Embora estejamos a viver no século da informação, cabe aos gerontólogos e
outras entidades competentes orientar e informar idosos e cuidadores informais
da grande responsabilidade da missão que é cuidar dos nossos idosos. A cultura,
o sentimento de obrigação, os valores sociais herdados, a consciência, não nos
qualifica a ser cuidadores. É necessário desenvolver um espírito de missão, de
amor, de reconhecimento e humanidade para saber lidar com as situações mais
extremas que esta missão possa apresentar. Não obstante cabe aos idosos
aceitar os desafios da sua nova etapa da vida que é a velhice e abraçar esta
situação com todas as suas vantagens em desvantagens através do processo de
adaptação.
A adaptação corresponde em aceitar as mudanças físicas, sociais e políticas
no paradigma da pessoa idosa. Está relacionada com valores e poder
relativamente naquilo que ainda se pode controlar e o que não se controla mais
e finalmente o desenvolvimento da sabedoria e da maturidade
espiritual. Todos estes valores estão relacionados com a delegação de
poderes, o empowerment, que é transmitido pelo gerontólogo ao idoso
e ao cuidador com a finalidade de promover saúde e bem-estar para ambos.
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