terça-feira, 25 de junho de 2013

Análise Swot na Gerontologia Social

A Gerontologia pode utilizar uma infinidade de ferramentas para desenvolver uma aplicação prática e fazer a diferença na vida dos idosos. É por isso que esta ciência é transversal e multidissiplinar. Hoje irmos ver como podemos aplicar, de uma forma simples a Análise SWOT em actividades com grupos de idosos. 
A Análise SWOT é uma ferramenta  vastamente utilizada para avaliação de utilização de metodologias e  diagnósticos estratégicos. O nome SWOT deriva da abreviatura das palavras Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats.
Assim, quanto tivermos uma proposta de atividade com grupos de idosos ou indivíduos podermos fazer uma análise para avaliar de uma forma prática a sua aplicabilidade. A grande vantagem da Análise SWOT é que essa avaliação pode ser desenvolvida juntamente com o grupo e transformar os pontos fracos da atividade em pontos fortes e as ameças em oportunidades, acrescentando desta forma a técnica de empowement para permitir que haja uma participação ativa nas decisões do grupo.

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Encha a sua vida de cores

A cor altera o nosso estado de espírito, desperta a nossa sensação de fome, sede, satisfação, amor, ódio, discussão, aceitabilidade, desperta a criatividade, deixa-nos em estado de stress, faz-nos felizes ou deprimidos, entre outros. Isso ocorre devido ao simbolismo que a cor tem para a nossa sociedade e cada pessoa individualmente. Observamos que o efeito das cores envolve muito mais que a observação ligeira de sensação quente e frio do ambiente.

Para Newton “a cor alimenta as nossas emoções” e para Goethe “as cores são resultado da interpretação do cérebro”. Ambas as teorias, aparentemente contraditórias entre si, são verdades quando fundidas uma à outra. Deste modo é determinado “a ligação entre a cor e a alma através do cérebro”. E foi assim que muitos pensadores utilizaram a cor na formação de diversas ramificações da psicologia actual que veio enriquecer o estudo do comportamento humano.

No âmbito da Gerontologia podemos utilizar esses recursos para trazer mais alegria à vida dos idosos com os quais desenvolvemos as nossas actividades, ao promover um ambiente alegre através de uma mistura adequada de cores, design e ergonomia. 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Qualidade de Vida e Saúde

Por: Aristides A. Rocha e Chester G. Cesar

“Apesar do conceito de qualidade de vida como padrão de consumo ser eticamente enganoso e colaborar para manter alienada a população, e, ainda, considerando o argumento do relativismo cultural e de todo o aporte da discussão que a literatura traz, é quase impossível deixar de reconhecer a importância dos profissionais de saúde de estarem atentos, ouvirem e compreenderem o significado do consumo para a população.

O trabalho conjunto pela melhoria das condições de saúde, pelo respeito à relação entre os homens e destes com a natureza e pelo desenvolvimento de valores de solidariedade só se inicia a partir do entendimento do significado das demandas da população que vive em um determinado território.”

In “Saúde Pública – Bases Conceituais

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Demência x Confusão

O DSMIV identifica os quatro elementos característicos existentes nas demências:  
  • Amnésia: perda da memória;
  • Agnosia: incapacidade de reconhecer objectos mesmo quando a percepção sensorial esteja intacta.  
  • Apaxia: diminuição da capacidade de desenvolver actividades motoras apesar de a função motora permanecer intacta.
  • Afasia: perturbação da linguagem.   
Entretanto, a existência dos sintomas acima indicados não significa que o idoso esteja a sofrer um tipo de demência. Os sintomas expostos podem ser causados derivados de confusão. Para Hill (2005) "na confusão haverá, por regra, perturbação da consciência (...) podendo durar horas e dias". A confusão no idoso pode ser derivada de uso ou abstinência de medicamento, intoxicação, infecções gerais, depressão, tristeza pela morte do cônjuge ou familiares, entre outros.   

A demência poderá eventualmente ter uma predisposição genética mas o seu aparecimento pode ser evitado ou retardado devido ao estilo de vida, alimentação saudável, desenvolvimento de actividades físicas e cognitivas e sobretudo o saber lidar com as emoções.  

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Simplicidade do Suporte Social para Idosos

A complexidade do fenómeno do envelhecimento humano obriga a uma abordagem dinâmica e ao mesmo tempo complexa pois estamos a lidar com seres humanos e cada um envelhece de uma forma única e ao seu próprio tempo.
As redes sociais foram criadas com o objectivo de fornecer o suporte social em todos os níveis para toda a sociedade. Entretanto neste trabalho iremos dar uma atenção especial ao suporte social para pessoas idosas.
Já alguém disse que “o homem não é uma ilha”. Assim o homem só se realiza como pessoa quando vive ou desenvolve relações com os seus semelhantes. Esta relação tem vários níveis e assume múltiplas formas que podem ser caracterizadas como; amizade, intimidade e sociabilidade. Daí derivam as atracções interpessoais e consequentemente as atribuições causais. Na óptica de Cutrona (apud Serra 2002) as pessoas devem “confiar umas às outras para obter certas necessidades básicas. Assim é demonstrada a evidência da fragilidade humana e como tal dependemos uns dos outros.

O suporte social para pessoas idosas é o conforto físico e emocional e financeiro que nos é transmitido no convívio familiar, no círculo de amizades, nas redes sociais mais alargadas. O homem como um ser social tem a necessidade inerente de viver em sociedade e desenvolver relações com as pessoas à sua volta. Tornando-se desta forma “relações” ao agir e interagir com as pessoas à sua volta. Archer (2001, pag. 224) classifica a pessoa como um “membro vivo de um corpo social, de uma família. Sem sentido de pertença, nem participação, pode começar a despersonalizar-se”. 

domingo, 9 de junho de 2013

Qualidade de Vida


No âmbito da Gerontologia Social, a qualidade de vida é um fator decisivo. Entretanto somos sempre confrontados sobre a definção mais precisa daquilo que seja de fato qualidade de vida. Gosto da forma concreta como Vasco Pinto Magalhães expõe a sua definição quando associa o tema à bioética: " ... uma vida verdadeiramente humanizada, responsabilizada por se autopromover e por denunciar e corrigir a degradação do humano por atitudes e situações de imoralidade ou amoralidade redutoras da pessoa humana. (...) o desafio da qualidade de vida é o cerne da questão ética. É mesmo um dos imperativos do ethos humano. Como se viu, nada tem a ver com vida fácil, ou com auxência de sofrimento e de luta. Pelo contrário, é a conquista, para o meior numero possível de possoas, de uma vida digna com sentido. 


terça-feira, 4 de junho de 2013

Educar para a Saúde

Por Amâncio Carvalho; Graça Carvalho in Educação para a Saúde 

“É fundamental capacitar as pessoas para aprenderem durante toda a vida, preparando-se para todos os estádios do seu desenvolvimento e para lutarem contra as doenças crónicas e incapacidades (OMS, 1986). Estas intervenções devem ter lugar em vários contextos como a escola, o trabalho e as organizações comunitárias e serem realizadas por organismos educacionais, profissionais e de solidariedade social.  O conceito de educação parece envolver a ideia de um processo de desenvolvimento, de algum modo natural e espontâneo e que se deseja global e harmónico, estruturado e hierarquizado, das capacidades do homem (Dias 1993:4). Ou seja, a educação envolve o desenvolvimento das capacidades do homem.”