O
esforço causado pelo exercício físico pode ser dividido em dois sectores:
esforço estático e esforço dinâmico.
O
estático, é, por exemplo, a atividade típica de halterofilismo. Nume (1995, p:
28 e 29) observou que há uma grande variação da pressão arterial nesse tipo de
exercício. “Inicialmente, em resultado de fenómenos vasomotores antes da
alteração do débito cardíaco, há durante alguns segundos um período de grandes
oscilações, depois a pressão sobe rapidamente até atingir um limite, e desce bruscamente
abaixo do seu valor normal (…) a razão está na desblocagem brusca do tórax no
fim do esforço, que produz a diminuição súbita de pressão”.
O
esforço dinâmico decorre de atividades com longas repetições, aeróbicas e com
longa duração. Ocorre, por exemplo, nos exercícios de marcha, corrida,
ciclismo, natação, entre outros. Estes exercícios provocam alterações na
pressão arterial, mas segundo Nunes (1995, pag: 30) “após a paragem do esforço
[dinâmico], estas pressões descem progressivamente” e “o débito sanguíneo
cerebral não varia no decurso da atividade física”.
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