Por Fernanda Colovan
Hoje em dia vemos muitas pessoas vivendo longevamente, e atribuímos este fato em grande parte às descobertas da medicina. É comum dizer que a expectativa de vida será cada vez maior.
No entanto, é preciso considerar um elemento importante para a longevidade dos actuais idosos que nos rodeiam: eles certamente são beneficiados com a tecnologia médica mas VIVERAM SUA INFÂNCIA E JUVENTUDE NO MUNDO DE ANTIGAMENTE, mais lento, menos poluído, mais activo fisicamente, mais ativo na reflexão e na capacidade de refrear seus impulsos. Hoje, por outro lado, com toda a tecnologia, as doenças novas imperam, derivadas de um estilo de vida pior e mais stressado: obesidade, stress, hipertensão, problemas cardíacos, maior índice de câncer, e outras doenças mais...
Sendo assim, não poderíamos nos perguntar se aumentando a idade da reforma agora, baseando-nos no aumento actual da expectativa de vida, em pouco tempo não teremos problema reverso sem o mesmo empenho social e político para reversão? Não acho que será necessário muito tempo para verificar-se essa inversão no gráfico de aumento de longevidade. Aliás, neste sentido há tantas outras pesquisas indicando o aumento de morte precoce em face do aumento das doenças derivadas de estilo de vida, ou ainda pior, um aumento também da quantidade de pessoas que se utilizam das pensões por invalidez em face destas mesmas doenças...
É para se pensar...
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