Aken (2009, pag. 47) classifica o aumento
da esperança de vida nos últimos 150 anos como uma “linha recta dirigida
para cima”. Em todos os países do mundo nota-se um aumento considerável da
população idosa e por isso surgem novos desafios.
Anaut (2005, pag 123) informa que “a
população idosa tornou-se nomeadamente um dos grupos de investigação mais
instrutivos […]”.Assim o idoso dos nossos dias passou a ser visto como
parte integrante de um grupo com um grande potencial a ser explorado quer
pela ciência, quer pelos senhores dos negócios nos seus mais diversos
ramos. Este grupo entretanto tem as suas características, necessidades e fragilidades
próprias.
Tornou-se obrigatório criar e desenvolver
meios para proporcionar aos idosos
melhor qualidade de vida e promover um
modelo de envelhecimento onde sejam garantidas condições de integração
social e que potencie um envelhecimento saudável em todos os seus aspetos.
Em seu livro A Arte de Envelhecer, Claude
Olievenstein escreve que “há velhos
e velhos, de vários níveis e de várias idades”. Este facto deve ser
seriamente tomado em consideração por todos os que lidam com idosos, quer
familiares, cuidadores ou outros profissionais. Assim como as crianças são
indivíduos únicos e necessitam de uma aprendizagem diferenciada para um
melhor desenvolvimento cognitivo, muito mais deve esta realidade ser
vivenciada nos idosos uma vez que têm um longo percurso no que tange à
bagagem de cultura e de desenvolvimento do carácter pela experiência que a
vida lhes proporcionou. Desta forma entende-se que o idoso, como um
indivíduo, é digno de um tratamento personalizado pois trata-se de um
ser.
Sem comentários:
Enviar um comentário