No contexto ocidental em que vivemos onde o que é velho não presta, o indivíduo quando recebe o seu estatuto de idoso, sofre as consequências derivadas do peso da idade. Barreiros, Espanha, Correia, at al (2006 pag. 29) postulam que “o envelhecimento é acompanhado pela diminuição progressiva na capacidade de realizar esforços físicos, devido em grande parte do declínio gradual ao longo da vida adulta (…)”
É notório o facto que os idosos que não desenvolveram a sua capacidade de adaptação sentem um certo grau de frustração devido à sua incapacidade motora comprada com a agilidade dos mais jovens. Contudo o que é relevante é observar o tipo de comparação que é desenvolvida. O idoso é bombardeado com todo o tipo de propaganda ao longo o dia através da televisão e dos outros meio de comunicação que ser jovem atlético e ágil é que é viver. Consequentemente há um despreparo para a aceitação a sua condição física e a aprendizagem é atrofiada.
O idoso que sente-se frustrado porque nunca mais terá o vigor dos jovens, cai no desânimo e comete a pior de todas a intemperanças que é o sedentarismo. Lemos e Santos (2008 pag.69) aborda a necessidade de um exercício físico como pelo menos “uma caminhada de 30 minutos três vezes por semana”.
Para Espanha, Correia, at al (2006 pag. 23) “a consciência de si compreende em si mesmo um lugar, o lugar do eu é o seu corpo. A imagem do corpo, desempenha, pois, um papel importante na consciência de si”. Assim para um indivíduo aceitar as mudanças causas pelo tempo tem impreterivelmente que estar psicologicamente bem consigo mesmo. Somente assim ele verá que as suas rugas são sinónimos de um rosto que muito viveu e muito se expressou. Se o indivíduo tem a nobre capacidade de estar bem consigo própria será fácil aceitar a queda ou o embranquecer do cabelo, o arquear do corpo, e a perda do vigor físico.
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