“Num estudo de Lipowski, cerca de 15% dos doentes idosos
admitidos a enfermarias de medicina estavam confusos na altura da admissão. Da leitura
do mesmo trabalho e dum outro apura-se que 25 a 35% dos doentes idosos, cognitivamente
intactos no exame inicial, acabam por desenvolver confusão durante a sua
estadia no hospital.”
“O pronto reconhecimento dum estado de confusão é ainda
importante porque pode evitar as quedas e fracturas a que o doente idoso se sujeita
se, agitado, faz tentativas para se evadir do ambiente hospitalar que não é
familiar (...)”
“As causas mais frequentes de confusão nos idosos são os
medicamentos, outras doenças, a privação do álcool e/ou sedativos-hipnóticos e
o pós operatórios de intervenções de cirurgias geral.”
Hodkinson afirma «A confusão mental como sintoma de
apresentação tem uma posição central na medicina geriátrica. A sua importância
deve ser bem salientada uma vez que é, de longe, mais frequente como sinal
avisador de doença física do idoso do que, por exemplo, a febre, a dor ou a
taquicardia.»
Fonte: Carlos Garcia in "Geriatria Clínica"
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