Em 1939, os estatísticos britânicos
Greenwood Maior e JO Irwin publicaram um artigo pouco notado na revista Human
Biology. Com o inicio da II Guerra Mundial, 1939 foi um mau ano para fazer
história científica e para agravar a situação o trabalho de Maior e Irwin viria
contrarir grande parte dos biólogos e médicos da época.
Assim, o artigo continha uma
descoberta inesperada na altura. Greenwood e Irwin estavam estudando os números
de mortalidade de mulheres com idades entre 93 e mais. Eles esperavam ver a
taxa de mortalidade aumentar com a idade, como ocorre ao longo da vida adulta. Mas
os resultados foram outros. Em vez disso, entre as mulheres de 93 e 100 anos de
idade, a aceleração na taxa de mortalidade chegou a uma parada brusca. Idosas com idades entre 99 não tinham mais chances de
morrer do que aquelas com 93 anos. Dessa fora foi observado cientificamente
pela primeira vez o aumento da logevidade na era pós moderna.
Desde então, observa-se que a
medicina preventiva, a adopção de um estilo de vida saudável, alimentação,
exercício físico entere outros factores têm contribuído para acrescentar mais
anos à vida. Hoje a longevidade é uma realidade. Contudo o que deve ser o
centro das nossas indagações não são acrescentar anos à vida mas vida aos anos
dos idosos. Por essa razão a Gerontologia Social avalia o Homem como um ser
tridimencional no seu relacionamento inter/intra pessoal; relacionamento com o
meio envolvente e o relacionamento com o Transcendente. É dessa forma que o
Homem é estudado e avaliado como um todo.
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