domingo, 27 de janeiro de 2013

Dicas de Segurança e Gerontodesign


 uma série de cuidadso que podemos ter em ralação à segurança quer para idosos quer para pessoas com mobilidade reduzida.  Lavet (1989) sugere algumas atenções especiais que devemos ter no âmbito do gerontodesing: 

"Prescrever a banheira, grande factor de risco. A Instalação mais simples e mais judiciosa é o duche, com assento e apoio para os braços. São indispensáveis tapetes antiderrapantes. A opção definitiva por uma banheira deve ser acompanhada com todos os rigores de segurança que incluem, barras de segurança, assentos e equipamento antiaderente no fundo. Em ambos os casos é essencial a utilização de torneiras com adaptador de comando para facilitar a abertura e fecho. 

Para as retretes, deve-se instalar uma elevação no assento e para a higiene íntima já é possível instalar um pequeno duche que leva água e ar quente para secagem. Isto evita a humilhação e situações embaraçosas". 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Demência


A população mundial envelheceu e a esperança de vida aumentou consideravelmente nos últimos anos. Esta é uma realidade comentada por diversos pesquisadores. Nunca jamais foi registado um número tão elevado de idosos em todo o mundo. Oliveira (2010) sugere que “o século XXI será certamente o século do idoso”. Aken (2009) classifica o aumento da esperança de vida nos últimos 150 anos como uma “linha recta dirigida para cima”. Os efeitos desse fenómeno são visíveis na nossa sociedade e abrange todas a classes sociais. Entre os quais podemos citar a demência.  

A demência é caracterizada, segundo Andreasen (2004), como "doenças do envelhecimento" (...) por ser relativamente incomum nas pessoas com menos de 65 anos. Com a aumento da população idosa, tornar-se mais comum os casos de demência.  

Para além da devastação no âmbito da saúde mental do indivíduo, a demência causa transtornos emocionais e sociais na vida dos familiares. Para Andreasen (2004) "a marca típica de todas as demência é o défice da memória e da cognição que é acompanhado por um declínio geral da capacidade relacional ou funcional quer no trabalho quer na vida social".  

O DSMIV identifica os quatro elementos característicos existentes nas demências:  
  • Amnésia: perda da memória;
  • Agnosia: incapacidade de reconhecer objectos mesmo quando a percepção sensorial esteja intacta.  
  • Apaxia: diminuição da capacidade de desenvolver actividades motoras apesar de a função motora permanecer intacta.
  • Afasia: perturbação da linguagem.   
Entretanto, a existência dos sintomas acima indicados não significa que o idoso esteja a sofrer um tipo de demência. Os sintomas expostos podem ser causados derivados de confusão. Para Hill (2005) "na confusão haverá, por regra, perturbação da consciência (...) podendo durar horas e dias". A confusão no idoso pode ser derivada de uso ou abstinência de medicamento, intoxicação, infecções gerais, depressão, tristeza pela morte do cônjuge ou familiares, entre outros.  

A demência poderá eventualmente ter uma predisposição genética mas o seu aparecimento pode ser evitado ou retardado devido ao estilo de vida, alimentação saudável, desenvolvimento de actividades físicas e cognitivas e sobretudo o saber lidar com as emoções.  

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A importância do Gerontólogo



Alguém pode indagar sobre a relevância de uma intervenção gerontológica. Posso afirmar que o gerontólogo hoje é uma peça fundamental para o desenvolvimento de um envelhecimento bem-sucedido numa sociedade que está a envelhecer em passos galopantes porque “…Ninguém envelhece da mesma maneira e as alterações causadas pelo envelhecimento desenvolvem-se a um ritmo diferente para cada pessoa e dependem de factores externos como o estilo de vida, actividades e ambiente, e de factores internos como a bagagem genética e o estado de  saúde”.
                                                               
De acordo com Bize e Vallier “…Há sessenta anos, envelhecer era, na maioria dos casos, um mero problema psicológico, pessoal e familiar, sendo hoje um problema social…” (Bize, Vallier,1995, p.37)‏. Vemos assim a relevância do gerontólogo cada vez mais vincada no nosso contexto social. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sono no Envelhecimento


