O homem é um ser social. Tem a necessidade inerente de viver em sociedade e desenvolver relações com as pessoas à sua volta. Tornando-se desta forma “relações” ao agir e interagir com as pessoas à sua volta.
Texto: Luciano da Silva e Sabrina Mestre |
Archer (2001, pag. 224) classifica a pessoa como um “membro (vivo) de um corpo social, de uma família. Sem sentido de pertença, nem participação, pode começar a despersonalizar-se”.
Já alguém disse que “o homem não é uma ilha”. Assim o homem só se realiza como pessoa quando vive ou desenvolve relações com os seus semelhantes. Esta relação tem vários níveis e assume múltiplas formas que podem ser caracterizadas como; amizade, intimidade e sociabilidade. Daí derivam as atracções interpessoais e consequentemente as atribuições causais.
Como ser social, tudo que o indivíduo diz ou deixa de dizer, que faz ou deixa de fazer tem um grande peso na sociedade em que está inserido. O sujeito está constantemente a ser observado pelas suas atitudes. Estes julgamentos, entretanto não são constantemente correctos pois nem sempre o indivíduo age ou reage de acordo com o seu pensamento mas de acordo com a demanda o meio social. Vemos desta forma a influência que o meio tem sobre o sujeito.
Do ponto de vista da Psicologia Social encontramos diversas formas de atracção interpessoal que irão contribuir para o desenvolvimento de relacionamentos. Estes relacionamentos interpessoais desencadeiam, consequentemente, acções entre os indivíduos. Estas acções provocam observações e análises, culminando assim a atribuição causal.
Tanto o estudo da atracção interpessoal como o estudo da atribuição causal são de vital importância para um envelhecimento bem sucedido e feliz. Uma vez que estes elementos sejam bem aplicados poderão ser de grande valia para promover a integração ou reintegração do idoso na sociedade, combatendo desta forma o isolamento.
(Texto: Luciano da Silva e Sabrina Mestre)
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