Como a
próprio Rogers (1961, p:19) menciona, ingressou-se na Universidade de Wisconsin
para estudar Agricultura mas logo transferiu o seu curso para o estudo de
Teologia. A sua notoriedade levou-o se ser escolhido como parte dos dez alunos
escolhidos pela World Student Christian Federation
Conference para estar em Pequim durante um período de seis meses. A sua
experiência na viagem levou a colocar em causa os princípios basilares da sua
fé. E como supõem Hipólito (1999, p.15) adquiriu uma “úlcera gastroduodenal,
provavelmente como resultado desde processo de afirmação”.
Após a sua
graduação casou-se com Hellen Elliot e mudou-se para a cidade de Nova Iorque
tornando-se membro do Union Theological
Seminary, uma instituição liberal de renome naquela época nos Estados
Unidos. Enquanto participante do UTS Rogers participou e organizou diversos
seminários que questionavam o verdadeiro motivo de ser um teólogo. Com o passar
do tempo o próprio Rogers começou a ter dúvidas sobre a sua vocação e ingressou
no mundo da psicologia pela Columbia University onde veio a graduar-se em 1931.
Ele iniciou suas actividades como terapeuta na Sociedade Rochester no sector da
Prevenção da Crueldade contra Crianças. Nesta clínica, aprendeu sobre a
teoria e técnicas de terapia de Otto Rank, que tornou-se o trampolim para o
desenvolvimento de sua própria abordagem.
Foi-lhe
oferecido o cargo de professor no estado de Ohio em 1940. Em 1942,
escreveu seu primeiro livro “Counseling and Psychotherapy”. Em 1945, foi convidado a criar
um centro de aconselhamento da Universidade de Chicago. Foi enquanto
trabalhava lá que, em 1951, publicou sua obra principal, Terapia Centrada no
Cliente, onde ele descreve a sua teoria basilar. Relativamente à sua obra, Hipólito
(1999, p:14) salienta que Rogers “publicou mais de 250 artigos, cerca de 20
livros e foram ainda realizados cerca de 12 filmes sobre o seu trabalho,
deixando um elevado número de documentos sonoros e audiovisuais que
exemplificam a sua actividade.
Faleceu em
La Jolla, CA, a 4 de Fevereiro de 1987 na sequência de uma fractura do colo do
fémur. Segundo Hipólito (1999, p:14) “ de acordo com as instruções que deixara,
as máquinas que mantinham artificialmente a sua vida foram desligadas após três
dias de coma”.
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