domingo, 23 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Modelo de Exercícios para Idosos
O
esforço causado pelo exercício físico pode ser dividido em dois sectores:
esforço estático e esforço dinâmico.
O
estático, é, por exemplo, a atividade típica de halterofilismo. Nume (1995, p:
28 e 29) observou que há uma grande variação da pressão arterial nesse tipo de
exercício. “Inicialmente, em resultado de fenómenos vasomotores antes da
alteração do débito cardíaco, há durante alguns segundos um período de grandes
oscilações, depois a pressão sobe rapidamente até atingir um limite, e desce bruscamente
abaixo do seu valor normal (…) a razão está na desblocagem brusca do tórax no
fim do esforço, que produz a diminuição súbita de pressão”.
O
esforço dinâmico decorre de atividades com longas repetições, aeróbicas e com
longa duração. Ocorre, por exemplo, nos exercícios de marcha, corrida,
ciclismo, natação, entre outros. Estes exercícios provocam alterações na
pressão arterial, mas segundo Nunes (1995, pag: 30) “após a paragem do esforço
[dinâmico], estas pressões descem progressivamente” e “o débito sanguíneo
cerebral não varia no decurso da atividade física”.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Os efeitos psicológicos positivos do exercíco físico
Para
além dos benefícios físicos que o exercício pode proporcionar, é de salientar a
importância do exercício físico no universo psicológico do idoso.
A
prática constante de exercício físico, devidamente acompanhado, desencadeia reações
positivas na vida do idoso, influenciando o seu bem-estar psicológico.
Conforme
menciona Ezuerra, Idoate e Barrero (2003, p:35) isso “deve-se à libertação de
algumas substâncias chamadas endorfinas, cujo efeito sobre o cérebro é idêntico
aos opiáceos (morfina e heroína). Por isso, atuam como analgésicos naturais e
melhoram a ansiedade e relaxam a mente (…) e melhoram os sintomas da depressão.
Assim a prática do exercício físico desenvolve, na pessoa, uma acentuada
alteração no estado de espírito, provocando um bem-estar e melhor capacidade de
socialização”.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Um viver saudável e um envelhecimento bem-sucedido
Para
Barata e altri (1997, p: 233) “no que concerne à saúde, parece não existir
dúvidas quanto aos benefícios biopsicossociais inerentes a uma prática regular
de uma atividade física”
Entende-se
que o exercício físico tem uma grande repercussão na vida do geronte e, se for
bem estruturado, regular e acompanhado, pode trazer grandes benefícios a todos
os níveis, promovendo assim um viver saudável e um envelhecimento bem-sucedido.
É
de salientar que todos os autores mencionados são unânimes em informar que o
exercício físico tem um valor considerável na promoção da saúde, no combate ou
prevenção das mais diversas doenças quer de ordem física ou psicossomática,
promovendo também o bem-estar psicossocial. Desta forma concluímos que o idoso
que tem um corpo sadio terá mais condições de manter uma mente sadia, elevando
assim a sua qualidade de vida: “corpo são em mente sã”, como alguém já alguma
vez salientou.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
O exercício físico como anti depressivo
O exercício físico também pode ser visto como um elemento de grande importância para prevenir a depressão, aumentar a auto-estima e promover a integração social. Como salientou Presles e Solano (2008 p:15) o exercício é um agente muito útil no que se refere “ao combate ao stress”.
Seria
fundamental atender ao conselho de Marriott (2009 p: 15) no que se refere ao
exercitar-se: “dedique 30 minutos diários a uma actividade moderadamente
intensa para desencadear um bem-estar natural; parece libertar o químico feniletilamnina,
uma espécie de anfetamina que melhora o humor e os níveis de energia”.
A
prática contínua de um modelo de exercício físico tem sido largamente
difundida na nossa sociedade. Diversos estudos, e muitos deles já publicados neste blog mostram que a prática constante de exercício físico ajuda a combater o stress
crónico. O exercício físico também ajuda a melhorar a concentração e aumenta a capacidade cognitiva devido a uma melhor irrigação sanguínea do cérebro.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O tónico das funções cognitivas
Costa (1998 p:18) classifica o idoso
ativo como “o velho não comprometido psicologicamente”. Alguém que está
desejoso de viver “toda a sua plenitude”. E o desejo de viver inclui
explicitamente a necessidade de “mover-se” para a saúde e consequentemente para
a vida. Os
benefícios do exercício físico também são importantes no desenvolvimento
cognitivo do geronte. Não se descobriu ainda uma intervenção eficaz que resultará
no retardamento das perdas das funções de aprendizagem no idoso, mas a
investigação de Bullitt, Katz e Bonito (2008) apontam para o exercício físico
como agente fundamental na irrigação sanguínea do cérebro, mesmo nos vasos mais
finos, desencadeando assim um maior rendimento cognitivo, comparado com idosos
sedentários. Segundo esta linha de pensamento o exercício físico periódico atua
como chave primordial que retarda as causas do envelhecimento, principalmente
no que se refere às funções cognitivas.
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