domingo, 1 de maio de 2011

A saúde dos cuidadores familiares

Como salientou Paúl, Fonseca et al (2005) “cuidar faz parte da história, experiência e valores da família”, e diversos estudos apontam para a necessidade dos idosos permanecerem no seio familiar para que possam usufruir a sua velhice com melhor qualidade de vida em todos os seus aspectos. Esta posição não deve ser tomada como medida padrão para todos os casos. 

White (2005) é enfática ao afirma que “o quanto possível, façam que aqueles cuja cabeça está alvejando e cujos passos trôpegos indicam que se vão avizinhando a sepultura permaneçam entre amigos e relações familiares”. (itálico acrescentado). Nota-se que a autora salienta uma brecha de adaptação. Contudo não sem o mesmo grau de importância é também a promoção da saúde física, mental e social do cuidador familiar. 

Figueiredo (2007) aponta uma lista de carências referentes aos cuidadores familiares tais como: “necessidade de apoio financeiro, ajudas técnicas, necessidade de tempo livre, necessidade de formação e informação”.  

Figueiredo (2007) afirma a necessidade, por vezes, o cuidador familiar ser “dispensado das tarefas e responsabilidades, ficando com tempo para si”. Isto inclui tempo livre que pode ser entendido como horas, dias ou mesmo semanas. Tempo, segundo o qual o cuidador poderá fazer a sua higiene mental e tratar de assuntos pertinentes à sua própria vida ou mesmo desfrutar de férias.  Somente assim estará apto a desempenhar as suas funções com o devido carinho e respeito que é fundamental para quem dar e quem recebe cuidados. 



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