Para possuir bom sangue, é preciso respirar bem. Plena e profunda
inspiração de ar puro, que encha os pulmões de oxigénio,
purifica o sangue. Isso comunica ao mesmo uma cor viva, enviando-o,
qual corrente vitalizadora, a todas as partes do corpo. Uma boa
respiração acalma os nervos, estimula o apetite e melhora a digestão,
o que conduz a um sono profundo e restaurador.
Deve-se conceder aos pulmões a maior liberdade possível. Sua
capacidade se desenvolve pela liberdade de acção; diminui, se eles
são constrangidos e comprimidos. Daí os maus efeitos do hábito
tão comum, especialmente em trabalhos sedentários, de ficar todo dobrado sobre a tarefa em mão. Nessa postura é impossível respirar
profundamente. A respiração superficial torna-se em breve um hábito, e os pulmões perdem a capacidade de expansão. Idêntico efeito
é produzido por qualquer constrição. Não se proporciona assim espaço
suficiente à parte inferior do peito; os músculos abdominais,
destinados a auxiliar na respiração, não desempenham plenamente
seu papel, e os pulmões são restringidos em sua acção.
Assim é recebida uma deficiente provisão de oxigénio. O sangue
move-se lentamente. Os resíduos, matéria venenosa que devia ser
expelida nas exalações dos pulmões, são retidos, e o sangue se torna
impuro. Não somente os pulmões, mas o estômago, o fígado e o
cérebro são afectados. A pele torna-se pálida, é retardada a digestão;
o coração fica deprimido; o cérebro nublado; confusos os pensamentos;
baixam sombras sobre o espírito; todo o organismo se torna
deprimido e inactivo, e especialmente susceptível à doença.
By EG White in A Ciência do Bom Viver pag 273
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