sexta-feira, 1 de março de 2013

O Homem Tridimencional


Em 1939, os estatísticos britânicos Greenwood Maior e JO Irwin publicaram um artigo pouco notado na revista Human Biology. Com o inicio da II Guerra Mundial, 1939 foi um mau ano para fazer história científica e para agravar a situação o trabalho de Maior e Irwin viria contrarir grande parte dos biólogos e médicos da época.

Assim, o artigo continha uma descoberta inesperada na altura. Greenwood e Irwin estavam estudando os números de mortalidade de mulheres com idades entre 93 e mais. Eles esperavam ver a taxa de mortalidade aumentar com a idade, como ocorre ao longo da vida adulta. Mas os resultados foram outros. Em vez disso, entre as mulheres de 93 e 100 anos de idade, a aceleração na taxa de mortalidade chegou a uma parada brusca. Idosas  com idades entre 99 não tinham mais chances de morrer do que aquelas com 93 anos. Dessa fora foi observado cientificamente pela primeira vez o aumento da logevidade na era pós moderna.

Desde então, observa-se que a medicina preventiva, a adopção de um estilo de vida saudável, alimentação, exercício físico entere outros factores têm contribuído para acrescentar mais anos à vida. Hoje a longevidade é uma realidade. Contudo o que deve ser o centro das nossas indagações não são acrescentar anos à vida mas vida aos anos dos idosos. Por essa razão a Gerontologia Social avalia o Homem como um ser tridimencional no seu relacionamento inter/intra pessoal; relacionamento com o meio envolvente e o relacionamento com o Transcendente. É dessa forma que o Homem é estudado e avaliado como um todo. 

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