O
envelhecimento é um processo natural que ocorre ao longo da vida e tem sido
motivo de estudo por uma vasta gama de pesquisadores e a investigação neste
ramo tem-se desenvolvido de uma forma tremenda, embora ainda haja muito por
investigar.
É
notório o facto de que a população mundial envelheceu drasticamente nos últimos
anos e a esperança de vida aumentou consideravelmente. Esta é uma realidade comentada por diversos investigadores. É desnecessário indicar os autores. Quase todos os relacionados com o envelhecimento trazem esses dados. Os efeitos deste fenómeno
são visíveis
na nossa
sociedade e abrange todas as
classes sociais, sendo que os mais ricos têm melhores condições e os que vivem nas
zonas urbanas têm mais acesso aos recursos de saúde. Temos aqui um desafio social relacionado diretamente com o envelhecimento humano e as oportunidades cultivadas ou adquiridas ao longo da vida.
Assim, com o pensamento voltado para as questões sociais Anaut
(2005, pag 123) informa que “a população idosa tornou-se nomeadamente um dos
grupos de investigação mais instrutivos […]”.Assim o idoso dos nossos dias
passou a ser visto como parte integrante de um grupo com um grande potencial a
ser explorado quer pela ciência, quer pelos senhores dos negócios nos seus mais
diversos ramos. Este grupo entretanto tem as suas características, necessidades
e fragilidades próprias. Aqui entra então a intervensão do gerontólogo.
Sendo que a pessoa não pode ser somente classificada como "idosa" a atuação do gerontólogo deve ser interdisciplinar e transversal. O gerontólogo deve ser o canal que indica ao idoso todos os recursos existentes para o seu bem-estar. Assim um gerontólogo pode, e deve, atuar em todas as áreas a fim de que o idoso, sob a sua orientação, possa beneficiar dos serviços do médico, do nutricionista, do assitente social, do tecnico de desporto, do tecnico do turismo, e tantas outras facções de recusos humanos que tornarão a vida do idoso mais propícia.
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