quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A Importância da Pessoa, segundo Rogers

Shmid (1999, p:33) aposta no conceito rogeriano pois entende que terapia centrada na pessoa “implica uma imagem do homem em que o ser humano, quer seja o cliente, quer seja o terapeuta, é visto como um pessoa, e como tal, considerado igualmente na sua individualidade e autonomia, interconexão e responsabilidade”. Escoval (1999, pag:45) menciona que “com base numa visão subjectiva do experienciar humano, Rogers, acredita que o cliente possui todo o potencial para se tornar consciente – “be aware” dos seus problemas e possui si todos os meios para os resolver”. É desta forma revelado o potencial inerente no self de cada pessoa em vez de projectar no terapeuta a solução para as inquietações existenciais.

Segundo Rogers (1980, p:134) “o individuo nesse clima de desenvolvimento é livre para escolher qualquer direcção, mas de facto toma decisões positivas e construtivas”. Assim ele não se sente manipulado por interpretações exteriores e vê no terapeuta a pessoa que valorizou as suas capacidades e respeitou as suas decisões evitando deste modo orientações e diagnósticos pré-concebidos.

O humanismo de Rogers (1966, pag:7) é reflectido em suas palavras quando expõe os seus sentimentos como terapeuta: “no meu relacionamento com essas pessoas o meu objectivo tem sido proporcionar um clima que contenha o máximo de segurança, de carinho, de compreensão e empatia, que eu possa encontrar dentro de mim para dar. Rogers (1979, p:20) sempre defendeu a necessidade emergente de acreditar na capacidade humana. Como ele mesmo afirmou: “deve-se, no entanto, confiar na tendência direccional que nelas existe”.

A orientação rogeriana veio contribuir para a valorização da pessoa como ser humano seja qual for o seu estado emocional, independentemente das suas incapacidades. Como frisou Rogers (1979, p: 18) “é o indivíduo que está em foco e não o problema. A solução não está em resolver um problema particular mas em ajudar o crescimento do indivíduo, de modo a que possa adaptar-se a situações presentes e futuras de uma maneira melhor integrada”. Em síntese, o conceito de Rogers (1961, p:257) relativamente à pessoa como cliente é que ele “aprenda algo da congruência, aceitação e empatia do terapeuta”. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A terapia Rogeriana e o Idoso

A Terapia Rogeriana está relacionada com a entrada por parte de terapeuta no universo psicológico do cliente, e consiste em “permitir libertar as capacidades individuais de integração” como salientou Rogers (2004, p: 9). A partir desse princípio Rogers chegou ao pressuposto de base que este tipo de abordagem era mais eficaz uma vez que a pessoa encontrava dentro de si própria a resposta para as suas inquietações. Assim são respeitados e preservados a autonomia e a dignidade da pessoa como um ser único. Desta forma Rogers estabeleceu como colunas basilares da sua proposta de terapia os seguintes elementos:
·         Saber ouvir; 
·         Empatia; 
·         Congruência.

Numa retrospectiva à abordagem centrada no cliente investigada por ele próprio e por seus colaboradores, Rogers ( apud Wood 1998 p:19) postula que “como o próprio nome indica não é nada mais, nada menos que uma abordagem. É uma postura psicológica, (…) a partir da qual pensamentos ou acções podem emergir e experiências podem ser organizadas”. Para Rogers o modelo da terapia centrada no cliente é uma ferramenta inovadora que traz benefícios tanto para o profissional, como para o cliente pois acompanha o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos.

Uma vez que a autonomia pode ser entendida como a capacidade de dirigir o desenvolvimento próprio, tendo a capacidade de tomar decisões e aceitar as responsabilidades inerentes a isso, onde a autonomia individual e a responsabilidade social se fundem através da prática constante do empowerment, o modelo terapêutico rogeriano é um motor decisivo na protecção e no desenvolvimento do indivíduo como pessoa., e de uma forma muito especial com pessoas idosas pois valoriza o seu potencial como ser capaz. 