Por Marcos Schmidt Quinhones e Marleide da Mota Gomes

"O envelhecer parece acentuar as queixas relacionadas ao sono, que quando desestruturado, pode acarretar doenças e originar problemas sociais ao paciente. O sono exerce papel importante na homeostasia, cujo desequilíbrio favorece o aparecimento de transtornos mentais, diminuição da competência imunológica, prejuízo no desempenho físico e dificuldades adaptativas, causando aumento da vulnerabilidade do organismo idoso e colocando sua vida em risco. Nasce daí a necessidade de ampliar o conhecimento dessas alterações, suas causas, suas consequências e quais doenças cursam concomitantemente:
Redução do limiar de despertar
Ocorre predomínio das fases mais superficiais  do sono e distúrbios na segunda metade da noite de sono e consequente diminuição do limiar do despertar devido a ruído, luminosidade e outros estímulos.
Fragmentação do sono com várias interrupções
Desregulação do relógio biológico circadiano. Maior número de transições de um estágio para outro e para a vigília, aumento dos problemas respiratórios durante o sono.
Sonolência diurna
Tentativa de recuperar o sono durante período de luz.
Consequências
A má qualidade do sono em idosos acarreta sonolência excessiva diurna e aumento do número de cochichos diurnos, sensação pela manhã de sono não repousante, supressão imunitária, diminuição da capacidade física, quedas frequentes e declínio cognitivo que são marcadores de pobre qualidade de saúde física e mental e estão relacionados com baixa qualidade de vida". 

Fonte: RBNeurologia_Vol 47 Nº 1.indd   42

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Questões sobre Envelhecimento


Texto gentilmente cedido pela Prof Maria Manuela Barreiro Sousa


As alterações demográficas no último século podem ser expressas através das modificações da estrutura das pirâmides etárias, reflectindo o envelhecimento da população, colocando aos governos, sociedade e famílias desafios para os quais não estavam preparados.

Será que a sociedade actual conseguirá fazer face às alterações demográficas? Será que o afastamento dos idosos das estruturas familiares não acarreta problemas sociais complexos?

Envelhecer é uma característica do ser humano, correspondendo a um “...processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de acidente ou doença e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo
                                                                             (Ermida, 1999, p.43) 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Exercício físico para pessoas idosas

O novo ano trás novas espectativas e novos objetivos. Muitos criam resoluções para melhorar a sua qualidade de vida, entre elas, a prática de exercício físico mais regualar.  Entretanto qual o tipo de exercício mais indicada para as idades mais avançadas?  Tenho no texto de hoje indicações que venho compartilhar de um dos autores que mais trabalha com exercícios para idosos.
 
Os melhores tipos de exercício físico para a pessoa idosa são aqueles que estão relacionados com as atividades aeróbias e que se adaptam às capacidades físicas. Entre os exercícios aeróbios o mais aconselhável é a marcha livre.
Ermida (2000, p:100) defende ainda que “para conseguir os melhores resultados [nos idosos] o plano de exercício deve incluir não só exercícios aeróbicos mas também exercício de força e resistência, procurando assim conseguir a manutenção ou a melhoria do estado cardiovascular mas também o aumento da massa e da força musculares”.
Os idosos antes de iniciarem o exercício físico devem ter a prudência de serem observados por um médico para a avaliação, tanto do aparelho locomotor, como do aparelho cardiovascular. Ermida (2000, p:101) postula que “o amor-próprio, a ignorância das capacidades reais ou a minimização dos défices existentes, podem levar o idoso a exceder a sua reserva funcional comprometendo todo o benefício que pode retirar de uma prática física regular e adequada às suas capacidades”.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Modelo de Exercícios para Idosos


