A sexualidade tem sido um dos pontos marcantes na vida dos idosos quer para o abandono total do acto sexual quer pela promiscuidade e criminalidade. Isso pode acontecer tanto por parte dos homens como por mulheres com dificuldade para lidar com a insatisfação sexual. Os problemas sexuais podem derivar elementos psicológicos.
Contudo é notório a diminuição da quantidade de actividade sexual com o amadurecimento e com a proximidade da velhice. A frustração sexual e a insatisfação com a proximidade da velhice parece ser mais visível no homem como mencionam diversos autores. Não obstante se a diminuição do acto sexual for bem aceite entre os casais idosos, e ambos os parceiros demonstrarem satisfação ambos estarão a crescer. O mesmo ocorre com os idosos viúvos ou solteiros.
Oliveira (2008 pag. 10) postula que “é o cérebro e não o sexo que deve guiar o homem. Por outras palavras, as forças impulsivas devem ser comandadas pelas forças afectivo-racionais. Embora os idosos sejam entendidos como uma das franjas mais frágeis da sociedade, a nossa sociedade está repleta cada vez mais de crimes praticados por gerontes em verdadeiros atentados sexuais contra outros idosos e contra os mais jovens. Tudo isto derivado a um contexto cultural machista em que o homem deve provar a sua virilidade. O posicionamento e a aceitação da condição de vida em relação ao vigor sexual ligado com o desenvolvimento emocional podem eventualmente gerar problemas de pessoais e sociais relacionados com as mais diversas formas de parafias.
Andrade (2002 pag. 220) salienta que “coisas destas não acontecem no Homo sapiens, aquele que, na terceira idade, consegue sublimar o sexo. Mas infelizmente são próprias do Homo eroticus, que, ignorante e egoísta, vencido pela compulsão sexual, faz a sua própria desgraça, e a de outras pessoas. Assim vemos que o maior problema sexual de foro psicológico pode estar relacionado com idosos que não acompanharam a sua evolução biopsicossocial.
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