A asocialização, principalmente de ordem familiar é de importância vital
para o envelhecimento feliz. O indivíduo, como um ser social, necessita de
estar em comunidade, de interagir e criar elos de ligação com os demais. Ao
longo da jornada da vida, os elos sociais vão sofrendo alterações. Muitos dos
casais se enviúvam, morrem os pais, os filhos e os amigos mais ou menos
próximos e os vizinhos também mudam. Caso não haja uma intervenção que promova
a integração ou reintegração social, o idoso pode seriamente entrar em
depressão pois sabe que será o “próximo da lista” para morrer e isto pode
tornar-se uma patologia.
Em conformidade com o pensamento acima, Ellen White salientou já no fim do
séc XIX " Se animados a
partilhar dos interesses e ocupações domésticos, isto os ajudará [os idosos] a
sentir que não deixaram de ser úteis. Fazei-os sentir que seu auxílio é
apreciado, que há ainda alguma coisa para fazerem em servir a outros, e isso
lhes dará ânimo ao coração, ao mesmo tempo que comunicará interesse a sua vida
(...) O quanto possível, fazei com que aqueles cuja cabeça está alvejando
e cujos passos trôpegos indicam que se vão avizinhando da sepultura permaneçam
entre amigos e relações familiares."
A Ciência do Bom Viver pag 205. Publicadora SerVir
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