Durante muitas décadas a medicina apostou
num repouso absoluto do doente para a sua recuperação. Fosse após uma
intervenção cirúrgica ou em recuperação de qualquer tipo de doença, os doentes
eram submetidos a repouso absoluto muitas vezes durante um longo período de
tempo. Há alguns anos atrás falava-se da obrigatoriedade de resguardo absoluto,
por um certo período de tempo, para as senhoras que tinham dado à luz.
Nos dias atuais, tem sido cada vez mais
estudado que o estado prolongado de imobilidade, em muitos casos, agrava
seriamente o estado de saúde dos doentes. Tem-se notado de tal forma essa veracidade
que, no processo de reabilitação do doente, o exercício físico já começa,
também, a tomar a sua importância no estado pré-operatório tendo em vista o
controlo respiratório, a limpeza das vias aéreas, o batimento cardíaco, a
irrigação sanguínea e o estado emocional do doente.
Obviamente que o repouso tem o seu papel
importante na recuperação da saúde, mas o exercício físico permite ao corpo
recuperar a tolerância ao esforço,
restabelecendo assim a força física e o vigor. Para além disso, os
órgãos são motivados a trabalhar de uma forma mais funcional e a recuperação
psicológica do doente é mais eficaz.
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