domingo, 31 de maio de 2015
sexta-feira, 29 de maio de 2015
O segredo para dormir bem
Quantas
horas necessita um idoso de dormir? Há muitos que defendem o conceito que um
idoso não necessita de mais de 5 a 6 horas de sono. Entretanto, a Gerontologia
aposta num conceito em que cada pessoa tem as suas necessidades únicas e cada
caso deve ser avaliado individualmente. Assim, as horas de sono de um idoso
devem ser exatamente as horas necessárias para a restauração das energias e recuperação
da fadiga.
Não
obstante é extremamente importante referir qual o período em que o sono mais
traz benefícios para o corpo. Muitos estudos, como os de Handysides e Kuntaraf
têm assegurado o conceito de Ellen White ao salientar que “o sono é muito mais
valioso antes do que depois da meia-noite. Duas horas de bom sono antes das
doze valem mais do que quatro horas depois das doze”. Isso dá-se pelo facto da
melatonina, uma hormona produzido pela glândula pineal, aumentar a sua secreção
com a escuridão. Essa hormona desenvolve um papel importante no nosso
bem-estar.
O
que se observa que provoca o desregulamento do sono no idoso é, entre outras
coisas, o sedentarismo que gera os diversos dormitar ao longo do dia que
impedem uma pré-disposição para um sono restaurador à noite. Aqui entra a
importância do exercício físico.Quer
ter boas noites de sono? Comece a exercitar-se logo de manhã ou ao fim da
tarde. Faça isso durante algum tempo e brevemente irá ter horas de sono de
grande qualidade!
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Cura para o Cancro
Como é do
conhecimento comum, a cura para o cancro, ainda não foi encontrada. Porém,
muitos investigadores como Garberoglio, Solomon, Senthil, Reeves, Rivera,
Kazanjian, Srikuerja Lewis, Walter, todos associados do Cancer Center de Loma
Linda University apoiam que a boa
prática de exercício físico constante é a base da medicina preventiva. Segundo a agência Eurocancer, as pessoas fisicamente ativas
têm o risco de cancro do cólon reduzido, entre os 20% a 28%, em comparação às
pessoas sedentárias. Eurocancer (2005). Em adição, a população portuguesa fazer parte do grupo que
apresenta o “maior índice de sedentarismo” da Europa, Camões e Lopes (2008 p:
209). O Ministério da Saúde de Portugal garante que um dos motivos que pode
levar o organismo a desenvolver o cancro do cólon é o excesso de peso e o
sedentarismo. Ministério da Saúde (2005).
Quanto
à relação entre o exercício físico e o cancro, existe uma panóplia de artigos a
indicar que “o exercício físico poderia
diminuir ligeiramente o risco e parece até melhorar a qualidade de vida nos
pacientes com cancro prostático que fazem quimioterapia ou radioterapias”. A
Liga Portuguesa Contra o Cancro nomeia, na sua página da internet, vários
fatores de risco que contribuem para o cancro, entre eles o envelhecimento e o
sedentarismo.
A
nossa pergunta chave é como o exercício físico pode ser um elemento importante
na prevenção do cancro? A resposta não é minha. Vem de investigações de
diversos sectores da medicina que no artigo deste mês tenho grande prazer em
compartilhar.
Os
estudos mostram que uma rotina semanal de exercícios físicos fortalece o
sistema imunitário de uma pessoa. Como isso ocorre? Uma das funções dos
glóbulos brancos do sangue é proteger o organismo contra doenças e infeções. Através
do exercício físico os glóbulos brancos são estimulados, tornando-se mais
ativos, o que contribui para o melhor desenvolvimento das suas funções de
guardiões do corpo.
Também
tem sido observado que o exercício constante tem uma determinada contribuição
no controlo de muitas hormonas como o estrogénio e a insulina. O descontrolo
dessas hormonas também está de uma certa forma vinculado com alguns tipo de
cancro, mas isso ainda faz parte da investigação.
Entretanto
o que se tem observado sobre o exercício físico é que esses benefícios não
surgem de uma prática eventual. Todas as investigações salientam que o
exercício tem o seu efeito positivo quando praticado de uma forma rotineira.
