quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Criar laços para a eficácia do suporte social


Os equipamentos de suporte social somente alcançam os seus objectivos quando a mensagem ou a comunicação transmitida atinge o seu o elemento alvo e o agente receptor assimilam o gesto. Desta forma o grande objectivo do agente emissor é quebrar a armadura em que o idoso se esconde.

Boothman (2008) fala dos quatro elementos essenciais para fortalecer a sintonia do suporte social na pessoa idosa: “abrir – olhos – irradiar – aperto de mão ”. Para este autor “a primeira parte do acolhimento deve ser abrir a nossa atitude e o nosso corpo”. Esta abertura está relacionada com a nossa aceitação incondicional do outro, independentemente da sua cultura, estatuto social, crenças, raça, estilo de vida e outros. Implica também a atitude positiva e “uma linguagem corporal” adequada. É necessário evitar cruzar os braços sobre o coração.
O mesmo autor afirma ainda que “a parte do acolhimento envolve os olhos”. Devemos tomar a iniciativa de fazer o contacto visual. O contacto olho no olho mostra que a pessoa com a qual estamos a falar é o elemento mais importante naquele momento.

Se desejarmos que as pessoas sejam felizes, temos que ser os primeiros a “irradiar alegria”. Isto faz-se através do sorriso. Se olhamos nos olhos nos olhos e desenhamos um sorriso no rosto ao cumprimentar alguém, por mais desconfiada que a pessoa possa estar, o sorriso também despontará no outro rosto.
Boothman (2008) também menciona a importância do cumprimento animador através de palavras radiantes como “viva!”. Para o autor é muito importante ser o primeiro a identificar-se numa conversa.
Quando este passos de uma boa comunicação e interacção são observados de uma forma natural e progressiva as barreiras são quebradas e conquista-se a confiança, cooperação e sobretudo o respeito pela dignidade humano. Nestas condições abre-se o caminho para uma intervenção gerontológica eficaz.   

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Suporte Social para Pessoas Idosas


A complexidade do fenómeno do envelhecimento humano obriga a uma abordagem dinâmica e ao mesmo tempo complexa pois estamos a lidar com seres humanos e cada um envelhece de uma forma única e ao seu próprio tempo.

 As redes sociais foram criadas com o objectivo de fornecer o suporte social em todos os níveis para toda a sociedade. Entretanto neste trabalho iremos dar uma atenção especial ao suporte social para pessoas idosas.

Já alguém disse que “o homem não é uma ilha”. Assim o homem só se realiza como pessoa quando vive ou desenvolve relações com os seus semelhantes. Esta relação tem vários níveis e assume múltiplas formas que podem ser caracterizadas como; amizade, intimidade e sociabilidade. Daí derivam as atracções interpessoais e consequentemente as atribuições causais. Na óptica de Cutrona (apud Serra 2002) as pessoas devem “confiar umas às outras para obter certas necessidades básicas. Assim é demonstrada a evidência da fragilidade humana e como tal dependemos uns dos outros.

O suporte social para pessoas idosas é o conforto físico e emocional e financeiro que nos é transmitido no convívio familiar, no círculo de amizades, nas redes sociais mais alargadas. O homem como um ser social tem a necessidade inerente de viver em sociedade e desenvolver relações com as pessoas à sua volta. Tornando-se desta forma “relações” ao agir e interagir com as pessoas à sua volta. Archer (2001, pag. 224) classifica a pessoa como um “membro vivo de um corpo social, de uma família. Sem sentido de pertença, nem participação, pode começar a despersonalizar-se”.

Os suportes sociais podem ser classificados como redes de acção comunitária de carácter social. No caso específico dos idosos podemos salientar que estes suportes sociais podem ser classificados como formal e informal. Para Bergman et al (apud Serra 2002) “ o apoio social é um termo abrangente que se refere à quantidade e à coesão das relações que envolvem uma pessoa, à força dos laços estabelecidos, à frequência do contacto e ao modo como é percebido que existe um sistema de apoio que pode ser útil e prestar cuidados quando necessário”.       