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O exercício físico para idosos e os efeitos psicológicos

Para além dos benefícios físicos e que o exercício pode proporcionar, é de salientar a importância do exercício físico no universo psicológico do idoso. A constante prática do exercício físico devidamente acompanhado desencadeia reacções positivas na vida do idoso que influencia o seu bem-estar psicológico. Conforme menciona Ezuerra, Idoate e Barrero (2003, p:35) isso “deve-se à libertação de algumas substâncias chamadas endorfinas, cujo efeito sobre o cérebro é idêntico aos opiáceos (morfina e heroína). Por isso, actuam como analgésicos naturais e melhoram a ansiedade e relaxam a mente (…) e melhoram os sintomas da depressão. Assim a prática do exercício físico desenvolve na pessoa uma acentuada alteração no estado de espírito, provocando um bem-estar e melhor capacidade de socialização.   

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Acolher a Morte - Elisabeth Kübler-Ross




A partir de uma longa investigação sobre as fases por que passam os doentes terminais, Elisabeth Kübler-Ross desenvolveu os cinco estágios de carácter psicológico que o indivíduo percorre e que estão relacionados com a proximidade da morte. Esses cinco estágios foram delineados como:

  •    Negação e isolamento;
  •    Raiva;
  •   Negociação;
  •   Depressão;
  •  Aceitação.

Kübler-Ross não especifica um estágio definido para a esperança, mas a sua observação levou-a à conclusão de que a esperança está vinculada em todos os estágios e surge com maior ou menor incidência entre os mesmos.

É importante salientar que embora Kübler-Ross determine a existência dos estágios, devido à sua vasta investigação no campo a partir de entrevistas e observações, ela afirma que “estes estágios têm durações diferentes e substituem-se uns aos outros, por vezes, coexistem lado a lado”. Assim, é fascinante observar que prevalece a ciência do homem, como um ser único: somos únicos ao nascer, envelhecemos de uma forma singular, e consequentemente também morremos de uma forma exclusivamente nossa.

O Grande Dicionário da Língua Portuguesa classifica negociar como “preparar um convénio ou tratado. Pactuar ou permutar”. Assim Kübler-Ross enfatiza o conceito que o indivíduo reconhece que está no fim da sua existência e por esse motivo tenta fazer um contrato com o seu Criador e entende que “pode ser que seja mais receptivo se lhe pedir com jeitinho”. Na realidade o indivíduo põe-se numa situação, consciente ou inconscientemente, de que se fizer uma boa manobra irá ser bem-sucedido. A negociação, nesse caso, é tal e qual as transacções comerciais. O que conta aqui e o que está em jogo é como fazemos a nossa barganha e a troca do “toma-lá, dá-cá”. Se houve uma ruptura com o transcendente e com as pessoas no segundo estágio, há ainda uma possibilidade de acordo para, segundo Kübler-Ross salienta de uma forma enfática, “ adiar o inevitável”.

Para Kübler-Ross essa fase é uma das fases menos estudadas mas de grande relevância para o doente, “embora apenas por breves períodos de tempo”. Aqui o doente abandona o sentimento de ira e revolta pelo seu estado físico e inicia o processo de negociação com aquilo que crê como seu Transcendente a fim de alongar a sua existência. Assim surgem as promessas de mudanças de comportamento para receber um prémio merecido, que consequentemente será de mais dias acrescentados à sua jornada na terra dos viventes.

Pode-se observar que todo o empenho do doente é a fuga, a solução para o seu problema do momento. Como seres humanos ainda imaturos espiritualmente, e sem nenhuma bagagem ou ligação com o transcendente, concentramos a nossa força no aqui e no agora e isso torna-nos imediatistas, e somos assim vedados a ver como podemos crescer em cada situação. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Gerontodesign: O uso das cores e o idoso

A cor influencia a nossa psique de uma forma muito evidente. Porém essa ciência é por vezes negligenciada devido ao misticismo com que muitos a envolvem. No universo da gerontologia social, nota-se que a grande maioria dos idosos portugueses fazem largo uso das cores pretas e cinzentas no vestuário. Como temos o dever de respeitar o estilo e a opinião de cada geronte, não convém exigir uma transformação no seu vestuário como no programa televisivo “what not to wear” da BBC. Cabe ao gerontólogo a capacidade criativa para solucionar desafios como esses. Podemos inserir a cor à sua volta! Isso pode ser efectuado na remodelação do espaço utilizado pelo idoso. Podemos utilizar cores específicas para estimular o raciocínio nas salas ou espaços de jogos e actividades lúdicas, cores que estimulam o apetite nas salas de refeições, cores que despertam o intelecto nas zonas de leitura e cores que evocam a serenidade e reflexão nas áreas destinadas à meditação, oração e introspecção.

