quinta-feira, 11 de abril de 2013

A música no processo do envelhecimento


Vários investigadores no campo da neurociência têm desenvolvido estudos que indicam a relevância que a música provoca no desenvolvimento intelectual.

Edelman suporta que “como uma floresta, o cérebro está activo algumas vezes, quieto outras, mas sempre cheio de vida. Semelhante à selva o cérebro tem regiões distintas para lidar com várias funções mentais”
Para Ballone, a música é uma das ferramentas mais completas no que se refere à estimulação cognitiva e emocional pois “a  música, como atividade neuropsicológica, requerer múltiplas funções cerebrais, tais como a função auditiva para escutar e apreciar a harmonia, ritmo, timbre, a função visual, para ler uma partitura, a função motora para execução instrumental e, mais fascinante, as funções cognitivas e emocionais para a interpretação e representação musical interior. Assim, no conceito de Ballone a música pode ser utilizada na namutenção das funcionalidades psicomotoras durante o período da retrogénesis, ou do inicio das perdas das funcionalidades psicomotoras.  

Para além disso a música també pode ser vista como uma ferramenta de suporte emocional. A reportagem do Jornal o Sol de 14 de Janeiro de 2011 relata os estudos de Valorie Salimpoor da Universidade McGill, no Canadá, “que foram publicados na revista Nature Neuroscience, a experiência do prazer é mediada através da libertação de dopamina, um químico existente no cérebro responsável pela sensação de prazer”.

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