A Terapia Rogeriana está relacionada com a entrada por parte de terapeuta no universo psicológico do cliente, e consiste em “permitir libertar as capacidades individuais de integração” como salientou Rogers (2004, p: 9). A partir desse princípio Rogers chegou ao pressuposto de base que este tipo de abordagem era mais eficaz uma vez que a pessoa encontrava dentro de si própria a resposta para as suas inquietações. Assim são respeitados e preservados a autonomia e a dignidade da pessoa como um ser único. Desta forma Rogers estabeleceu como colunas basilares da sua proposta de terapia os seguintes elementos:
· Saber ouvir;
· Empatia;
· Congruência.
Numa retrospectiva à abordagem centrada no cliente investigada por ele próprio e por seus colaboradores, Rogers ( apud Wood 1998 p:19) postula que “como o próprio nome indica não é nada mais, nada menos que uma abordagem. É uma postura psicológica, (…) a partir da qual pensamentos ou acções podem emergir e experiências podem ser organizadas”. Para Rogers o modelo da terapia centrada no cliente é uma ferramenta inovadora que traz benefícios tanto para o profissional, como para o cliente pois acompanha o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos.
Uma vez que a autonomia pode ser entendida como a capacidade de dirigir o desenvolvimento próprio, tendo a capacidade de tomar decisões e aceitar as responsabilidades inerentes a isso, onde a autonomia individual e a responsabilidade social se fundem através da prática constante do empowerment, o modelo terapêutico rogeriano é um motor decisivo na protecção e no desenvolvimento do indivíduo como pessoa., e de uma forma muito especial com pessoas idosas pois valoriza o seu potencial como ser capaz.
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