Um dos males que mais açoitam a nossa sociedade actual é o stress. Martins, Hagen et al (2005) enfatiza que “A palavra stress foi adaptada por Hans Seyle pela primeira vez na década de 30. Ele emprestou a palavra da engenharia que stress refere-se ao desgaste de materiais submetidos a pressão excessiva”. Nos tempos actuais o termo “stress” é empregado para determinar o estado de grande fadiga em que uma pessoa se encontra quer nos que se refere à “pressão profissional, social ou familiar”.
A necessidade de descanso é tão real como a necessidade de actividades físicas e mentais para o bom desempenho do organismo. O indivíduo que não descansa as horas necessárias para recompor as energias está tão sujeito a doenças como o indivíduo sedentário.
De acordo com Leitão (2010) uma forma de dormir sem a utilização de medicamentos é “tomar um copo de leite antes de dormir, um pouco de leitura, etc. Algumas rotinas são necessárias para desligar e dormir tranquilamente”.
O sono deve ser obtido através de processos naturais de relaxamento e não por via de calmantes em forma de medicamentos. Segundo Pape e Puzenat (2003) os calmantes “trata-se de medicamentos sintomáticos, que aliviam mas não eliminam a causa, e é por vezes necessário aumentar a dose para manter os mesmos efeitos. Estes factores podem provocar, em certas pessoas verdadeira dependência na sequência de uma utilização prolongada.
Melo (2003) sugere a necessidade de “relaxar o sistema nervoso obtendo-se o descanso natural reparador”. O mesmo autor informa ainda que “o melhor momento para o diencéfalo encontrar a sua liberdade total de acção neurovegetativa é a noite, sono natural, quando o córtex repousa e nenhum pensamento o perturba”.
Seguindo esta linha de pensamento Cordeiro (2010) confirma a necessidade do sono nocturno ao informar que “a melatonina, substância produzida pela glândula pineal, que se localiza no centro do cérebro é sensível à luz que entra pelos olhos, é também muito importante no processo do sono. A secreção aumenta com a escuridão”. Em conformidade com este conceito White (apud Handysides, Kuntaraf at al, 2010) salienta que “o sono é muito mais valioso antes do que depois da meia-noite. Duas horas de bom sono antes das doze valem mais do que quatro horas depois das doze”. Se o corpo não se purificar surge um estado de permanente fadiga que muitas vezes leva o indivíduo a patologias que poderiam se evitadas caso o corpo fosse ouvido.
Entretanto não é somente o descanso nocturno que promove a saúde e o bem-estar. A execução de outras actividades diferentes da actividade rotineira do trabalho pode trazer descanso ao cérebro e contribuir para o conhecimento de novos horizontes. Melo (2003) postula que “as actividades ao ar livre e no campo, na praia ou montanha são salutares, descontraem e reabilitam o organismo”.
Margarido (2009) salienta a necessidade de “deixar para trás as preocupações de mais uma semana de trabalho” e “beber o ar puro da serra, escutar o seu silêncio e penetrar no que ela tem de melhor”, como forma de desfrutar do contacto com a natureza e descansar da rotina dos dias das da semana.
O descanso semanal também é um grande agente curativo e pode actuar de uma forma positiva quer na saúde física e espiritual do indivíduo.
Olá Luciano,
ResponderEliminarDou-te os meus parabéns pelo Blog.
Admiro o teu crescimento e a tua capacidade de inovar.
Admiro a tua capacidade de referenciares de onde vem a informação que colocas.
Um abraço gerontológico e transpessoal.
Joaquim Parra Marujo