Assumir a responsabilidade de ser cuidador informal é promover a saúde
biopsicossocial do idoso e promover o seu conforto físico, emocional e muitas vezes financeiro. Bem como fomentar o fortalecimento do convívio familiar inter geracional
na troca de valores, conhecimentos e experiências de vida e assegurar o
fortalecimento do círculo de amizades dos mais velhos através da manutenção do
convívio social.
Não menos importante é a necessidade a manutenção da saúde física, mental e
social do cuidador. Aos olhos da Gerontologia Social, tanto o idoso como o
cuidador são pessoas que merecem todos os cuidados necessários na promoção da
homeostase, não somente porque ambos estão a envelhecer, mas como seres humanos
têm direito à dignidade. E o direito à dignidade de um não pode de maneira
alguma sobrepor ao direito à dignidade do outro.
A fim de que o cuidador possa ter condições para desempenhar o seu papel em
promover um envelhecimento bem-sucedido é extremamente necessário que haja
condições físicas, salutares, económicas e equipamentos eficientes para o bom
desempenho de suas funções. Quaisquer interferências nestes princípios básicos
podem por em risco o bem-estar do cuidador e consequentemente da pessoa idoso
que está a receber os cuidados.
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