Daí a necessidade de criar hábitos saudáveis!
terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Impacto da prática regular de exercício físico no equilíbrio
Por Fernando Ribeiro
REFERÊNCIAS
Mazzeo R, Cavanagh P, Evans W, Fiatarone M, Hagberg J, McAuley E , Startzell J (1998). American College of Sports Medicine Position Stand. Exercise and physical activity for older adults. Med Sci Sports Exerc 30(6): 992-1008 2. Timiras PS (2003). Physiological Basis of Aging and Geriatrics. 3rd Edition. Boca Raton: CRC Press LLC. 3. Douris P, Southard V, Varga C, Schauss W, Gennaro C , Reiss A (2003). The Effect of Land and Aquatic Exercise on Balance Scores in Older Adults. J Geriatr Phys Ther 26(1): 3-6 4. Norton R, Campbell AJ, Reid IR, Butler M, Currie R, Robinson E , Gray H (1999). Residential status and risk of hip fracture. Age Ageing 28(2): 135-9 5. Ramnemark A, Nilsson M, Borssen B , Gustafson Y (2000). Stroke, a major and increasing risk factor for femoral neck fracture. Stroke 31(7): 1572-7 6. Krebs DE, Jette AM , Assmann SF (1998). Moderate exercise improves gait stability in disabled elders. Arch Phys Med Rehabil 79(12): 1489-95 7. Chandler JM, Duncan PW, Kochersberger G , Studenski S (1998). Is lower extremity strength gain associated with improvement in physical performance and disability in frail, community-dwelling elders? Arch Phys Med Rehabil 79(1): 24-30 8. Mecagni C, Smith JP, Roberts KE , O’Sullivan SB (2000). Balance and ankle range of motion in community-dwelling women aged 64 to 87 years: a correlational study. Phys Ther 80(10): 1004-11
O envelhecimento é acompanhado pelo marcado
declínio das capacidades funcionais. Sendo um processo
complexo, o envelhecimento resulta da interacção
de diversos factores (p.e. factores genéticos,
estilo de vida, doenças crónicas) determinando o
declínio da capacidade funcional. No entanto, a
manutenção de um estilo de vida activo através da
realização regular de exercício físico (p.e. exercício
aeróbio e/ou exercício de força) contribui para um
envelhecimento mais saudável, que se caracteriza
entre outros aspectos por níveis de aptidão que se
relacionam com menor risco de morbilidade e mortalidade(1).
O declínio da capacidade funcional resulta, em parte,
de alterações neuromusculares tais como a desnerva-
ção muscular, a atrofia e perda selectiva de fibras
musculares (especialmente das fibras tipo II) com
redução da massa muscular total e a diminuição da
força e da potência muscular.
Estas alterações repercutem-se
negativamente no equilíbrio e na mobilidade
funcional dos sujeitos idosos pela redução da eficácia
dos mecanismos de ajustamento postural e do
controlo motor(2), contribuindo para o aumento do
risco de quedas e fracturas na população idosa(3).
Risco esse que é particularmente elevado em idosos
institucionalizados, uma vez que, entre outros factores,
os níveis de aptidão funcional são inferiores aos
de idosos não institucionalizados o que poderá explicar
parcialmente a maior prevalência de quedas com
fractura do colo do fémur que se tem observado
neste segmento populacional(4, 5).
O padrão de declínio da força muscular não é uniforme
em todas as regiões corporais e grupos musculares.
A força dos membros inferiores diminui mais
rapidamente com a idade do que a dos membros
superiores. À diminuição da força dos membros inferiores
associa-se menor capacidade de realização de
certas acções e actividades da vida diária, tais como:
levantar de uma cadeira, apanhar um objecto do
chão, caminhar e subir escadas(1). Contudo, vários
autores sugerem que independentemente do sexo, a
participação de idosos em programas de exercício
físico promove aumento da massa muscular, da força
muscular(1, 2, 6) e do equilíbrio(1), reduzindo o risco
de quedas(1, 7, 8) e consequentemente de fracturas(1).
