A televisão foi uma das mais grandiosas invenções do séc. XX. Veio acelerar e transformar a forma de comunicação numa perspectiva avassaladora, disseminando a informação pelos mais remotos cantos da terra onde houvesse meios adequados para a sua recepção. Esta revolução foi de tamanha grandeza que os outros meios de comunicação foram forçados a apostar num desempenho inovador para não se tornarem obsoletos, como aconteceu com alguns.
Contudo a televisão deixou rapidamente o seu estatuto de fidelidade e enveredou-se para o sensacionalismo e mais recentemente para o tão conhecido “telelixo”. A televisão busca, nos dias actuais, satisfazer os gostos das grandes massas e alimenta os seus telespectadores com aquilo que seja aparentemente mais fácil de propagar no mercado. Isto faz que o seu grau de fidelidade, cultura e desenvolvimento intelectual venha a ser seriamente comprometido.
Não obstante, para além de fazer parte de uma revolução tecnológica onde somos conquistados pelos efeitos visuais, pela qualidade do som e pela fantasia de uma forma global, a televisão tornou-se parte integrante da nossa cultura, da forma de ver o mundo e de uma maneira especial até mesmo a nossa companheira e centro das nossas atenções no lar e nas salas de espera à volta do mundo.
No que se refere à pessoa idosa, a televisão também exerce um papel grandemente activo. É a companheira de muitos idosos tanto nas horas mais claras do dia como na companheira nocturna nas noites de insónia. Não obstante também pode ser vista como um instrumento de frustração devido ao facto de super valorizar a beleza jovem e a sua robustez. Por regra, os únicos reclames com idosos são para vender ou promover fraldas descartáveis. Os idosos estão para muito além que meros consumidores de produtos de higine. São portadores de conhecimento, saberes e cultura e como tal deviam ser vistos assim pela "caixinha mágica".
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