O ato de promover a educação das camadas mais velhas
da sociedade está relacionado com o desenvolvimento de uma gerontologia educativa. Glendenning (apud Veloso 2011) traça o
desenvolvimento dessa vertente da Gerontologia no ano de 1976 por Howard,
professor da Universidade do Michigan.
Para Anaut (2005, p: 123) “a população idosa
tornou-se nomeadamente um dos grupos de investigação mais instrutivos […]”. Assim
o idoso dos nossos dias passou a ser visto como parte integrante de um grupo
com um grande potencial. Este grupo entretanto tem as suas características,
necessidades e fragilidades próprias.
Tornou-se
obrigatório criar e desenvolver meios para proporcionar aos idosos melhor qualidade de vida e promover um modelo de envelhecimento onde sejam garantidas condições de integração social e que potenciem
um envelhecimento saudável em todos
os seus aspetos.
A Quinta Conferência Internacional sobre Educação de
Adultos, de 1997, que teve lugar na cidade de Hamburgo declara: “é importante
que (esses adultos idosos) tenham oportunidade de aprender em igualdade de
condições e de maneira apropriada. As suas capacidades e competências devem ser
reconhecidas, valorizadas e aproveitadas”. Segundo Terra (2009, p:5) “educação para
os idosos são programas educacionais voltados atender às necessidades da
população idosa, considerando as características desse grupo etário”.
Essas necessidades devem ser avaliadas de uma forma individual pois cada idoso leva consigo a sua própria bagagem cultural e emocial. Um plano de intervenção de um modelo educacional para o idoso deve ser tridimensional, pois dessa forma o idoso poderá alargar o seu conhecimento no aspecto de si próprio e do contato com o seu semelhante, no aspecto do meio envolvente e no aspecto transcedental que irá ajudar no seu despertar espiritual e no encontro com o seu Criador.
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