A complexidade
do fenómeno do envelhecimento humano obriga a uma abordagem dinâmica e ao mesmo
tempo complexa pois estamos a lidar com seres humanos e cada um envelhece de
uma forma única e ao seu próprio tempo.
As redes sociais foram criadas com o objectivo
de fornecer o suporte social em todos os níveis para toda a sociedade.
Entretanto neste trabalho iremos dar uma atenção especial ao suporte social
para pessoas idosas.
Já alguém disse
que “o homem não é uma ilha”. Assim o
homem só se realiza como pessoa quando vive ou desenvolve relações com os seus
semelhantes. Esta relação tem vários níveis e assume múltiplas formas que podem
ser caracterizadas como; amizade, intimidade e sociabilidade. Daí derivam as
atracções interpessoais e consequentemente as atribuições causais. Na óptica de
Cutrona (apud Serra 2002) as pessoas devem “confiar umas às outras para obter
certas necessidades básicas. Assim é demonstrada a evidência da fragilidade
humana e como tal dependemos uns dos outros.
O suporte social para pessoas
idosas é o conforto físico e emocional e financeiro que nos é transmitido no
convívio familiar, no círculo de amizades, nas redes sociais mais alargadas. O
homem como um ser social tem a necessidade inerente de viver em sociedade e
desenvolver relações com as pessoas à sua volta. Tornando-se desta forma “relações”
ao agir e interagir com as pessoas à sua volta. Archer (2001, pag. 224) classifica
a pessoa como um “membro vivo de um corpo social, de uma família. Sem sentido
de pertença, nem participação, pode começar a despersonalizar-se”.
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