Cada um de nós temos uma reacção diferente face às mais variadas cores, daí ser necessário fazer uso do bom senso, design e ciência na escolha das cores para os idosos. Se seguirmos esses parâmetros poderemos fazer uso das cores como uma ferramenta eficaz na Gerontologia Social.   

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Desporto depois do 50 anos - Ed. Piaget

O livro “O desporto depois dos 50 anos” editado pelo Instituto Piaget é uma das obras mais completas no âmbito do exercício físico para idosos. O livro de Charles M. Thiebauld e Pierre Sprumont é uma fonte de informação que apresenta conceitos médicos, todos eles estudados e com grande teor científico. Entretanto a linguagem é acessível a todos. Os autores escrevem de uma forma muito pormenorizada os feitos acentuados da retrogénesis no corpo humano e como o exercício físico pode ser uma fonte de intervenção não medicamentosa eficaz, tendo sempre em pauta o tipo de exercício correcto de acordo com as diferentes idades, debilidades e patologias. O objectivo do livro não é trazer ao leitor uma gama de exercícios físicos, mas sim apresentar factos cientificamente provados por um grupo de médicos cientistas internacionalmente conhecidos. É uma obra para que não pode ser deixada de lado no âmbito da gerontologia.  

A pscologia no vestir

O que nos leva a escolher a cor da roupa que escolhemos vestir? Certamente o nosso estado de espírito influenciará na nossa escolha. Se estivermos tristes a escolha será para tons mais sombrios e se estivermos mais alegres as cores escolhidas irão expressar contentamento.

A actuação do fenómeno da cor influencia o nosso subconsciente e passa informações que condicionam a nossa forma de ser e ver o mundo. Será que uma pessoa que se veste de uma forma hilariante terá alguma hipótese de chegar ao topo da carreira?. Está mais que confirmado que como sociedade fazemos um juízo de valores pela cor da roupa da pessoa.

Quanto ao tipo de cores que faz parte do nosso vestuário é de salientar que o mais importante é não fazer a utilização das cores que a moda dita mas sim das cores que ajudam a melhorar a nossa boa disposição. Por exemplo, as cores muito chocantes deveriam ser utilizadas por pessoas com tendências depressivas ou melancólicas para incentivar o seu optimismo e alegria. A nossa cultura leva-nos a fazer uso de roupas em tons castanhos, cinzentos e muito escuros no inverno. Nos dias cinzentos deveríamos utilizar roupas com coresmais alegres para fazer o efeito contrário e tornar o inverno mais alegre e colorido. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Os alimentos que melhoram o humor


Por Sara Gonçalves

A depressão, perturbação comum nos dias de hoje,  tem como sintomas a  falta de energia,   o humor afectado,  a falta de interesse e de vontade de fazer tarefas comuns, além de sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago entre outros.

Segundo o médico e ortomolecular Clement Hajian o nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores é a serotonina, que é capaz de dar ao cérebro a sensação de bem-estar, regulando o nosso humor e também a sensação de "saciedade".

É sabido que alguns alimentos ajudam o organismo a produzir essas substâncias, aumentando o bom humor e combatendo a depressão. Porém, o médico faz uma ressalva. "Apenas a alimentação não é suficiente para combater um quadro depressivo, sendo necessária uma associação de tratamentos". No entanto, a alimentação é um aliado eficaz no tratamento, não devendo ser subestimada.

Alimentos ricos em magnésio, cálcio, vitamina B6 e ácido fólico melhoram significativamente o humor.