REFERÊNCIAS
Mazzeo R, Cavanagh P, Evans W, Fiatarone M, Hagberg J, McAuley E , Startzell J (1998). American College of Sports Medicine Position Stand. Exercise and physical activity for older adults. Med Sci Sports Exerc 30(6): 992-1008 2. Timiras PS (2003). Physiological Basis of Aging and Geriatrics. 3rd Edition. Boca Raton: CRC Press LLC. 3. Douris P, Southard V, Varga C, Schauss W, Gennaro C , Reiss A (2003). The Effect of Land and Aquatic Exercise on Balance Scores in Older Adults. J Geriatr Phys Ther 26(1): 3-6 4. Norton R, Campbell AJ, Reid IR, Butler M, Currie R, Robinson E , Gray H (1999). Residential status and risk of hip fracture. Age Ageing 28(2): 135-9 5. Ramnemark A, Nilsson M, Borssen B , Gustafson Y (2000). Stroke, a major and increasing risk factor for femoral neck fracture. Stroke 31(7): 1572-7 6. Krebs DE, Jette AM , Assmann SF (1998). Moderate exercise improves gait stability in disabled elders. Arch Phys Med Rehabil 79(12): 1489-95 7. Chandler JM, Duncan PW, Kochersberger G , Studenski S (1998). Is lower extremity strength gain associated with improvement in physical performance and disability in frail, community-dwelling elders? Arch Phys Med Rehabil 79(1): 24-30 8. Mecagni C, Smith JP, Roberts KE , O’Sullivan SB (2000). Balance and ankle range of motion in community-dwelling women aged 64 to 87 years: a correlational study. Phys Ther 80(10): 1004-11
domingo, 24 de maio de 2015
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sábado, 23 de maio de 2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Exercitar para manter a saúde
Quantas vezes observamos experiências de pessoas que não podem
fazer isto ou aquilo pelo facto de serem obesas. Baixa resistência física,
dificuldade de mobilidade, dores nas articulações causadas pelo excesso de
peso, entre outros, são alguns exemplos do detrimento da qualidade de vida face
à obesidade.O exercício físico contínuo recomenda-se para a profilaxia da
obesidade que também é uma realidade preocupante no grupo de idosos
sedentários. Com o avançar dos anos, o idoso perde massa muscular e aumenta a
massa gorda. Isto decorre, entre outros, pelo facto da pessoa ter uma
alimentação com mais calorias do que o necessário. Aqui entra o ponto-chave do
exercício físico, exercitar para manter a forma. E manter a forma não é somente
ter aquele corpo escultural dos anos da juventude. É manter a forma física que
permita ao idoso exercer as suas atividades de rotina diária em todos os
aspetos da sua vida.
Isso é possível através de rotinas regulares de prática de
atividade física, que irão ser um grande contributo para reduzir o excesso de
peso, o que garantirá ao idoso o prolongamento da sua autonomia.
Em
acréscimo, cada vez mais tem-se constatado uma forte ligação entre a obesidade e
os mais variados tipos de doenças que poderiam ser evitadas mas que infelizmente
tem ceifado a vida de muitos.
Para
além disso, a obesidade também causa distúrbios psicológicos. A autoestima
diminui e a autoimagem desvaloriza-se.
O
que está a fazer pelo seu corpo? As suas ações cooperam para uma vida saudável
ou para um futuro incerto de doenças?
terça-feira, 19 de maio de 2015
O café, como consumo diário, é um beneficio para a saúde?
De acordo com os estudos desenvolvidos pela equipa do Dr. Junxiu Liu da Universidade da Carolina do Sul e
publicados na revista científica Mayo Clinic Proceedings publicado em 2013, entre 1971 e 2002 mais de 43 mil pessoas com idades
dos 20 aos 87 anos fizeram parte da investigação que apresentou resultados
alarmantes em relação ao feito da cafeína sobre a nossa saúde. As pessoas que
bebem uma média de 4 chávenas de café por dia têm uma incidência de morte
prematura de 50% a mais sobre as pessoas que não bebem café. No caso dos homens
a incidência é de 56%. O mais notável de tudo isso é que a causa das mortes
apresentada no estudo estava relacionada com doenças cardiovasculares, o que é
de se esperar pois tanto o tabaco como o café são altamente estimulantes e provocam estímulos e reações prejudiciais ao coração. O pior de tudo é que os grandes lobbies do café tem conquistado governos, médicos e organizações de saúde, o que dificulta a informação completa sobre as consequências nocivas do café para a nossa saúde.
domingo, 17 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
A cura pelo exercício físico
O exercício e o trabalho
físicos combinados exercem uma agradável influência sobre a mente, fortalecem
os músculos, aumentam a circulação e dão ao doente a satisfação de conhecer seu
próprio poder de resistência; ao passo que, se o exercício saudável e o
trabalho físico lhe são restringidos, sua atenção é atraída para ele próprio.
Acha-se ele em constante perigo de imaginar-se pior do que realmente está e de
formar dentro de si uma imaginação doentia que o leve a temer constantemente
esteja sobrecarregando sua capacidade de resistência. De modo geral, se tomar
parte em alguma actividade bem orientada, usando sua energia sem dela abusar,
notará que o exercício físico se provará um agente mais poderoso e eficaz
em sua recuperação.
Conselho sobre saúde Pag. 201 - Paragrafo 2
Inatividade, Causa de Doenças
A inatividade é prolífera causa de doenças. O exercício aviva e
equilibra a circulação do sangue, mas na ociosidade o sangue não circula
livremente, e não ocorrem as mudanças que nele se operam, e são tão necessárias
à vida e à saúde. Também a pele se torna inativa. As impurezas não são
eliminadas, como seriam se a circulação houvesse sido estimulada por vigoroso
exercício, a pele conservada em condições saudáveis, e os pulmões alimentados
com abundância de ar puro, renovado. Esse estado do organismo lança um duplo
fardo sobre o sistema excretor, dando em resultado a doença.
A Ciência do Bom Viver, pág. 238.
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