O esforço causado pelo exercício físico pode ser dividido em dois sectores: esforço estático e esforço dinâmico.
O estático, é, por exemplo, a atividade típica de halterofilismo. Nume (1995, p: 28 e 29) observou que há uma grande variação da pressão arterial nesse tipo de exercício. “Inicialmente, em resultado de fenómenos vasomotores antes da alteração do débito cardíaco, há durante alguns segundos um período de grandes oscilações, depois a pressão sobe rapidamente até atingir um limite, e desce bruscamente abaixo do seu valor normal (…) a razão está na desblocagem brusca do tórax no fim do esforço, que produz a diminuição súbita de pressão”.  
O esforço dinâmico decorre de atividades com longas repetições, aeróbicas e com longa duração. Ocorre, por exemplo, nos exercícios de marcha, corrida, ciclismo, natação, entre outros. Estes exercícios provocam alterações na pressão arterial, mas segundo Nunes (1995, pag: 30) “após a paragem do esforço [dinâmico], estas pressões descem progressivamente” e “o débito sanguíneo cerebral não varia no decurso da atividade física”. 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os efeitos psicológicos positivos do exercíco físico


Para além dos benefícios físicos que o exercício pode proporcionar, é de salientar a importância do exercício físico no universo psicológico do idoso.
A prática constante de exercício físico, devidamente acompanhado, desencadeia reações positivas na vida do idoso, influenciando o seu bem-estar psicológico.
Conforme menciona Ezuerra, Idoate e Barrero (2003, p:35) isso “deve-se à libertação de algumas substâncias chamadas endorfinas, cujo efeito sobre o cérebro é idêntico aos opiáceos (morfina e heroína). Por isso, atuam como analgésicos naturais e melhoram a ansiedade e relaxam a mente (…) e melhoram os sintomas da depressão. Assim a prática do exercício físico desenvolve, na pessoa, uma acentuada alteração no estado de espírito, provocando um bem-estar e melhor capacidade de socialização”.   

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Um viver saudável e um envelhecimento bem-sucedido


Para Barata e altri (1997, p: 233) “no que concerne à saúde, parece não existir dúvidas quanto aos benefícios biopsicossociais inerentes a uma prática regular de uma atividade física”
Entende-se que o exercício físico tem uma grande repercussão na vida do geronte e, se for bem estruturado, regular e acompanhado, pode trazer grandes benefícios a todos os níveis, promovendo assim um viver saudável e um envelhecimento bem-sucedido.
É de salientar que todos os autores mencionados são unânimes em informar que o exercício físico tem um valor considerável na promoção da saúde, no combate ou prevenção das mais diversas doenças quer de ordem física ou psicossomática, promovendo também o bem-estar psicossocial. Desta forma concluímos que o idoso que tem um corpo sadio terá mais condições de manter uma mente sadia, elevando assim a sua qualidade de vida: “corpo são em mente sã”, como alguém já alguma vez salientou. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O exercício físico como anti depressivo


Resultado de imagem para exercício anti depressivoO exercício físico também pode ser visto como um elemento de grande importância para prevenir a depressão, aumentar a auto-estima e promover a integração social. Como salientou Presles e Solano (2008 p:15) o exercício é um agente muito útil no que se refere “ao combate ao stress”.
Seria fundamental atender ao conselho de Marriott (2009 p: 15) no que se refere ao exercitar-se: “dedique 30 minutos diários a uma actividade moderadamente intensa para desencadear um bem-estar natural; parece libertar o químico feniletilamnina, uma espécie de anfetamina que melhora o humor e os níveis de energia”.
A prática contínua de um modelo de exercício físico tem sido largamente difundida na nossa sociedade.  Diversos estudos, e muitos deles já publicados neste blog mostram que a prática constante de exercício físico ajuda a combater o stress crónico.  O exercício físico também ajuda a melhorar a concentração e aumenta a capacidade cognitiva devido a uma melhor irrigação sanguínea do cérebro. 


