segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Os Efeitos escondidos do Café

Imagem relacionadaCom o uso continuado do café e de qualquer outra bebida cafeinada, o sistema nervoso da pessoa que assim maltrata seu organismo poderá sentir dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores, e muitos outros males, pois tais bebidas (café, chá preto, chá mate e muitas outras bebidas populares como os refrigerantes à base de cola) esgotam a força vital. Os efeitos fisiológicos da cafeína tornam-se visíveis nos adultos em doses de apenas 100-200 mg – o equivalente de uma a três chávenas de café. Mas para uma criança (de 1 a 5 anos de idade) uma lata de soda cafeinada corresponde a quatro chávenas de café!
Estudos afirmam que “o café tem sido positivamente associado a fatores que promovem a cardiopatia coronariana (Preventive Medicine, 1994, 23:377-384);  o colesterol aumenta até mesmo com uma xícara de café regular diária (Journal of Clinical Epidemiology, 1995, 48:1.189-1.196); o risco de infarto no miocárdio (American Journal of Epidemiology, 1995, 14:724-731); perda óssea acelerada da espinha dorsal e do corpo total em mulheres com consumo de cálcio abaixo da recomendação alimentar de 800 mg (American Journal of Clinical Nutrition, 1994, 60:573-578); o risco de cancro no ovário (International Journal of Cancer, 1981, 28:691-693); e ‘exibe os aspectos de uma típica substância psicoativa de dependência’ (Journal of the American Medical Association, 1994, 272:1.043-1.048).

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Principais Fatores de Risto do AVC


Resultado de imagem para avcConforme disse a Neurologista Belina Nunes, “a hipertensão arterial, a diabetes, os valores elevados de colesterol e triglicéridos e as doenças cardíacas são os principais fatores de risco do AVC, em qualquer idade, independentemente da carga genética”.  Muitos pesquisadores têm observado que a nossa pré-disposição genética para determinados tipos de doenças pode ser contrariada ou retardada se optarmos por um estilo de vida saudável que inclua prática de exercício físico. Tem-se observado que nem sempre o que está em causa é um fator genético, mas cópia de hábitos errôneos. Os pais e filhos são obesos porque compartilham do mesmo frigorífico, não fazem exercício físico porque optam por ficar no mesmo sofá.
O novo ano está somente no seu segundo mês! Podemos escrever uma história diferente da nossa saúda e porque não dizer da nossa vida. É uma questão de decisão e determinação. O leitor vai optar por correr riscos de um AVC ou prefere evitar problemas graves de saúde através da prática de exercícios físicos?  

AVC é só doença de velhos?


Resultado de imagem para avcEmbora as pessoas que estão no grupo de risco de sofrer um AVC estejam na casa dos 65 a 75 anos, tem-se observado que essa doença tem acontecido com alguma frequência nas pessoas mais jovens. Um dos motivos pelos quais isso ocorre é porque a população é cada vez mais sedentária e a alteração de uma alimentação mediterrânea pelo chamado fast food tem sido cada vez mais evidente na nossa sociedade. Em adição, somos moralmente forçados a fazer mais horas de trabalho devido à pressão do mercado o que nos impede de dedicar algum tempo numa atividade desportiva. Assim, a nossa sociedade está a sofrer modificações que vem gradualmente alterando os nossos hábitos saudáveis e com isso acarretamos mais problemas de saúde.
A nossa saúde é o nosso maior património. Comece a criar hábitos saudáveis como fazer caminhadas, correr, ou qualquer outro tipo de desporto para melhor a sua saúde e a sua qualidade de vida!
Pense nisso, pense gerontologia!

Desmistificar AVC - 1


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Uma das doenças que mais deixa sequelas irreversíveis ou de difícil reversão é o AVC (acidente vascular cerebral),             que é caracterizado pelo distúrbio da circulação sanguínea cerebral comprometendo as funções desenvolvidas pelo cérebro.

O AVC é pode ser classificado por isquémico ou hemorrágico. O isquémico é o mais comum e ocorre quando uma artéria do cérebro ou do pescoço é obstruída por uma placa de gordura que com o tempo vai impossibilitando cada vez mais a irrigação sanguínea cerebral. Por outro lado, o AVC hemorrágico resulta a partir de um rompimento ocasionado na parte mais frágil da artéria.
De acordo com o World Heath Organization, 15 milhões de pessoas sofrem AVC a cada ano, sendo que desse número, 5 milhões morrem e outros 5 milhões nunca voltam a recuperar a sua autonomia. Esse quadro reflete a realidade do nosso país, como relata a Sociedade Portuguesa de Acidente Vascular Cerebral: “por hora, três portugueses sofrem um AVC. Um deles não sobreviverá. Dos restantes, um ficará com sequelas graves”. A mesma associação relata que embora tenha ocorrido um decréscimo de morte por AVC na última década, essa ainda é uma das principais causas de morte e provavelmente a maior responsável por incapacidade permanente no nosso país. Talvez esta devia ser uma das razões para levar a sério a nossa saúde. Pense nisso!

