliviam mas não eliminam a causa, e é por vezes necessário aumentar a dose para manter os mesmos efeitos. Estes factores podem provocar, em certas pessoas verdadeira dependência na sequência de uma utilização prolongada.
Melo (2003) sugere a necessidade de “relaxar o sistema nervoso obtendo-se o descanso natural reparador”. O mesmo autor informa ainda que “o melhor momento para o diencéfalo encontrar a sua liberdade total de acção neurovegetativa é a noite, sono natural, quando o córtex repousa e nenhum pensamento o perturba”.
Seguindo esta linha de pensamento Cordeiro (2010) confirma a necessidade do sono nocturno ao informar que “a melatonina, substância produzida pela glândula pineal, que se localiza no centro do cérebro é sensível à luz que entra pelos olhos, é também muito importante no processo do sono. A secreção aumenta com a escuridão”. Em conformidade com este conceito E.White (apud Handysides, Kuntaraf at al, 2010) salienta que “o sono é muito mais valioso antes do que depois da meia-noite. Duas horas de bom sono antes das doze valem mais do que quatro horas depois das doze”. Se o corpo não se purificar surge um estado de permanente fadiga que muitas vezes leva o indivíduo a patologias que poderiam se evitadas caso o corpo fosse ouvido.
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