Por Sonia Parucker
Hoje em dia há muitas pesquisas científicas, suficientes, que podem ratificar a afirmativa de que emoções positivas – aquelas que geram experiência agradáveis - potencializam a saúde e ao contrário, as negativas – as que geram experiências desagradáveis – tendem a comprometê-la.
A psiconeuroimunologia, é uma dessas ciências, razoavelmente nova, que dedica-se a pesquisas das relações entre as emoções e a imunidade, ou seja, em como a interação da mente com os sistemas nervoso, imune e endócrino trabalha para manter o organismo equilibrado.
Quando esta interação é descompensada, por acontecimentos estressantes processados por meio de crenças e valores próprios de cada pessoa, o organismo sente e estados doentios começam a aparecer.
As investigações nessa área revelam que diversos estados doentios são frutos de desequilíbrios emocionais, tais como: inquietação, medo, choque, ansiedades, angústias, tristezas entre tantas outras.
O trecho abaixo, retirado da entrevista da oncologista Maria Belmira P. de A. Garcia, à Revista Saúde Preventiva, demonstra como as emoções negativas podem causar sérios transtornos orgânicos:
“ Quando as angústias não são digeridas, o corpo grita e exige uma mudança de atitude…..Todo sentimento e emoção sentidos precisam ser respeitados e compreendidos para não prejudicarem o corpo. É isso que levaria uma situação estressante a se transformar em um aviso do corpo, como uma dor de estômago. Sem dar a devida atenção, isso poderia virar algo mais sério como uma úlcera. E, se mesmo assim, as angústias não são “digeridas”, entendidas, aceitas, o corpo grita, podendo surgir então o câncer”.
Há pessoas que se vangloriam e acreditam piamente que conseguem “controlar” suas emoções. Na verdade essa atitude chama-se “controlar o comportamento”, ou seja, elas se comportam adequadamente para não demonstrarem suas emoções negativas no social, o que não significa que essas emoções não estejam lá, sendo mascaradas.
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