Evitar o envelhecimento tem sido o propósito do homem desde
os tempos mais remotos. Entretanto negar
o envelhecimento é negar a própria vida. Pois este fenómeno biopsicossocial
ocorre ao longo da nossa existência. Autores como Bize e Vallier (1985) e
Marujo (2009) defendem que o envelhecimento inicia-se na fecundação do
óvulo.
Segundo Robert (1995) “o envelhecimento é caracterizado pela
incapacidade progressiva do organismo para se adaptar às condições variáveis do
seu ambiente. Os mecanismos implicados apresentam todos as características
seguintes: são progressivos, nocivos, irreversíveis e, geralmente comuns a
inúmeros organismos.
Levet (1989) sugere
que como “hoje não existe hoje vacina contra o envelhecimento” deveríamos
encarar o envelhecimento com outra perspectiva. O melhor caminho seria,
conforme o autor “descobrir pontos sobre os quais é preferível ceder, a fim de
empenhar as suas forças noutro lado; encontrar estratégias de compensação,
procurar o que resiste e o que é ainda possível desenvolver, sem esquecer o que
é possível adquirir. Este pensamento reflete o conceito de Jung onde o idoso é
aconselhado a olhar para o mundo numa novas perspectiva, abandonar o que deve
ser abandonado seguir para as novas expectativas que a idade lhe oferece, abraçando
assim o transcendente. Levet (1989) assegura ainda que um envelhecimento
saudável passa por o “exercitar o espírito”.
Para concluir, compartilho o comentário de Dan Hill onde afirma que cada
pessoa “pode envelhecer com graça (isto é, cada vez mais sabendo receber
diariamente a graça dada por Deus, e fazendo-a resplandecer, mostrando-a para
com todos, fazendo brilhar seu fruto do Espírito). Pode envelhecer com
graciosidade ... , sim, aplicando as lições que aprenderemos de Abraão”.