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O tónico das funções cognitivas


Costa (1998 p:18) classifica o idoso ativo como “o velho não comprometido psicologicamente”. Alguém que está desejoso de viver “toda a sua plenitude”. E o desejo de viver inclui explicitamente a necessidade de “mover-se” para a saúde e consequentemente para a vida. Os benefícios do exercício físico também são importantes no desenvolvimento cognitivo do geronte. Não se descobriu ainda uma intervenção eficaz que resultará no retardamento das perdas das funções de aprendizagem no idoso, mas a investigação de Bullitt, Katz e Bonito (2008) apontam para o exercício físico como agente fundamental na irrigação sanguínea do cérebro, mesmo nos vasos mais finos, desencadeando assim um maior rendimento cognitivo, comparado com idosos sedentários. Segundo esta linha de pensamento o exercício físico periódico atua como chave primordial que retarda as causas do envelhecimento, principalmente no que se refere às funções cognitivas. 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Relação entre os Hábitos Saudáveis e a Longevidade

Por Manuel Ferro

Fonte: Revista Saúde e Lar 

Relação entre os hábitos saudáveis e a longevidade
Taxa de morte ajustada aos hábitos saudáveis
Homens
Mulheres
Nº de hábitos saudáveis praticados
% de mortes em 9 anos
Nº de hábitos saudáveis praticados
% de mortes em 9 anos
7
5,5
7
5,3
6
11,0
6
7,7
5
13,4
5
8,2
4
14,1
4
10,8
0-3
20,0
0-3
12,3

Nesse estudo foi avaliado o impacto que tinha a quantidade de hábitos de saúde praticados pelos inquiridos sobre a sua longevidade. Ao fim dos nove anos que durou o estudo, ficou clara a relação direta existente entre a quantidade de hábitos positivos praticados e a longevidade de cada pessoa.5 Os resultados são mostrados no gráfico a seguir.

É interessante salientar que apenas cerca de 5% dos homens e mulheres analisados que usavam os 7 hábitos saudáveis, morreram ao longo dos nove anos, em comparação com os que praticavam três ou menos (12,3 e 20%).
Um outro aspeto deste problema tem a ver com a diferença entre as idades cronológica e a idade fisiológica. Este é um conceito não muito vulgarizado, mas que tem muita importância, ao estudarmos o tema da longevidade. Em resumo, podemos dizer que os fatores do estilo de vida que afetam a saúde (para bem ou para mal) alteram a idade do nosso organismo. Um estudo realizado6 revela que essa diferença pode ser muito grande. No quadro seguinte temos as conclusões do estudo que mencionámos.
a
Isto significa, por exemplo, que uma pessoa de 40 anos que pratique dois hábitos saudáveis ou menos, tem uma idade cronológica de 40 anos, mas, fisiologicamente, tem 59. Quer dizer, a sua expectativa de vida é reduzida em 19 anos e o seu organismo irá reagir como o de uma pessoa de 59 anos, perante os ataques dos vírus e bactérias. Se mantiver o seu estilo de vida por mais 10 anos, a sua idade fisiológica será de 50 mais 22, ou seja, terá fisiologicamente, 72 anos. Em dez anos perdeu mais três, e o seu organismo terá uma capacidade de reação e de resistência à doença de uma pessoa de 72 anos. Surpreendente, não é verdade? Mas o inverso também é verdade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O tratamento preventivo natural contra o cancro


Como é do conhecimento comum, a cura para o cancro, ainda não foi encontrada. Porém, muitos investigadores como Garberoglio, Solomon, Senthil, Reeves, Rivera, Kazanjian, Srikuerja Lewis, Walter, todos associados ao Cancer Center de Loma Linda University (Califórnia) apoiam que a boa prática de exercício físico constante é a base da medicina preventiva.
Segundo a agência Eurocancer, as pessoas fisicamente ativas têm o risco de cancro do cólon reduzido, entre os 20% a 28%, em comparação às pessoas sedentárias. Eurocancer (2005).
Um relatório desenvolvido pelo HPP Saúde, editado na Revista Caixa Activa revela que o cancro de cólon é a causa de morte mais significativa em Portugal do que em qualquer outro país da União Europeia. Isto pode ser devido ao facto da população portuguesa fazer parte do grupo que apresenta o “maior índice de sedentarismo” da Europa, Camões e Lopes (2008 p: 209). O Ministério da Saúde de Portugal garante que um dos motivos que pode levar o organismo a desenvolver o cancro do cólon é o excesso de peso e o sedentarismo. Ministério da Saúde (2005).
Quanto à relação entre o exercício físico e o cancro, Cicerone (2012, p:8) admite que “o exercício físico poderia diminuir ligeiramente o risco e parece até melhorar a qualidade de vida nos pacientes com cancro prostático que fazem quimioterapia ou radioterapias”. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Combater a Obesidade