Alimentos que melhoram o humor e são excelentes aliados no combate à doença:
Castanha-do-pará, Nozes e Amêndoas: Ricas em selênio e ômega 3, eficazes também como antioxidantes. Reduzem o stress e como consequência melhoram o combate a depressão.  Recomenda-se a ingestão de duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou dez a doze unidades de amêndoas;

Iogurte e Queijos: Auxiliam na eliminação da tensão e sintomas da depressão, além de ser possível reduzir e controlar o nervosismo e a irritação. O iogurte por ser rico em aminoácidos ramificados, fortalece a memória e ajuda para o bom humor, já queijos sabiamente envelhecidos, são ricos em triptofano e fosfato de cálcio e magnésio devidamente balanceados, mantendo o bom funcionamento eléctrico cerebral;

Frutas:  Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina. As frutas agem principalmente na fadiga, no stress e como relaxantes musculares, pela sua composição mineral. Devem ser consumidas diariamente através de três ou cinco porções;


Mel: Este alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes, de preferência misturados na água;

Ovos: São uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor.  São  ricos em vitamina E, vitaminas do complexo B, como B6,  precursora de dopamina, já a metionina e a colina, presentes no ovo, ajudam na produção de outros neurotransmissores. É recomendada uma unidade por dia, no máximo;

Carnes magras e peixes: O triptofano e o ômega 3, presentes nestas fontes de proteína, ajudam  na melhoria do humor, pois aumentam a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor,   é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono. O recomendado é consumir entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum, salmão, ou peixes anchovados que são ricos em fosfato e ômega 3 e têm acção de manter o potencial zeta (potencial elétrico correto), ao nível de sistema nervoso central;

Hidratos de carbono complexos:  Ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. Uma alimentação pobre em hidratos de carbono, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de hidratos: pães integrais, cereais integrais (trigo, arroz). A recomendação é de 6 a 9 porções diárias;

No caso de chocolates a preferência é pelos mais amargos, ou conjugados com fibras, pois devem ser consumidos em pequenas porções e são uma óptima forma de aumentar a serotonina e a dopamina.

Folhas verdes: Estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface).
Fonte:

A depressão, perturbação comum nos dias de hoje,  tem como sintomas a  falta de energia,   o humor afectado,  a falta de interesse e de vontade de fazer tarefas comuns, além de sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago entre outros.

Segundo o médico e ortomolecular Clement Hajian o nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores é a serotonina, que é capaz de dar ao cérebro a sensação de bem-estar, regulando o nosso humor e também a sensação de "saciedade".

É sabido que alguns alimentos ajudam o organismo a produzir essas substâncias, aumentando o bom humor e combatendo a depressão. Porém, o médico faz uma ressalva. "Apenas a alimentação não é suficiente para combater um quadro depressivo, sendo necessária uma associação de tratamentos". No entanto, a alimentação é um aliado eficaz no tratamento, não devendo ser subestimada.

Alimentos ricos em magnésio, cálcio, vitamina B6 e ácido fólico melhoram significativamente o humor.

Alimentos que melhoram o humor e são excelentes aliados no combate à doença:
Castanha-do-pará, Nozes e Amêndoas: Ricas em selênio e ômega 3, eficazes também como antioxidantes. Reduzem o stress e como consequência melhoram o combate a depressão.  Recomenda-se a ingestão de duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou dez a doze unidades de amêndoas;

Iogurte e Queijos: Auxiliam na eliminação da tensão e sintomas da depressão, além de ser possível reduzir e controlar o nervosismo e a irritação. O iogurte por ser rico em aminoácidos ramificados, fortalece a memória e ajuda para o bom humor, já queijos sabiamente envelhecidos, são ricos em triptofano e fosfato de cálcio e magnésio devidamente balanceados, mantendo o bom funcionamento eléctrico cerebral;

Frutas:  Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina. As frutas agem principalmente na fadiga, no stress e como relaxantes musculares, pela sua composição mineral. Devem ser consumidas diariamente através de três ou cinco porções;


Mel: Este alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes, de preferência misturados na água;

