domingo, 29 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Novidades sobre os estudos referentes à doença de Alzheimer
"Cientistas descobriram como uma proteína implicada na doença de Alzheimer destrói ligações nervosas"Por Ana Gerschenfeld
Noticia do Jornal o Público, editada na totalidade
Pela
primeira vez, investigadores mostraram que pequenos agregados de proteína
beta-amilóide, o ingrediente de base das placas que se formam à volta dos
neurónios na doença de Alzheimer, conseguem ligar-se fortemente a uma molécula
receptora presente à superfície dos neurónios. Os seus resultados são hoje
publicados na revista Science.
A
proteína beta-amilóide, naturalmente presente no cérebro, tem tendência para
formar aglomerados. Inicialmente pequenos, esses agregados acabam por formar
placas ditas amilóides que "asfixiam" os neurónios e são uma das
"assinaturas" inequívocas da Alzheimer.
Carla
Shatz, da Universidade de Stanford (EUA), e colegas, tinham anteriormente
estudado, em ratinhos, um receptor presente à superfície dos neurónios chamado
PirB. E tinham descoberto que, quando activado por substâncias que se ligam a
ele, favorece o enfraquecimento das sinapses (as estruturas de passagem dos
impulsos nervosos de um neurónio para outro). Ora, como uma outra
característica da doença é a perda maciça de ligações nervosas, os cientistas
quiseram ver o que aconteceria, com uma estirpe de ratinhos geneticamente
manipulados com particular predisposição para a doença de Alzheimer, se os seus
neurónios fossem "despidos" do receptor PirB. Puderam constatar então
que, efectivamente, esses ratinhos deixavam de apresentar sinais da doença tais
como formação de placas amilóides ou perda de memória. Pelo contrário, os
ratinhos cujo receptor PirB funcionava normalmente apresentavam sintomas
patológicos de degradação mental, como era de esperar.
O
que poderia estar a proteger os primeiros animais das suas nefastas mutações
pró-Alzheimer? É aqui que entram em cena o autor principal do estudo agora
publicado, Taekho Kim, e a sua teoria. Segundo Kim, o que poderia estar a
acontecer é que a proteína beta-amilóide, ao ligar-se ao receptor PirB,
estivesse a provocar o enfraquecimento das sinapses e a comunicação entre os
neurónios acabava por se tornar impossível - e a memória por desaparecer.
As
experiências seguintes mostraram que, efectivamente, os pequenos agregados de
proteína beta-amilóide se ligavam fortemente ao receptor PirB. Entretanto, Kim
descobriu que existe também um receptor equivalente nos neurónios humanos,
chamado LilrB2, igualmente capaz de se ligar à beta-amilóide.
Restava
perceber como é que PirB fazia para enfraquecer as sinapses. Mais experiências,
desta vez a comparar os cérebros de ratinhos com e sem receptor PirB (mas todos
eles propensos à doença de Alzheimer), permitiram constatar
que,
nos primeiros, a actividade de uma enzima, a cofilina, era muito mais elevada
do que nos segundos. O mesmo se verificou, aliás, na autópsia ao cérebro de
doentes com Alzheimer, quando comparados com os de pessoas que não tinham a
doença na altura da morte.
A
cofilina actua partindo aos bocados uma outra proteína, a actina, que é por sua
vez essencial à manutenção da integridade das sinapses. E de facto, estes
cientistas mostraram que a ligação dos agregados de beta-amilóide ao receptor
PirB, à superfície dos neurónios, acarreta, dentro dessas células, alterações
bioquímicas na cofilina, reforçando assim a acção destruidora de sinapses da
actina. Todas a peças encaixavam perfeitamente.
"O
nosso estudo é um dos primeiros a explicar como a proteína beta-amilóide pode
conduzir à perda de ligações cerebrais através da ligação a um receptor de
superfície das células nervosas", disse ao PÚBLICO Carla Shatz. "Isso
é novo - como também a descoberta de um receptor equivalente no cérebro
humano." Os resultados sugerem, em particular, "que a doença de
Alzheimer começa a manifestar-se muito antes de a formação de placas amilóides
se tornar óbvia", salienta a cientista - e poderão abrir o caminho a
tratamentos mais eficazes nas fases precoces da doença.
Conhecem-se
outros receptores da proteína beta-amilóide no cérebro. Mas ainda nenhum deles
foi associado a mecanismos específicos de patologia celular, lê-se num
comentário na mesma edição da Science.
"Os novos resultados são provavelmente uma nova e importante peça do puzzle que nos permitirá perceber totalmente
a doença de Alzheimer", diz-nos Bart De Strooper, do Instituto de
Neurociências e Doença de Lovaina (Bélgica) e um dos co-autores daquele
comentário. "Existem outros receptores da amilóide e a questão é agora a
de saber como cada um dos diversos receptores contribui para a patologia."
Fonte: Jornal o Público online -
Publico Ciência. Data da visita ao site 25/09/2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Envelhecimento na Europa
O esforço principal consistirá em promover o envelhecimento saudável dos cidadãos europeus. Viver mais anos em boa saúde significa melhor qualidade de vida, mais autonomia e a possibilidade de se manter activo. Quando a população envelhece com saúde, os sistemas de saúde são menos solicitados e há menos casos de reforma por invalidez, o que é muito positivo para o crescimento económico da Europa.
A UE colabora activamente com os Estados-Membros para promover o envelhecimento saudável, através de iniciativas que visam melhorar a saúde dos idosos, da população activa, das crianças e dos jovens e prevenir as doenças ao longo de toda a vida. Além disso, a UE desenvolve acções destinadas a melhorar as condições de vida das pessoas idosas".
Fonte: Saúde UE - Comissão Européia
domingo, 15 de setembro de 2013
A Saúde e a Informação
Anne Squire
In”Saúde e bem - estar para Pessoas Idosas”
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Conceitos de Resiliência
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Depressão e Suas Causas
Encontrei este vídeo com um excelente explicação prática sobre depressão, sintomas e causas. Uma excelente ajuda para aqueles que estão ligados ao mundo da Gerontologia.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Comunicar, muito difícil!
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
O segredo de um viver saudável
"Nunca será demais lembrar que a saúde não depende do acaso. É resultado da obediência da lei. Isso é reconhecido pelos competidores nos jogos atléticos e nas provas de resistência. Esses homens preparam-se da maneira mais cuidadosa. Submetem-se a um treino perfeito, e uma estrita disciplina. Todo hábito físico é cuidadosamente regulado. Sabem que a negligência, o excesso ou a indiferença, que enfraquecem ou prejudicam qualquer órgão ou função do corpo, resultaria na derrota certa".
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Fotografia Sénior
Um gesto vale mais que mil palavras. Obrigado especial à Sandra pela permissão de publicar esta série fotografias tão singela e ao mesmo tempo tão espectacular! Necessite de um booking dos seus idosos? Contacte os serviços da Sandra Ventura!
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Lidar com a Depressão no Idoso
Por Ana Costa
A depressão, acompanhada de abrandamento psicomotor e perda
de motivação, pode surgir em qualquer idade. Não é mais frequente nos idosos do
que nos adultos. Do mesmo modo que as outras perturbações emotivas, a depressão
é uma doença, e não uma manifestação de envelhecimento.”
A chave para um diagnóstico e intervenção efectiva na
depressão geriátrica talvez esteja, por um lado, na manutenção de um elevado
índice de suspeição e, por outro lado, em dar uma especial atenção à
incapacidade funcional e às questões relacionadas com a qualidade de vida
provocadas por uma depressão nesta idade.
Fonte: Envelhecer em Portugal
terça-feira, 23 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Cuidados Paliativos
Por Estela Landeiro
Assim, em 1968
surge o primeiro movimento dos cuidados paliativos em Inglaterra com Cicely Saunders e um
pouco mais tarde nos EUA com Kluber-Ross. Em 2002, a OMS – Organização Mundial
de Saúde,5 definiu os cuidados
paliativos como uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes
e suas famílias que enfrentam problemas decorrentes de uma doença incurável e/ou
grave e com prognóstico limitado, através da prevenção e alivio do sofrimento,
com recurso à identificação precoce e tratamento rigoroso dos problemas não só
físicos, como a dor, mas também dos psicossociais e espirituais. Já o Plano
Nacional de Cuidados Paliativos,19 ressalta alguns aspetos:
- Os cuidados paliativos afirmam a vida e aceitam a morte como um processo natural, pelo que não pretendemos provocá-la ou atrasá-la, através da eutanásia ou de uma obstinação terapêutica desadequada;
- Os cuidados paliativos têm como objetivo central o bem-estar e a qualidade de vida do doente;
- Os cuidados paliativos promovem uma abordagem global e holística do sofrimento dos doentes, trabalhando em equipas multidisciplinares; Os cuidados paliativos são oferecidos com base
- nas necessidades e não apenas no prognóstico ou no diagnóstico, pelo que podem ser introduzidos nas fases mais precoces da doença;
- Os cuidados paliativos, tendo a preocupação de abranger as necessidades das famílias e cuidadores, prolongam-se pelo período de luto;
- Os cuidados paliativos pretendem ser uma intervenção rigorosa no âmbito dos cuidados de
- saúde, não devendo existir à margem do mesmo.
Fonte: Revista Patient Care Julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
A Caminho do Reconhecimento da Gerontologia pelo Governo Português
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Assunção A. Esteves

Resolução da Assembleia da República n.º 92/2013
Recomenda ao Governo a regulamentação das profissões de podologista, gerontólogo e optometrista. A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, considerando que a podologia, a gerontologia e a optometria respondem à promoção de cuidados de saúde, ao envelhecimento ativo e a cuidados primários de saúde visual, recomendar ao Governo que regulamente o exercício das profissões de podologista, gerontólogo e optometrista no prazo de seis meses.
Aprovada em 31 de maio de 2013.
A Presidente da Assembleia da República, Maria daAssunção A. Esteves
domingo, 14 de julho de 2013
Paratonia
Entende-se como
Paratonia o distúrbio que aparece no tónus muscular provocando uma debilidade
motora distinguindo-se principalmente pela ausência da capacidade de
relaxamento dos músculos. Para Hobbelen (2006 pag 56) a paratonia “é um
problema motor que aparece em indivíduos com demência”. Também é apresentada
como “resistência a movimentos passivos”. A paratonia afeta drasticamente os
movimentos do indivíduo, impossibilitando a locomoção segura. Esta patologia é
provocada pela degeneração cerebral, podendo ocorrer tanto em adultos como em
crianças. Tantos os movimentos de práxia globais como de práxia fina ficam
severamente comprometidos. “As paratonias são observadas quer nos membros
superiores, quer nos membros inferiores, através de mobilizações passivas e de
quedas” Fonseca (2007 pag. 148).
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Criar laços nas relações sociais
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