Os suportes informais estão relacionados com a família mais próxima, os vizinhos, os colegas de trabalho, a família num âmbito mais alargado, os amigos dos centros comunitários e de convívio, entre outros.  
Salselas (2007) enumera uma lista da Segurança Social de “rede nacional de serviço e equipamento sociais para pessoas idosas” onde se pode encontra suporte social formal. São eles: "  "
·         Centros de Dia
·         Centro de Convívio
·         Apoio Domiciliário
·         Centro de Noite
·         Acolhimento familiar
·         Lar
·         Programa Idosos em Lar
·         Residência
·         Acompanhamento Social
·         Centro comunitário
·         Refeitório
·         Colónia de Férias
·         Albergue Nocturno, entre outros

domingo, 28 de agosto de 2011

O suporte social como um malefício para os idosos


Quando abordamos a questão do suporte social sempre temos em mente as suas vantagens. É de extrema importância salientar que este tipo de intervenção nem sempre traz benefícios. Isto ocorre por vários motivos, entre os quais destacamos quando a pessoa idosa não sente a necessidade de um apoio social ou quando o agente causador da acção não está em sintonia com o agente receptor. No no caso de idosos do sexo masculinos é recorrente a recusa do suporte social, formal ou informal, por ser visto como “desonra” à sua capacidade masculina, Conforme salientou Paúl, Fonseca e tal (2005).

É também comum a não aceitação do suporte social por pessoas que não aceitam a sua condição de dependência. Nestas situações e muitas outras pode ser desenvolvida um factor stressante. Nestas condições Figueiredo (2007) postula que “o apoio social pode efectivamente constituir um potencial fonte de stress”. Anaut (2005) salienta que um “factor de protecção” indesejado pode consequentemente tornar-se num “factor de risco”. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O suporte social como um benefício para os idosos


Para Ribeiro (1999) “ o suporte social é, actualmente, um dos principais conceitos na psicologia da saúde”. Este facto é uma realidade porque através do afecto, da amabilidade, do apoio psicológico reafirmam-se no idoso o seu sentido de pertença e o seu lugar na sociedade. Desta forma é renovada a sua vontade de viver. Robin e Salovey  (apud Ribeiro 1999) salienta que  “o suporte social alivia o distress em situação de crise, pode inibir o desenvolvimento de doenças e, quando o indivíduo está doente tem um papel positivo na recuperação da doença”.  Figueiredo (2007) postula que “os relacionamentos mais próximos são os que mais fortemente se associam ao bem-estar. Paúl, Fonseca et al (2005) afirmam que “para além da entreajuda, essencial à sobrevivência, a existência de relações sociais significativas é considerada como protectora da saúde mental dos indivíduos”.

Para Serra (2002) “existe uma quantidade substancial de investigação que comprova a influência que o acesso a um apoio social de qualidade pode ter na saúde física e mental do indivíduo”. Assim os indivíduos que recebem apoio de uma rede social num momento de apreensão sentem os “efeitos do stress de uma forma mais atenuante”. Da mesma forma Figueiredo (2007) afirma que “quanto mais elevados os níveis de apoio social, mais a atenuação das consequências negativas do stress”. O suporte social tanto de origem formal como informal tem sido visto como um dos elementos mais eficazes no que se refere à atenuação dos malefícios do stress na pessoa idosa.   

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Viuvez, Transcendência, Finitude e Morte

Os idosos sãos aqueles que mais sentem os efeitos psicológicos da morte. Quer pelo facto de serem contados ou sentirem como os “próximos da lista” quer pelas transformações sociais causadas pelos falecimentos dos seus familiares e amigos.

Embora sejamos finitos e consideramos a morte como a única certeza que temos na vida, parece que fomos programados para não morrer, pois a morte, tão velha como a humanidade, é ainda nos dias de hoje um tabu, um intruso e está envolta em muito misticismo, lendas e crenças.