Ovos: São uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor.  São  ricos em vitamina E, vitaminas do complexo B, como B6,  precursora de dopamina, já a metionina e a colina, presentes no ovo, ajudam na produção de outros neurotransmissores. É recomendada uma unidade por dia, no máximo;

Carnes magras e peixes: O triptofano e o ômega 3, presentes nestas fontes de proteína, ajudam  na melhoria do humor, pois aumentam a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor,   é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono. O recomendado é consumir entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum, salmão, ou peixes anchovados que são ricos em fosfato e ômega 3 e têm acção de manter o potencial zeta (potencial elétrico correto), ao nível de sistema nervoso central;

Hidratos de carbono complexos:  Ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. Uma alimentação pobre em hidratos de carbono, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de hidratos: pães integrais, cereais integrais (trigo, arroz). A recomendação é de 6 a 9 porções diárias;

No caso de chocolates a preferência é pelos mais amargos, ou conjugados com fibras, pois devem ser consumidos em pequenas porções e são uma óptima forma de aumentar a serotonina e a dopamina.

Folhas verdes: Estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface).
Fonte:

A depressão, perturbação comum nos dias de hoje,  tem como sintomas a  falta de energia,   o humor afectado,  a falta de interesse e de vontade de fazer tarefas comuns, além de sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago entre outros.

Segundo o médico e ortomolecular Clement Hajian o nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores é a serotonina, que é capaz de dar ao cérebro a sensação de bem-estar, regulando o nosso humor e também a sensação de "saciedade".

É sabido que alguns alimentos ajudam o organismo a produzir essas substâncias, aumentando o bom humor e combatendo a depressão. Porém, o médico faz uma ressalva. "Apenas a alimentação não é suficiente para combater um quadro depressivo, sendo necessária uma associação de tratamentos". No entanto, a alimentação é um aliado eficaz no tratamento, não devendo ser subestimada.

Alimentos ricos em magnésio, cálcio, vitamina B6 e ácido fólico melhoram significativamente o humor.

Alimentos que melhoram o humor e são excelentes aliados no combate à doença:
Castanha-do-pará, Nozes e Amêndoas: Ricas em selênio e ômega 3, eficazes também como antioxidantes. Reduzem o stress e como consequência melhoram o combate a depressão.  Recomenda-se a ingestão de duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou dez a doze unidades de amêndoas;

Iogurte e Queijos: Auxiliam na eliminação da tensão e sintomas da depressão, além de ser possível reduzir e controlar o nervosismo e a irritação. O iogurte por ser rico em aminoácidos ramificados, fortalece a memória e ajuda para o bom humor, já queijos sabiamente envelhecidos, são ricos em triptofano e fosfato de cálcio e magnésio devidamente balanceados, mantendo o bom funcionamento eléctrico cerebral;

Frutas:  Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina. As frutas agem principalmente na fadiga, no stress e como relaxantes musculares, pela sua composição mineral. Devem ser consumidas diariamente através de três ou cinco porções;


Mel: Este alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes, de preferência misturados na água;

Ovos: São uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor.  São  ricos em vitamina E, vitaminas do complexo B, como B6,  precursora de dopamina, já a metionina e a colina, presentes no ovo, ajudam na produção de outros neurotransmissores. É recomendada uma unidade por dia, no máximo;

Carnes magras e peixes: O triptofano e o ômega 3, presentes nestas fontes de proteína, ajudam  na melhoria do humor, pois aumentam a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor,   é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono. O recomendado é consumir entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum, salmão, ou peixes anchovados que são ricos em fosfato e ômega 3 e têm acção de manter o potencial zeta (potencial elétrico correto), ao nível de sistema nervoso central;

Hidratos de carbono complexos:  Ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. Uma alimentação pobre em hidratos de carbono, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de hidratos: pães integrais, cereais integrais (trigo, arroz). A recomendação é de 6 a 9 porções diárias;

No caso de chocolates a preferência é pelos mais amargos, ou conjugados com fibras, pois devem ser consumidos em pequenas porções e são uma óptima forma de aumentar a serotonina e a dopamina.

