A água é fundamental para a existência da vida. De acordo com Baudon (2002) “mais de 66% do nosso planeta é constituído por água. Infelizmente, apenas 1% pode ser consumido”. Roig, Marques (2006) classifica a água como “o principal constituinte do nosso organismo”, “imprescindível à vida” e aconselha a sua ingestão “em abundância e diariamente” e a “melhor bebida para satisfazer a sede”. O autor ainda salienta que a água que bebemos colabora na “liquidificação de alimentos e a dissolução dos seus elementos durante a passagem no tubo digestivo”, “faz chegar os nutrientes e as células dos sistema imunitários aos seus destinos”, auxilia na eliminação das toxinas “ através da urina”, corrobora na “elasticidade das cartilagens” e tem uma participação activa “em diversos processos metabólicos”.
Segundo o conceito de Brenda (2003) a água é um “verdadeiro nutriente […] sendo o constituinte mais importante do corpo humano”. O autor ainda postula que “se consegue viver mais de um mês sem comer, graças à utilização de reservas de gordura do organismo, mas, sem beber água, a morte acontece em poucos dias”. É ainda apresentado que “a água é o meio em que se realizam todos os fenómenos bioquímicos que permitem manter a vida”.
O consumo desejável de água por dia é questionável e pode depender das características físicas de indivíduo para indivíduo. Rodet, Rodet (2008) sugere o “consumo de um litro de água pouco mineralizada” por dia durante as estações frias e o “aumento desta quantidade durante as estações quentes do ano, ou num período de esforço”. Contudo Femenías e Hernández (2003) sugerem que a hidratação mais eficaz ocorre quando é feita “a ingestão mínima de pelos menos 2 litros de água diários, distribuídos ao longo do dia”.
Para Ferreira (2008) “forçar o corpo a trabalhar com uma quantidade limitada de líquidos é como tentar lavar a louça do jantar com um copo de água”. Assim o autor sugere as quantidades diárias de copos de água por dia: “5 para se manter vivo, 8 para se sentir muito bem e 10 para rejuvenescer”.
No que se refere aos idosos Saldanha (2001) informa que a utilização da água tem uma “importância relevante nas idades avançadas dado o facto de mercê do envelhecimento, os mecanismos reguladores da sensação de sede estarem atenuados ou mesmo diminuídos.”
Contudo muitos nutricionistas aconselham não beber água durante as refeições. O intervalo deveria ser de meia hora antes e uma hora após as refeições. O Objectivo destas restrições ou aconselhamentos é promover uma digestão saudável.
Para além de todos os benefícios da hidratação fornecidos pela água, Handysides, Kuntaraf at al (2010) informam que “a lavagem das mãos pode reduzir a transmissão de muitos agentes infecciosos de pessoa para pessoa. Uma grande percentagem de doenças infecciosas seria eliminada pela lavagem das mãos, sobretudo antes de comer. O banho diário remove a sujidade acumulada a qual também pode levar à doença”.