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Mover para a Vida


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Movimentar, movimentar, movimentar! 
Este devia ser o lema de todos aqueles que desejam ter uma melhor qualidade de vida não somente no tempo presente, mas também como uma forma preventiva para ter um envelhecimento saudável. Uma vez que viver é ação, é movimento, devíamos mover-nos mais para viver melhor.

Diversos estudos que já foram aqui apresentados comprovam que a duração de vida nos países mais desenvolvidos tem aumentado consideravelmente devido aos avanços da investigação médica. Entretanto, viver mais tempo não é o suficiente. Há outras implicações inerentes a este processo. É imperativo viver bem, com qualidade de vida, com autonomia e vigor. É necessário encontrar o elo entre a quantidade de vida e a qualidade do viver.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Quanto começa o envelhecimento?

Resultado de imagem para envelhecerO envelhecimento pode ser classificado como “um processo multidimensional que comporta mecanismos de reparação e destruição que são desencadeados ou interrompidos em momentos e ritmos diferenciados consoante as características de cada pessoa”. Berges e Mailloux-Poirier.

Este afirmação vem ao encontro de diversos estudos que mostram que não existe uma idade determinada para o inicio da retrogénese. Depende do estilo de vida, do factor genético e da saúde do indivíduo. Mais uma vez fica provado que o nosso estilo de vida irá determinar a nossa saúde quer a curto ou a longo prazo.

sábado, 16 de março de 2019

O que acontece quando morremos

Por Adolfo Suárez: 
Resultado de imagem para vela a se apagar"O que é a morte? Essa é uma indagação que todos fazem, mas nem todos sabem responder satisfatoriamente. O Novo Dicionário Aurélio registra o seguinte no vocábulo “morte”: “1. Ato de morrer; o fim da vida animal ou vegetal. 2. Termo, fim. 3. Destruição, ruína.” A definição do dicionário é clara, mas as crenças de muitas religiões e filosofias são diversas. Em seu livro Imortalidade ou Ressurreição?, o teólogo Samuele Bacchiocchi afirma que, historicamente, há dois pontos de vista principais e antagônicos sobre a natureza humana: o “dualismo clássico” e o “holismo bíblico”.
A visão dualista afirma que a natureza humana é composta por um corpo material e mortal mais uma alma imortal e espiritual. A alma imortal sobrevive à morte do corpo e se reúne a ele na ressurreição. Essa concepção dualista teve um impacto imenso no pensamento cristão, afetando a visão da vida humana, do mundo presente, da redenção e do mundo por vir.
Por outro lado, pesquisadores e eruditos bíblicos têm examinado os textos da Bíblia e concluído que a natureza humana não é dualista, e sim claramente holística. Ou seja, não há contraste entre o corpo e a “alma”. Aliás, a alma não é algo imaterial; ao contrário, designa a vitalidade ou princípio da vida humana. Não existe uma “alma” que sai do corpo quando a pessoa morre. O que acontece é a cessação da vida, quando o pó volta à terra, de onde veio, e o espírito volta a Deus, que o deu (Ec 12:7).
Segundo Niels-Erik Andreasen, em seu artigo no Tratado de Teologia, o estudo das palavras referentes à morte no Antigo Testamento aponta para uma compreensão simples e única: “o completo término da vida, de suas expressões e funções”. Isso pode ser verificado neste conhecido texto bíblico: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Ec 9:5, 6).
Analisemos brevemente essa ­fórmula. O pó da terra indica que a substância material da qual foi feita a humanidade (em hebraico ’adam) é a própria terra (em hebraico ’damah). Nesse sentido, a humanidade é caracterizada como sendo mortal e terrena, pois, como se originou do pó, não possui nenhuma vida inerente, nenhuma vida própria e nenhuma vida imortal.
Fica evidente no relato de Gênesis 2:7 que o corpo formado a partir do pó da terra não continha materiais ou componentes divinos, que lhe permitissem uma vida independente. Uma vez formado o boneco Adão do pó da terra, Deus lhe acrescentou a respiração, o que lhe deu vida/ânimo, às vezes chamada de “espírito”.
Esse fôlego de vida, como ressalta Andreasen no Tratado de Teologia, não era uma substância separada colocada no boneco sem vida. Foi o poder divino da vida que transformou o pó em um ser vivo. Ou seja, o sopro de vida “não representa uma segunda entidade, acrescentada ao corpo como se fosse um ingrediente, capaz de existir separadamente”. Esse sopro foi “um poder energizante procedente de Deus, que transformou o corpo terreno em um ser vivo”. 

O Homem é Mortal ou Imortal?