Segundo Medeiros e Cavaco (2008, p: 33) num inquérito da Deco-Proteste, 87% dos portugueses  são sedentários”. O exercício físico contínuo recomenda-se para a profilaxia da obesidade que é uma realidade preocupante no grupo de idosos sedentários. Com o avançar dos anos o idoso perde massa muscular e aumenta a massa gorda. Segundo Barata e altri (1997 p:236) isso ocorre principalmente, porque se “ingere mais calorias do que o necessário”.
Ogden, (2004 p:162) postula que “a obesidade tem vindo a ser associada às doenças cardiovasculares, diabetes, traumatismos das articulações, dor nas costas, cancro, hipertensão e mortalidade.” Para além destas patologias, a obesidade também causa distúrbios psicológicos. A autoestima diminui e a autoimagem desvaloriza-se. Ver idosos obesos não se coaduna com a imagem de pessoas elegantes estabelecida pelos padrões socioculturais. Embora haja fatores por esclarecer referentes à obesidade e ao sedentarismo, tais como os fatores genéticos, Ogdem (2004 p:172) defende que “o exercício físico poderá ter efeitos psicológicos benéficos para os obesos, quer em termos de perda de peso, quer simplesmente, fazendo com que se sintam melhor consigo próprios”.  

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Exercício e o Sono

Por Elias Oliveira LimaDiretor médico da Clínica-Nat (Brasil) 
Fonte: Revista Saúde & Lar 


Resultado de imagem para dormir bemCaminhe diariamente. Quem não se movimenta não dorme bem. O sono está ligado à fadiga física. Os  das cidades sofrem de muita fadiga mental, que mantém o cérebro excitado, e não conseguem dormir bem. 
Caminhar todos os dias melhora o organismo todo, enquanto o sedentarismo o deteriora.

Estudos recentes demonstram que os efeitos do exercício físico duram apenas 24 horas no organismo. Portanto, aquelas duas ou três vezes por semana no ginásio não são o ideal. 
Além disso, os computadores dos grandes ginásios registam que os frequentadores que se exercitam todos os dias têm uma rotina mais rígida. O motivo é claro: eles formam um hábito tão constante como dormir, comer e trabalhar. Mas atenção: o melhor exercício é ao ar livre; a musculação praticada sem exercício aeróbico vale pouco.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Viver Mais e sem Sofrer Artrite Reumatóide


Um dos estereótipos que a sociedade ocidental agrega é que ser velho é sofrer de artroses e ter as mãos e dedos deformados. Se procurarmos, no motor de busca do Google, por “mãos de idosos” encontraremos uma infinidade de mãos com artroses. Entretanto, ser velho, não significa estar deformado. 
No processo de envelhecimento temos duas opções: “transformar ou deformar”, como sempre salientou o nosso diretor de curso, Doutor Joaquim Marujo.
Sharp (2003 p:18) aconselha que “o exercício suave evita a inflamação, os exercícios ativos e regulares podem ser úteis” para aliviar as dores provocadas pelos variados tipos de inflamações das artrites e até evitar o surgimento das mesmas. 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A Saúde do Coração do Idoso


Nunes (1995, p: 27) sustenta que o exercício físico “regular e moderado provoca alterações benéficas importantes na função cardíaca”. Pesquisas realizadas na Universidade de São Paulo, mostram que num grupo de 40 pessoas idosas sedentárias, 20 idosos passaram a ter uma prática de exercício físico semanal de 4 vezes e outros 20 idosos continuaram sedentários. Durante cinco meses as modificações nas análises foram consideráveis. “As modificações no HDL-colesterol total foram de 9,3%; HDL2-colesterol, 21,6%, e, 39,9% para a relação HDL2-colesterol/HDL3-colesterol”, Prado e Dantas (2002 p: 245). Este estudo salienta a eficácia do exercício físico para reduzir os níveis do colesterol, evitando assim doenças cardiovasculares.

Para Barata e altri (1997 p: 240) “nos doentes coronários assume uma importância fundamental o condicionamento cardiorrespiratório que é obtido predominantemente através de esforços dinâmicos ou isotónicos.” Gupta (2009 p: 77) informa que “levantar pesos, caminhar, andar de bicicleta e correr podem ajudar o coração e os pulmões.” Assim, pode-se entender a importância que um conjunto de exercícios devidamente desempenhados, poderão promover na saúde do coração. 

domingo, 4 de novembro de 2012

A Síndrome Sarcopénica e as Quedas


O Dictionary.com define a síndrome sarcopénica como “uma condição de perda da massa muscular e da  física relacionada com a idade”. Thiebauld e Sprumont (2009, p:29) apresentam as investigações de Aniasson, Grimby, Lexell, Fiatarone, Evens, entre outros, para afirmar que “100% dos idosos são afetados por ela.”
De acordo com Barata e altri (1997 p:228) o exercício físico está associado ao aumento da força muscular e à preservação do bom desempenho da motricidade, evitando assim as quedas dos idosos que podem levar à morte. Segundo Giles (2005 p: 45) o exercício físico pode “contribuir para a redução da fratura do fémur até 50%”.
Em consonância com essa afirmação Matsudo & Matsudo (1993 p:118) informam que o exercício físico tem uma influência positiva sobre o corpo do idoso e contribui visivelmente para fortalecer os músculos. Assim, como salienta Thiebauld e Sprumont (2009, p:29) “a síndroma da atrofia da musculatura, pode ser mascarada na pessoa idosa pela manutenção da massa corporal” para evitar quedas.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Actividade física regular ajuda idosos a reduzir riscos de demência


Resultado de imagem para exercises for elderlyUm estudo publicado numa revista da Associação Americana do Coração, liderado ela investigadora portuguesa Ana Verdelho, concluiu que a Actividade física regular pode ajudar os idosos a reduzir os riscos de ficarem dementes. A investigação apurou que os idosos, sem doenças, que praticam regularmente uma actividade física reduzem o seu risco de demência de origem vascular em 40% e em 60% o de comprometimento cognitivo de qualquer etiologia.

O efeito protector de uma regular actividade física manteve-se, independentemente da idade, educação, alterações na massa branca do cérebro e do historial de acidente vascular cerebral ou diabetes, segundo os investigadores, liderados por Verdelho. A conclusão é baseada num estudo europeu prospectivo multinacional que incluiu avaliações cognitivas durante três anos.
Os resultados apontam para uma evidência cada vez maior de que a actividade física regular promove a saúde cerebral, afirmam os autores do estudo. "Recomendamos fortemente uma actividade física de intensidade moderada e durante pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, para evitar o prejuízo cognitivo", disse Ana Verdelho, investigadora na área das neurociências no Hospital Santa Maria, em Lisboa.
A medida reveste-se de particular importância para pessoas com factores de risco vascular como hipertensão, acidentes vasculares cerebrais e diabetes.
A investigação abrangeu 639 pessoas com idades entre os 60 e os 70 anos, dos quais 55% eram mulheres. Dos inquiridos, 64% afirmaram-se activos pelo menos durante 30 minutos por dia, três dias por semana. A actividade incluía ginásios, caminhadas e bicicleta.

Para ler a investigação na íntegra, por favor clique aqui.