Uma das doenças que mais deixa sequelas irreversíveis ou de difícil reversão é o AVC (acidente vascular cerebral), que é caracterizado pelo distúrbio da circulação sanguínea cerebral comprometendo as funções desenvolvidas pelo cérebro.
O
AVC é pode ser classificado por isquémico ou hemorrágico. O isquémico é o mais
comum e ocorre quando uma artéria do cérebro ou do pescoço é obstruída por uma
placa de gordura que com o tempo vai impossibilitando cada vez mais a irrigação
sanguínea cerebral. Por outro lado, o AVC hemorrágico resulta a partir de um
rompimento ocasionado na parte mais frágil da artéria.
De
acordo com o World Heath Organization,
15 milhões de pessoas sofrem AVC a cada ano, sendo que desse número, 5 milhões
morrem e outros 5 milhões nunca voltam a recuperar a sua autonomia. Esse quadro
reflete a realidade do nosso país, como relata a Sociedade Portuguesa de
Acidente Vascular Cerebral: “por hora, três portugueses sofrem um AVC. Um deles
não sobreviverá. Dos restantes, um ficará com sequelas graves”. A mesma
associação relata que embora tenha ocorrido um decréscimo de morte por AVC na última
década, essa ainda é uma das principais causas de morte e provavelmente a maior
responsável por incapacidade permanente no nosso país. Talvez esta devia ser uma das razões para levar a sério a nossa saúde. Pense nisso!
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