Fontaine (2000 pag. 176) classifica a morte como “ausência de actividade cortical”. Assim a morte pode ser classificada como a cessação de todas as actividades físicas e mentais. Lidamos com a morte constantemente e mesmo assim nunca nos adaptamos à essa realidade tão próxima de nós. Como diz o ditado popular “para morrer basta estar vivo”.

Segundo Hamilton (2002 pag. 137) “o estado da viuvez atinge mais comummente as mulheres do que os homens, por causa das diferentes expectativas de vida para os dois sexos”. Os pesquisadores parecem concordar com o facto que a perda do cônjuge entre os idosos tende a ter mais aceitação e conformação em comparação aos casais mais jovens. Provavelmente pelo facto da aceitação e do amadurecimento espiritual. Em conformidade com este conceito Thompson (apud Hamilton 2002 pag. 138) postula que “na maioria dos casos [morte do cônjuge idoso] o ajuste à perda é relatado como satisfatório, embora haja alguns sinais residuais de tristeza e outros sentimentos negativos 30 meses depois do falecimento”.  

Assim o momento da viuvez é um momento de fragilidade para o geronte. É um momento em que a companhia, o apoio e o calor humano e a solidariedade deve tomar o seu lugar e auxiliar o idoso a ultrapassar a perda por si próprio.  

A transcendência é um momento culminante no desenvolvimento da pessoa, especialmente para o idoso. Essa atitude ajuda-o a descobrir novos valores. A transcendência pode ser um acto não envolto em misticismo, pode e deve ser racional. Com o desenvolvimento da transcendência o idoso tem maior capacidade de aceitação das suas novas capacidades biopsicossociais, e tem mais facilidade para abraçar o desconhecido. Entre esses, a morte. Assim a “descida do cume do monte” torna-se mais suave e contemplar o pôr-do-sol da vida deixa de ser um momento de desespero e passa a ser um momento de satisfação. Como salientou o idoso profeta Samuel do Antigo Testamento, ao fazer um balanço da sua vida e obra:  “Ebenézer: Até aqui nos ajudou o Senhor” 1 Samuel 7:12.

Como frisou Monteiro (2008, pag 115) “envelhecer é deparar com o inesperado para que possamos aprender a ser diferentes a todo momento. Envelhecer é fascinante porque é uma flecha que nos conduz à evolução. Somos imperfeitos. Se fôssemos perfeitos, seríamos seres prontos. Sendo inacabados, temos a liberdade em nossas mãos para ser o que quisermos. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A integração Social de Idosos através da Informática


O novo paradigma de envelhecimento da sociedade actual, criou novos desafios. Segundo a AMI “A infoexclusão define uma nova forma de exclusão nos países desenvolvidos, em que as dificuldades de acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) aumentam entre as pessoas com necessidades especiais ou em circunstâncias de maior vulnerabilidade”.

Alterações estruturais nos modelos familiares e no nosso modo de vida, como a emancipação da mulher na sociedade moderna, e a necessidade do homem de trabalhar mais e mais tornam muitas vezes impossível uma atenção directa e um acompanhamento personalizado aos idosos em família. Para dar resposta a algumas das necessidades das famílias, surgiram assim respostas sociais como os Centros de Dia e Centros de Convívio para apoiar a manutenção do idoso no seu quadro habitual de vida e suprir algumas das suas necessidades. Contudo estes equipamentos sociais necessitam de projectos inovadores para garantir a interacção entre os idosos e as novas tecnologias de comunicação a fim de promover a integração ou a reintegração social bem como um envelhecimento saudável em todos os níveis através da abertura de novos horizontes. 

Para Fischer (2002) “a interacção é um processo de aprendizagem social valorizado como um modo positivo de comunicação”. Paúl, Fonseca et al (2005) afirmam que “para além da entreajuda, essencial à sobrevivência, a existência de relações sociais significativas é considerada como protectora da saúde mental dos indivíduos”.

