Para ouvir a entrevista sobre Tonicidade e o Envelhecimento clique aqui
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Temperança
A temperança pode ser designada como
moderação. O Dicionário de Sinónimos e Antónimos da língua portuguesa
denomina temperança como “sobriedade”. Segundo este parâmetro o indivíduo deve
estar constantemente sóbrio para ser capaz de tomas decisões ao longo do dia,
principalmente no que se refere ao seu estilo de vida.
A temperança deve ser exercida em todos nos nossos
actos e de uma forma especial no que si refere à saúde. Mesmo nos “bons hábitos
saudáveis” deve-se exercer a temperança a fim de tomar o melhor proveito de
todas as situações. Contudo a temperança não é uma palavra bem-vinda nos meios
sociais. Para Handysides, Kuntaraf at al(2010) a “temperança
parece por vezes ser uma palavra fora de moda”. A temperança pode ser
utilizada na escolha e na diversidade dos alimentos, nas actividades físicas,
na ingestão de água, no sono e em todos os outros mecanismos que contribuem
para na promoção ou diminuição da homeostase.
Diga NÃO às drogas
O tabaco e o álcool são alguns dos elementos que mais danos causam à saúde do ser humano. Tanto o fumador activo como o fumador passivo são sérios candidatos a sofrerem doenças relacionadas com o coração, cancro e outros males. Handysides, Kuntaraf at al (2010) informam que “nesta primeira década do século vinte e um, o álcool tem estado implicado em cerca de 1,8 milhões de mortes por ano; isto representa cerca de 3,2% do total de mortes em todo o mundo”. A temperança é mais que evitar o uso de álcool, tabaco, drogas e excesso de trabalhos ou actividades físicas é o perfeito equilíbrio na dosagem daquilo que comemos, bebemos ou fazemos pois até as boas coisas feitas em demasia podem ser prejudiciais.
Em conformidade com este princípio Ellen White cita em seu livro Temperança, pag 138: “a verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável”. O oposto de temperança então é tudo aquilo que rouba a nossa capacidade de estar constantemente sóbrios. Isso inclui, os excessos na alimentação, no uso de medicamentos, no desporto, entre outros. Em outras palavras, tudo aquilo que é excesso e que prejudica a nossa boa funcionalidade e o uso da razão.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
Cuidar dos Idosos
Embora estejamos a viver no século da informação, cabe aos gerontólogos e
outras entidades competentes orientar e informar idosos e cuidadores informais
da grande responsabilidade da missão que é cuidar dos nossos idosos. A cultura,
o sentimento de obrigação, os valores sociais herdados, a consciência, não nos
qualifica a ser cuidadores. É necessário desenvolver um espírito de missão, de
amor, de reconhecimento e humanidade para saber lidar com as situações mais
extremas que esta missão possa apresentar. Não obstante cabe aos idosos
aceitar os desafios da sua nova etapa da vida que é a velhice e abraçar esta
situação com todas as suas vantagens em desvantagens através do processo de
adaptação.
A adaptação corresponde em aceitar as mudanças físicas, sociais e políticas
no paradigma da pessoa idosa. Está relacionada com valores e poder
relativamente naquilo que ainda se pode controlar e o que não se controla mais
e finalmente o desenvolvimento da sabedoria e da maturidade
espiritual. Todos estes valores estão relacionados com a delegação de
poderes, o empowerment, que é transmitido pelo gerontólogo ao idoso
e ao cuidador com a finalidade de promover saúde e bem-estar para ambos.
O Cuidador Informal
Assumir a responsabilidade de ser cuidador informal é promover a saúde
biopsicossocial do idoso e promover o seu conforto físico, emocional e muitas vezes financeiro. Bem como fomentar o fortalecimento do convívio familiar inter geracional
na troca de valores, conhecimentos e experiências de vida e assegurar o
fortalecimento do círculo de amizades dos mais velhos através da manutenção do
convívio social.
Não menos importante é a necessidade a manutenção da saúde física, mental e
social do cuidador. Aos olhos da Gerontologia Social, tanto o idoso como o
cuidador são pessoas que merecem todos os cuidados necessários na promoção da
homeostase, não somente porque ambos estão a envelhecer, mas como seres humanos
têm direito à dignidade. E o direito à dignidade de um não pode de maneira
alguma sobrepor ao direito à dignidade do outro.
A fim de que o cuidador possa ter condições para desempenhar o seu papel em
promover um envelhecimento bem-sucedido é extremamente necessário que haja
condições físicas, salutares, económicas e equipamentos eficientes para o bom
desempenho de suas funções. Quaisquer interferências nestes princípios básicos
podem por em risco o bem-estar do cuidador e consequentemente da pessoa idoso
que está a receber os cuidados.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Educação Intergeracional
Muitos
jovens de pouca experiência são agressivos, não manifestam reverência por idade
ou cargos e se ofendem ao serem aconselhados ou reprovados. Já temos mais
destes presunçosos do que precisamos. Deus requer jovens modestos, calmos e
sensatos, e homens de idade madura, equilibrados nos princípios, que possam
orar e falar, que se levantem diante dos idosos e que tratem os cabelos brancos
com respeito. — The Review and Herald, 13 de Novembro de 1883. Deus ordenou,
especialmente, afetuoso respeito para com os idosos. Diz Ele: “Coroa de honra
são as cãs, achando-se elas no caminho da justiça.” Provérbios 16:31. Elas
falam de batalhas feridas, vitórias ganhas, encargos suportados e tentações
vencidas. Falam de pés fatigados próximos de seu descanso, de lugares que logo
se vagarão. Ajudem as crianças a pensar nisto, e elas por meio de sua cortesia
e respeito suavizarão o caminho dos que são idosos, e trarão [45] graça e
beleza a sua própria vida juvenil ao atenderem a ordem: “Diante das cãs te
levantarás, e honrarás a face do velho.” Levítico 19:32. Livro Educação,
244.
Por Ellen G. White - Conselho aos Idosos
Subscrever:
Mensagens (Atom)