domingo, 1 de janeiro de 2012

O idoso e a solução para a Crise Existencial


O ano que há pouco iniciou traz grandes desafios para todos. Por todo o mundo, com excepção a alguns países que estão a emergir e tornar-se grande potências como a Angola e Brasil, a palavra de ordem e crise. Fala-se da crise económica que está a desencadear uma crise social que culminará na crise de valares.Não obstante a pior de todas as crises, sob o olhar gerontológico, é a crise existencial onde a pessoa, em particular o idoso, vive excluído do contexto social, privado de afectos. Em certos casos a exclusão sofrida pelos idosos é o resultado de uma vida conduzida de uma forma egoísta. Noutros casos são consequências de uma sociedade mesquinha e desumana.

Lembro-me das aulas do Mestre João da Fonseca quando dizia no ano passado os quatro significados da palavra “sentido”:
  • Ofendido, magoado;
  • Posição estática de um pelotão da tropa;
  • Direcção;
  • Entendimento (fazer sentido)
Pensando nisso pergunto a mim mesmo; que tipo de sentido estou a dar à minha vida para que meu o envelhecimento, que já começou na minha vida desde a minha fecundação, venha conduz-me a uma velhice agradável onde serei amado, e lembrado quer por outros da minha idade quer pela geração mais nova?
Para que eu vença a crise existencial, preciso saber falar olho no olho, abraçar com o coração, se caloroso, conhecer as pessoas pelo nome, saber sorrir e viver as delícias do contacto social. Se nos fechamos no nosso próprio mundo sombrio, iremos repelir todas as pessoas à nossa volta que estão cheias de vontade de dar e receber amor.

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