White (2005) postula que “o quanto possível, façam que aqueles cuja cabeça está alvejando e cujos passos trôpegos indicam que se vão avizinhando a sepultura permaneçam entre amigos e relações familiares”.

Com estes conceitos em mente entende-se que uma formação progressiva e contínua de informática com equipamentos de hardware e software adequados a idosos com ou sem conhecimentos tecnológicos, quebrará a barreira da comunicação e a abrirá novos horizontes do saber e interacção e reinseção social entre as pessoas de idade maior. 


domingo, 14 de agosto de 2011

A Televisão e a População Idosa

A televisão foi uma das mais grandiosas invenções do séc. XX. Veio acelerar e transformar a forma de comunicação numa perspectiva avassaladora, disseminando a informação pelos mais remotos cantos da terra onde houvesse meios adequados para a sua recepção. Esta revolução foi de tamanha grandeza que os outros meios de comunicação foram forçados a apostar num desempenho inovador para não se tornarem obsoletos, como aconteceu com alguns.

Contudo a televisão deixou rapidamente o seu estatuto de fidelidade e enveredou-se para o sensacionalismo e mais recentemente para o tão conhecido “telelixo”. A televisão busca, nos dias actuais, satisfazer os gostos das grandes massas e alimenta os seus telespectadores com aquilo que seja aparentemente mais fácil de propagar no mercado. Isto faz que o seu grau de fidelidade, cultura e desenvolvimento intelectual venha a ser seriamente comprometido.

Não obstante, para além de fazer parte de uma revolução tecnológica onde somos conquistados pelos efeitos visuais, pela qualidade do som e pela fantasia de uma forma global, a televisão tornou-se parte integrante da nossa cultura, da forma de ver o mundo e de uma maneira especial até mesmo a nossa companheira e centro das nossas atenções no lar e nas salas de espera à volta do mundo.

No que se refere à pessoa idosa, a televisão também exerce um papel grandemente activo. É a companheira de muitos idosos tanto nas horas mais claras do dia como na companheira nocturna nas noites de insónia. Não obstante também pode ser vista como um instrumento de frustração devido ao facto de super valorizar  a beleza jovem e a sua robustez. Por regra, os únicos reclames com idosos são para vender ou promover fraldas descartáveis. Os idosos estão para muito além que meros consumidores de produtos de higine. São portadores de conhecimento, saberes e cultura e como tal deviam ser vistos assim pela "caixinha mágica".   

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Terceira Idade - quando os anos pesam

"Para que a velhice não seja um martírio, é importante que a pessoa avançada na idade comece, antes de entrar na fase da reforma, a preparar o seu espírito para esse momento. Geralmente, a transição dá-se de forma brusca, uma vez que, ao parar a sua actividade, a pessoa está “programada” para continuar ao mesmo ritmo, com a mesma intensidade, com as mesmas responsabilidades. A passagem para a reforma representa uma mudança radical nesse ciclo. Por isso, será muito útil que a pessoa que se aproxima da idade da reforma se vá desligando, pouco a pouco, das suas obrigações e diminuindo o ritmo, ocupando esse tempo livre com novas actividades e interesses, menos exigentes em questão de tempo e energias, mas mais voltadas para o lazer e entretenimento". Fonte: Revista Saúde e Lar.

