Para Ribeiro (1999) “ o suporte social é, actualmente, um dos principais conceitos na psicologia da saúde”. Este facto é uma realidade porque através do afecto, da amabilidade, do apoio psicológico reafirmam-se no idoso o seu sentido de pertença e o seu lugar na sociedade. Desta forma é renovada a sua vontade de viver. Robin e Salovey (apud Ribeiro 1999) salienta que “o suporte social alivia o distress em situação de crise, pode inibir o desenvolvimento de doenças e, quando o indivíduo está doente tem um papel positivo na recuperação da doença”. Figueiredo (2007) postula que “os relacionamentos mais próximos são os que mais fortemente se associam ao bem-estar. Paúl, Fonseca et al (2005) afirmam que “para além da entreajuda, essencial à sobrevivência, a existência de relações sociais significativas é considerada como protectora da saúde mental dos indivíduos”.
Para Serra (2002) “existe uma quantidade substancial de investigação que comprova a influência que o acesso a um apoio social de qualidade pode ter na saúde física e mental do indivíduo”. Assim os indivíduos que recebem apoio de uma rede social num momento de apreensão sentem os “efeitos do stress de uma forma mais atenuante”. Da mesma forma Figueiredo (2007) afirma que “quanto mais elevados os níveis de apoio social, mais a atenuação das consequências negativas do stress”. O suporte social tanto de origem formal como informal tem sido visto como um dos elementos mais eficazes no que se refere à atenuação dos malefícios do stress na pessoa idosa.
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