Imagem relacionadaNa sequência sobre a nossa condição na morte venho partilhar o meu pensamento expresso no texto de Adolfo Suárez: 
"Por trás da crença na reencarnação está a ideia da imortalidade: porque o ser humano não morre, reencarna em outra vida. Podem os cristãos, que acreditam na Bíblia, dar crédito ao ensinamento da imortalidade humana? Deixemos a própria Escritura responder a essa pergunta: o ser humano é como a flor, que nasce e logo murcha; é uma sombra passageira (Jó 14:2); ele não sabe o que lhe acontecerá amanhã, pois é como a neblina que aparece e logo se dissipa (Tg 4:14); é como uma brisa passageira (Sl 78:39).
Na obra The Seventh-day Adventist Encyclopedia, editada por Don Neufeld, é-nos dito que “as Escrituras em parte alguma descrevem a imortalidade como uma qualidade ou estado que o homem ou mulher – ou sua ‘alma’ ou ‘espírito’ – possui inerentemente. Os termos normalmente traduzidos como ‘alma’ e ‘espírito’ […] ocorrem mais de 1.600 vezes na Bíblia, mas nunca em associação com as palavras ‘imortal’ ou ‘imortalidade’”.
Por outro lado, Deus é apresentado como eterno e imortal: “Ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos” (1Tm 1:17). “O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A Ele honra e poder eterno” (1Tm 6:16).
Assim, na perspectiva bíblica, os seres humanos são limitados, mortais e transitórios, enquanto Deus é infinito, imortal e eterno. Atribuir imortalidade ao ser humano equivale a dizer que ele é divino, e isso contraria os ensinamentos da Escritura.
O apóstolo Paulo afirma que tudo foi criado por Deus e para Deus (Cl 1:16). É dele que toda criatura recebe o fôlego da vida; é por causa dele que “nos movemos, e existimos” (At 17:25, 28). De modo que o ser humano foi criado para viver eternamente, pois recebeu o sopro de vida de um Deus que é eterno. Não faria sentido pensar que Deus nos cria para então morrermos.
Nesse sentido, deve ficar claro que, “quando Deus criou Adão e Eva, concedeu-lhes liberdade de decisão – a capacidade de escolher”. O homem “poderia obedecer ou deixar de ­fazê-lo, e a continuação de sua existência dependeria de contínua obediência através do poder de Deus. Assim, a sua posse do dom da imortalidade era condicional” (Nisto Cremos, p. 429, 430)".

Por quê morremos?

Resultado de imagem para flor murchaHá imenso tempo gostava de publicar um artigo sobre tanatologia, o estudo da morte. O tema é de enorme relevância mas o tempo tem sido demasiado curto. Encontrei um artigo já pronto da autoria de Adolfo Suárez e passo a publicá-lo na integra. Esta é uma das partes:
 "O texto de Gênesis 2:17 é a primeira passagem bíblica que faz referência à morte, numa advertência de Deus para que Adão e Eva não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comessem morreriam. Esse texto revela que a morte é consequência direta do pecado (ou punição, como diriam alguns), aspecto confirmado pelo ­apóstolo Paulo (Rm 5:12; 6:23) ao ligar a morte à narrativa sobre Adão.
Como resultado da desobediência, Adão recebeu logo a sentença que hoje faz parte da realidade de todos os seres humanos: “Tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3:19). E o que nós temos que ver com a transgressão de Adão e Eva? Por que nós, cidadãos do século 21, temos que morrer se não estávamos lá no Éden?
Acontece que somos descendentes deles e acabamos sendo impactados por aquilo que eles fizeram, assim como nossos descendentes serão impactados por aquilo que nós fizermos. Sendo que Adão e Eva perderam a imortalidade condicional e não podiam transmitir para nós aquilo que eles próprios não possuíam, “a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12)".

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

O Exercício e o bem-estar emocional


Resultado de imagem para exercise and brain healtho exercício físico tem-se mostrado um elemento crucial para promover o bem-estar mental. Os estudos de Andrea Dunn e sua equipa, publicados no American Journal of Preventive Medicine em Jan de 2005 mostraram que os exercícios aeróbios em doses consistentes é efectivo para o tratamento em pessoas com depressão média moderada enquanto que pouco exercício aeróbio tem o mesmo efeito que os placebos.
Aproveite a oportunidade que o novo ano traz e coloque como objetivo iniciar uma atividade física. O seu corpo e mente agradecem!

O Sedentarismo e a Depressão


Resultado de imagem para depressãoA ligação dentre o sedentarismo e a depressão é muito real. Já no século XIX Ellen White, no seu livro A Ciência do Bom Viver pags 272 e 273, escreveu: “Deve-se conceder aos pulmões a maior liberdade possível, sua capacidade se desenvolve pela liberdade de ação; diminui, se eles são constrangidos e comprimidos. Daí os maus efeitos do hábito tão comum, especialmente em trabalhos sedentários, de ficar todo dobrado sobre a tarefa em mão. Nesta postura é impossível respirar profundo. A respiração superficial torna-se em breve um hábito, e os pulmões perdem a capacidade de expansão. ...Assim é recebida uma deficiente provisão de oxigênio. O sangue move-se lentamente. Os resíduos, matéria venenosa que devia ser expelida nas exalações dos pulmões, são retidos, e o sangue se torna impuro. Não somente os pulmões, mas o estômago, o fígado e o cérebro são afetados. A pele torna-se pálida, é retardada a digestão; o coração fica deprimido; o cérebro nublado; confusos os pensamentos; baixam sombras sobre o espírito; todo o organismo se torna deprimido e inativo, e especialmente suscetível à doença.”