Para ler mais visite:
  • Revista Saúde e Lar



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    sexta-feira, 5 de agosto de 2011

    A Saúde e a Doença no Universo da Gerontologia Social

    Por Luciano da Silva e Sabrina Mestre

    Os recursos essenciais relacionados com a saúde são classificados por Andrade (2002, pag. 43) como: “prevenir, amenizar e curar doenças” enquanto Paúl e Fonseca evidencia o trabalho de Radly que analisa a doença numa perspectiva mais elucidativa onde a palavra “doença” ganha uma conotação no contexto da língua inglesa. O mesmo tipo de avaliação foi determinado por Good, Kleinman e Zempléni (apud Ramos 2004: 103) como segue:
    • Disease: “Patologia definida pela medicina”; Está classificada como a dimensão biomédica, ou a realidade biológica de uma alteração objectivamente verificável no organismo.
    • Illness: “Experiência do paciente ou de quem sofre”; traduz a experiência individual do doente como consequência ao seu estado actual.
    •  Sickness: “Estado social da pessoal atingida”. Tem uma sobrecarga psicossocial pois representa a condição de doente que o indivíduo adquire no grupo social.
    Paul e Fonseca  salientam que “saúde e doença não são opostos dinâmicos”. Com isso é apresentado que só valorizamos a nossa saúde a partir do momento em que estamos doentes. A forma de estar do indivíduo vai ditar que relevância que é dada sobre a saúde e a doença. Não obstante é apresentado embora “não nos culpamos pelas nossas doenças” temos a responsabilidade de continuar saudáveis.

    O que pode permanecer como base de interpretação não é somente o modelo (disease, sickness ou illness) ou o evento (a presença da doença), ou, ainda, a interacção (os significados imediatos ao estoque de conhecimento ou aqueles negociados a partir da emergência da doença). Nem mesmo é um somatório de tudo isso. A lógica da análise social sobre a complexidade da experiência da enfermidade está em outro percurso metodológico: são as estratégias ou bricolages que se formam entre pré-textos, textos, eventos e significados expressos nos mais diversos suportes discursivos (linguísticos e corporais), comunicados e negociados socialmente. 

    segunda-feira, 1 de agosto de 2011

    o fenómeno da comparação entre os idosos

    Os idosos de uma forma muito peculiar exercem a sua capacidade de observação e comparação com grande mestria. Às vezes este acto é feito de uma forma inocente, mas também pode ser acutilante, mesquinho e até mesmo ofensivo. Quantas vezes não se tem relatado discussões e insultos onde haja aglomerações de idosos e tudo isso tendo como causa inicial uma comparação que gerou inveja!

    Este tipo de sentimento pode causar danos muito mais severos para um envelhecimento saudável do que se possa imaginar. Segundo Barrows (2010, pag. 35) se o sentimento da inveja não for definitivamente eliminado da personalidade do indivíduo, ela poderá reaparecer quem qualquer estágio da vida, inclusive na velhice, e “voltará a emergir em período de stress e terá de ser objecto de uma nova elaboração para que os sentimentos criativos e positivos possam vir a prevalecer”.
    De acordo com Melgosa (2010, pag. 9) “os estados emocionais negativos, como ódio, preocupação, receio, raiva e ciúmes, provocam reacções fisiológicas imediatas.” Estas reacções desencadeiam mal-estar que por sua vez tornam-se em perturbações cardíacas, digestivas e psicológicas.
    A comparação é sem dúvidas uma forma de barómetro para verificar a sua condição física, a sua capacidade mental e a partir dos elementos adquiridos os gerontes podem fazer uma avaliação do seu estado físico, emocional e das suas capacitações e até mesmo questionar quanto tempo de vida ainda lhe resta.

    Em todas as etapas da vida o indivíduo segue um padrão de referência. As crianças comparam o seu crescimento entre si, os pré-adolescentes comparam o desenvolvimento do seu corpo, os jovens comparam os seus namoros e os mais adultos comparam a sua capacidade de procriar, a sua casa e o carro. Segundo esta linha de pensamento, o fenómeno da comparação é inerente ao ser humano. Se o mesmo não ocorresse entre os idosos poder-se-ia arriscar dizer que nesta etapa da vida o indivíduo começava a perder a sua humanização.

    Entretanto o processo de comparação pode ser desenvolvido de uma forma positiva e madura. Os idosos podem e devem ser influenciados a ter uma vida mais saudável e activa e nesse sentido o processo de comparação pode ser uma ferramenta extremamente importante.