Folhas verdes: Estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface).
Fonte:

A depressão, perturbação comum nos dias de hoje,  tem como sintomas a  falta de energia,   o humor afectado,  a falta de interesse e de vontade de fazer tarefas comuns, além de sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago entre outros.

Segundo o médico e ortomolecular Clement Hajian o nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores é a serotonina, que é capaz de dar ao cérebro a sensação de bem-estar, regulando o nosso humor e também a sensação de "saciedade".

É sabido que alguns alimentos ajudam o organismo a produzir essas substâncias, aumentando o bom humor e combatendo a depressão. Porém, o médico faz uma ressalva. "Apenas a alimentação não é suficiente para combater um quadro depressivo, sendo necessária uma associação de tratamentos". No entanto, a alimentação é um aliado eficaz no tratamento, não devendo ser subestimada.

Alimentos ricos em magnésio, cálcio, vitamina B6 e ácido fólico melhoram significativamente o humor.

Alimentos que melhoram o humor e são excelentes aliados no combate à doença:
Castanha-do-pará, Nozes e Amêndoas: Ricas em selênio e ômega 3, eficazes também como antioxidantes. Reduzem o stress e como consequência melhoram o combate a depressão.  Recomenda-se a ingestão de duas a três unidades de castanha-do-pará ou cinco unidades de nozes ou dez a doze unidades de amêndoas;

Iogurte e Queijos: Auxiliam na eliminação da tensão e sintomas da depressão, além de ser possível reduzir e controlar o nervosismo e a irritação. O iogurte por ser rico em aminoácidos ramificados, fortalece a memória e ajuda para o bom humor, já queijos sabiamente envelhecidos, são ricos em triptofano e fosfato de cálcio e magnésio devidamente balanceados, mantendo o bom funcionamento eléctrico cerebral;

Frutas:  Melancia, abacate, mamão, banana, tangerina e limão são conhecidos como agentes do bom humor. Todas estas frutas são ricas em triptofano, aminoácido que ajuda na produção de serotonina. As frutas agem principalmente na fadiga, no stress e como relaxantes musculares, pela sua composição mineral. Devem ser consumidas diariamente através de três ou cinco porções;


Mel: Este alimento estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Para usufruir dos benefícios, duas colheres de sobremesa, ao dia, são suficientes, de preferência misturados na água;

Ovos: São uma boa fonte de tiamina e a niacina (vitaminas do complexo B), que colaboram com o bom humor.  São  ricos em vitamina E, vitaminas do complexo B, como B6,  precursora de dopamina, já a metionina e a colina, presentes no ovo, ajudam na produção de outros neurotransmissores. É recomendada uma unidade por dia, no máximo;

Carnes magras e peixes: O triptofano e o ômega 3, presentes nestas fontes de proteína, ajudam  na melhoria do humor, pois aumentam a produção de serotonina, que exerce grande influência no estado de humor,   é capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar, criar a sensação de prazer e bem-estar e até induzir e melhorar o sono. O recomendado é consumir entre uma e duas porções por dia, principalmente de peixes como atum, salmão, ou peixes anchovados que são ricos em fosfato e ômega 3 e têm acção de manter o potencial zeta (potencial elétrico correto), ao nível de sistema nervoso central;

Hidratos de carbono complexos:  Ajudam o organismo a absorver triptofano e estimulam a produção do neurotransmissor serotonina, que ajuda a reduzir as sensações de depressão. Uma alimentação pobre em hidratos de carbono, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão. Alimentos fontes de hidratos: pães integrais, cereais integrais (trigo, arroz). A recomendação é de 6 a 9 porções diárias;

No caso de chocolates a preferência é pelos mais amargos, ou conjugados com fibras, pois devem ser consumidos em pequenas porções e são uma óptima forma de aumentar a serotonina e a dopamina.

Folhas verdes: Estudos mostram que uma alimentação com consumo elevado de folato (importante vitamina do complexo B) está associada a menor prevalência de sintomas depressivos. Um dos alimentos ricos em folato são as hortaliças folhosas verde-escuras (espinafre, brócolis, alface).
Fonte: