terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Desenvolvimento da Temperança

A temperança pode ser designada como moderação. O Dicionário de Sinónimos e Antónimos da língua portuguesa denomina temperança como “sobriedade”. Segundo este parâmetro o indivíduo deve estar constantemente sóbrio para ser capaz de tomas decisões ao longo do dia, principalmente no que se refere ao seu estilo de vida. 


A temperança deve ser exercida em todos nos nossos actos e de uma forma especial no que si refere à saúde. Mesmo nos “bons hábitos saudáveis” deve-se exercer a temperança a fim de tomar o melhor proveito de todas as situações. Contudo a temperança não é uma palavra bem-vinda nos meios sociais. Para Handysides, Kuntaraf at al (2010) a “temperança parece por vezes ser uma palavra fora de moda”. A temperança pode ser utilizada na escolha e na diversidade dos alimentos, nas actividades físicas, na ingestão de água, no sono e em todos os outros mecanismos que contribuem para na promoção ou diminuição da homeostase.

O tabaco, o álcool e o excesso de medicamento são alguns dos elementos que mais danos causam à saúde do ser humano. Tanto o fumador activo como o fumador passivo são sérios candidatos a sofrerem doenças relacionadas com o coração, cancro e outros males. Handysides, Kuntaraf at al (2010) informam que “nesta primeira década do século vinte e um, o álcool tem estado implicado em cerda de 1,8 milhões de mortes por ano; isto representa cerca de 3,2% do total de mortes em todo o mundo”. A temperança é mais que evitar o uso de álcool, tabaco, drogas e excesso de trabalhos ou actividades físicas é o perfeito equilíbrio na dosagem daquilo que comemos, bebemos ou fazemos pois até as boas coisas feitas em demasia podem ser prejudiciais.

Em conformidade com este princípio Ellen White (2002) afirma que “a verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável”. O oposto de temperança então é tudo aquilo que rouba a  nossa capacidade de estar constantemente sóbrios. Isso inclui, os excessos na alimentação, no uso de medicamentos, no desporto, entre outros. Em outras palavras, tudo aquilo que é excesso e que prejudica a nossa boa funcionalidade e o uso da razão. 

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