Por: Aline Pereira, Carla Freitasa, Cristiane Mendonça et all
Durante o envelhecimento vários processos fisiológicos
se modificam. Por exemplo, no sistema nervoso, ocorre uma diminuição
do seu volume do sistema nervoso central (perda de neurônios e
outras substâncias) e as fibras nervosas perdem a sua mielina -
responsável pela velocidade de condução do estimulo nervoso (Straub et
al., 2001; Berger e Mailloux-Poirier, 1995).
As funções intelectuais também se alteram, como por
exemplo: dificuldade nos processos de aprendizagem e de memorização, o que provavelmente
está relacionado com as alterações químicas, neurológicas e circulatórias
que afetam a função cerebral; diminuição da eficácia da oxigenação e nutrição
celular e diminuição na aprendizagem associada às deficiências nas sinapses
e na disponibilidade de determinados neurotransmissores (Braver e Brach,
2002).
Por conseguinte, há uma assimilação
mais lenta de conhecimento, refletindo significativamente na formação
de memória de curto prazo (imediata) apesar da conservação da memória
de longo prazo (fixação); dificuldade na organização e utilização das
informações armazenadas e diminuição da memória visual e auditiva de curto
prazo (Braver e Brach, 2002; Berger e Mailloux-Poirier, 1995).
Entretanto, em relação à inteligência, não se pode
afirmar que haja declínio acentuado com o avançar da idade, o que
ocorre é fadiga mental, desinteresse, diminuição da atenção e concentração;
fatores estes que geralmente estão associadas ao declínio da inteligência.
Fonte: Envelhecimento, estresse e sociedade: uma visão psiconeuroendocrinológica
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