sexta-feira, 29 de maio de 2015

O segredo para dormir bem

Resultado de imagem para sleepingQuantas horas necessita um idoso de dormir? Há muitos que defendem o conceito que um idoso não necessita de mais de 5 a 6 horas de sono. Entretanto, a Gerontologia aposta num conceito em que cada pessoa tem as suas necessidades únicas e cada caso deve ser avaliado individualmente. Assim, as horas de sono de um idoso devem ser exatamente as horas necessárias para a restauração das energias e recuperação da fadiga.
Não obstante é extremamente importante referir qual o período em que o sono mais traz benefícios para o corpo. Muitos estudos, como os de Handysides e Kuntaraf têm assegurado o conceito de Ellen White ao salientar que “o sono é muito mais valioso antes do que depois da meia-noite. Duas horas de bom sono antes das doze valem mais do que quatro horas depois das doze”. Isso dá-se pelo facto da melatonina, uma hormona produzido pela glândula pineal, aumentar a sua secreção com a escuridão. Essa hormona desenvolve um papel importante no nosso bem-estar.
O que se observa que provoca o desregulamento do sono no idoso é, entre outras coisas, o sedentarismo que gera os diversos dormitar ao longo do dia que impedem uma pré-disposição para um sono restaurador à noite. Aqui entra a importância do exercício físico.Quer ter boas noites de sono? Comece a exercitar-se logo de manhã ou ao fim da tarde. Faça isso durante algum tempo e brevemente irá ter horas de sono de grande qualidade! 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Cura para o Cancro

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Como é do conhecimento comum, a cura para o cancro, ainda não foi encontrada. Porém, muitos investigadores como Garberoglio, Solomon, Senthil, Reeves, Rivera, Kazanjian, Srikuerja Lewis, Walter, todos associados do Cancer Center de Loma Linda University  apoiam que a boa prática de exercício físico constante é a base da medicina preventiva. Segundo a agência Eurocancer, as pessoas fisicamente ativas têm o risco de cancro do cólon reduzido, entre os 20% a 28%, em comparação às pessoas sedentárias. Eurocancer (2005). Em adição, a população portuguesa fazer parte do grupo que apresenta o “maior índice de sedentarismo” da Europa, Camões e Lopes (2008 p: 209). O Ministério da Saúde de Portugal garante que um dos motivos que pode levar o organismo a desenvolver o cancro do cólon é o excesso de peso e o sedentarismo. Ministério da Saúde (2005).

Quanto à relação entre o exercício físico e o cancro, existe uma panóplia de artigos a indicar que  “o exercício físico poderia diminuir ligeiramente o risco e parece até melhorar a qualidade de vida nos pacientes com cancro prostático que fazem quimioterapia ou radioterapias”. A Liga Portuguesa Contra o Cancro nomeia, na sua página da internet, vários fatores de risco que contribuem para o cancro, entre eles o envelhecimento e o sedentarismo.
A nossa pergunta chave é como o exercício físico pode ser um elemento importante na prevenção do cancro? A resposta não é minha. Vem de investigações de diversos sectores da medicina que no artigo deste mês tenho grande prazer em compartilhar.
Os estudos mostram que uma rotina semanal de exercícios físicos fortalece o sistema imunitário de uma pessoa. Como isso ocorre? Uma das funções dos glóbulos brancos do sangue é proteger o organismo contra doenças e infeções. Através do exercício físico os glóbulos brancos são estimulados, tornando-se mais ativos, o que contribui para o melhor desenvolvimento das suas funções de guardiões do corpo. 
Resultado de imagem para exercise and cancerTambém tem sido observado que o exercício constante tem uma determinada contribuição no controlo de muitas hormonas como o estrogénio e a insulina. O descontrolo dessas hormonas também está de uma certa forma vinculado com alguns tipo de cancro, mas isso ainda faz parte da investigação.

Entretanto o que se tem observado sobre o exercício físico é que esses benefícios não surgem de uma prática eventual. Todas as investigações salientam que o exercício tem o seu efeito positivo quando praticado de uma forma rotineira. Daí a necessidade de criar hábitos saudáveis!

terça-feira, 26 de maio de 2015

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Impacto da prática regular de exercício físico no equilíbrio

Por Fernando Ribeiro

O envelhecimento é acompanhado pelo marcado declínio das capacidades funcionais. Sendo um processo complexo, o envelhecimento resulta da interacção de diversos factores (p.e. factores genéticos, estilo de vida, doenças crónicas) determinando o declínio da capacidade funcional. No entanto, a manutenção de um estilo de vida activo através da realização regular de exercício físico (p.e. exercício aeróbio e/ou exercício de força) contribui para um envelhecimento mais saudável, que se caracteriza entre outros aspectos por níveis de aptidão que se relacionam com menor risco de morbilidade e mortalidade(1). O declínio da capacidade funcional resulta, em parte, de alterações neuromusculares tais como a desnerva- ção muscular, a atrofia e perda selectiva de fibras musculares (especialmente das fibras tipo II) com redução da massa muscular total e a diminuição da força e da potência muscular. 

Estas alterações repercutem-se negativamente no equilíbrio e na mobilidade funcional dos sujeitos idosos pela redução da eficácia dos mecanismos de ajustamento postural e do controlo motor(2), contribuindo para o aumento do risco de quedas e fracturas na população idosa(3). Risco esse que é particularmente elevado em idosos institucionalizados, uma vez que, entre outros factores, os níveis de aptidão funcional são inferiores aos de idosos não institucionalizados o que poderá explicar parcialmente a maior prevalência de quedas com fractura do colo do fémur que se tem observado neste segmento populacional(4, 5). O padrão de declínio da força muscular não é uniforme em todas as regiões corporais e grupos musculares. 
A força dos membros inferiores diminui mais rapidamente com a idade do que a dos membros superiores. À diminuição da força dos membros inferiores associa-se menor capacidade de realização de certas acções e actividades da vida diária, tais como: levantar de uma cadeira, apanhar um objecto do chão, caminhar e subir escadas(1). Contudo, vários autores sugerem que independentemente do sexo, a participação de idosos em programas de exercício físico promove aumento da massa muscular, da força muscular(1, 2, 6) e do equilíbrio(1), reduzindo o risco de quedas(1, 7, 8) e consequentemente de fracturas(1).

REFERÊNCIAS 
Mazzeo R, Cavanagh P, Evans W, Fiatarone M, Hagberg J, McAuley E , Startzell J (1998). American College of Sports Medicine Position Stand. Exercise and physical activity for older adults. Med Sci Sports Exerc 30(6): 992-1008 2. Timiras PS (2003). Physiological Basis of Aging and Geriatrics. 3rd Edition. Boca Raton: CRC Press LLC. 3. Douris P, Southard V, Varga C, Schauss W, Gennaro C , Reiss A (2003). The Effect of Land and Aquatic Exercise on Balance Scores in Older Adults. J Geriatr Phys Ther 26(1): 3-6 4. Norton R, Campbell AJ, Reid IR, Butler M, Currie R, Robinson E , Gray H (1999). Residential status and risk of hip fracture. Age Ageing 28(2): 135-9 5. Ramnemark A, Nilsson M, Borssen B , Gustafson Y (2000). Stroke, a major and increasing risk factor for femoral neck fracture. Stroke 31(7): 1572-7 6. Krebs DE, Jette AM , Assmann SF (1998). Moderate exercise improves gait stability in disabled elders. Arch Phys Med Rehabil 79(12): 1489-95 7. Chandler JM, Duncan PW, Kochersberger G , Studenski S (1998). Is lower extremity strength gain associated with improvement in physical performance and disability in frail, community-dwelling elders? Arch Phys Med Rehabil 79(1): 24-30 8. Mecagni C, Smith JP, Roberts KE , O’Sullivan SB (2000). Balance and ankle range of motion in community-dwelling women aged 64 to 87 years: a correlational study. Phys Ther 80(10): 1004-11

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Exercitar para manter a saúde

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Quantas vezes observamos experiências de pessoas que não podem fazer isto ou aquilo pelo facto de serem obesas. Baixa resistência física, dificuldade de mobilidade, dores nas articulações causadas pelo excesso de peso, entre outros, são alguns exemplos do detrimento da qualidade de vida face à obesidade.O exercício físico contínuo recomenda-se para a profilaxia da obesidade que também é uma realidade preocupante no grupo de idosos sedentários. Com o avançar dos anos, o idoso perde massa muscular e aumenta a massa gorda. Isto decorre, entre outros, pelo facto da pessoa ter uma alimentação com mais calorias do que o necessário. Aqui entra o ponto-chave do exercício físico, exercitar para manter a forma. E manter a forma não é somente ter aquele corpo escultural dos anos da juventude. É manter a forma física que permita ao idoso exercer as suas atividades de rotina diária em todos os aspetos da sua vida. 
Isso é possível através de rotinas regulares de prática de atividade física, que irão ser um grande contributo para reduzir o excesso de peso, o que garantirá ao idoso o prolongamento da sua autonomia.

Em acréscimo, cada vez mais tem-se constatado uma forte ligação entre a obesidade e os mais variados tipos de doenças que poderiam ser evitadas mas que infelizmente tem ceifado a vida de muitos.
Para além disso, a obesidade também causa distúrbios psicológicos. A autoestima diminui e a autoimagem desvaloriza-se. 

O que está a fazer pelo seu corpo? As suas ações cooperam para uma vida saudável ou para um futuro incerto de doenças?  

terça-feira, 19 de maio de 2015

O café, como consumo diário, é um beneficio para a saúde?

De acordo com os estudos desenvolvidos pela equipa do Dr. Junxiu Liu da Universidade da Carolina do Sul e publicados na revista científica Mayo Clinic Proceedings publicado em 2013, entre 1971 e 2002 mais de 43 mil pessoas com idades dos 20 aos 87 anos fizeram parte da investigação que apresentou resultados alarmantes em relação ao feito da cafeína sobre a nossa saúde. As pessoas que bebem uma média de 4 chávenas de café por dia têm uma incidência de morte prematura de 50% a mais sobre as pessoas que não bebem café. No caso dos homens a incidência é de 56%. O mais notável de tudo isso é que a causa das mortes apresentada no estudo estava relacionada com doenças cardiovasculares, o que é de se esperar pois tanto o tabaco como o café são altamente estimulantes e provocam estímulos e reações prejudiciais ao coração. O pior de tudo é que os grandes lobbies do café tem conquistado governos, médicos e organizações de saúde, o que dificulta a informação completa sobre as consequências nocivas do café para a nossa saúde. 

Faça o seu pedido da cópia original da investigação de Junxiu Liu através da página inicial deste blog utilizando o formulário de contato.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A cura pelo exercício físico

Resultado de imagem para exerciseO exercício e o trabalho físicos combinados exercem uma agradável influência sobre a mente, fortalecem os músculos, aumentam a circulação e dão ao doente a satisfação de conhecer seu próprio poder de resistência; ao passo que, se o exercício saudável e o trabalho físico lhe são restringidos, sua atenção é atraída para ele próprio. Acha-se ele em constante perigo de imaginar-se pior do que realmente está e de formar dentro de si uma imaginação doentia que o leve a temer constantemente esteja sobrecarregando sua capacidade de resistência. De modo geral, se tomar parte em alguma actividade bem orientada, usando sua energia sem dela abusar, notará que o exercício físico se provará um agente mais poderoso e eficaz em sua recuperação. 


Conselho sobre saúde Pag. 201 - Paragrafo 2

Inatividade, Causa de Doenças

A inatividade é prolífera causa de doenças. O exercício aviva e equilibra a circulação do sangue, mas na ociosidade o sangue não circula livremente, e não ocorrem as mudanças que nele se operam, e são tão necessárias à vida e à saúde. Também a pele se torna inativa. As impurezas não são eliminadas, como seriam se a circulação houvesse sido estimulada por vigoroso exercício, a pele conservada em condições saudáveis, e os pulmões alimentados com abundância de ar puro, renovado. Esse estado do organismo lança um duplo fardo sobre o sistema excretor, dando em resultado a doença.

A Ciência do Bom Viver, pág. 238.