A estrutura muscular do corpo
humano é tão grande que o mundo científico ainda não chegou a um acordo sobre a
quantidade exata de músculos que temos. Calcula-se que existam entre 640 a 850
peças desse grande puzzle, dependendo da escola de investigação. Entretanto,
são unânimes em classificá-los entre três grandes grupos: os músculos
esqueléticos, os músculos lisos e os músculos cardíacos.
Quando chegamos a uma fase mais
avançada no processo do envelhecimento a tendência natural é a diminuição
acentuada da massa muscular de todo o sistema. Quando essa redução drástica da
massa muscular entra num processo irreversível, chama-se síndrome sarcopénica.
As investigações lideradas por Aniasson, Grimby, Lexell, Fiatarone e Evens, chegaram
à conclusão que 100% dos idosos são afetados por esse mal silencioso. Daí
surgem a perda do controlo dos esfíncteres e a dificuldade no movimento, o que
gera redução dramática da autonomia e consequentemente maior dependência do
idoso.
A boa notícia é que a síndrome
sarcopénica pode ser atrasada ou mascarada se mantivermos uma vida em que o
exercício físico seja parte da rotina. Isso foi observado no trabalho
desenvolvido por Thiebauld e Sprumont. Quanto mais movimentarmos o nosso corpo
com exercício físico, maior será a resposta muscular. E quanto mais cedo fizermos
disso uma prática, melhores resultados iremos obter e o processo da síndrome
sarcopénica será cada vez mais atrasado.
Por outras palavras, está nas
nossas mãos a possibilidade de atrasar o nosso relógio interno que determina o
nosso envelhecimento. Isso é possível graças a prática constante de exercício
físico.
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